Fanfic: Muito Amigos!!! (terminada)

Anahí se
desembaraçou de Alfonso e foi para a mesa-de-cabeceira, enquanto ele se
desesperava. Em um minuto estava de volta, na mão não apenas um preservativo,
nem mesmo dois. Mas um punhado deles.

Alfonso sentiu
o corpo estremecer em antecipação, como se assaltado por um terremoto, enquanto
seu cérebro gelava. Quem era aquela mulher? Sua melhor amiga, todinha nua e
trazendo na mão um punhado de preservativos.

Ele gostou daquilo. Estendeu as mãos
para alcançá-la, e sentiu um aperto no coração.

Amava aquela
mulher. Claro que sempre soubera disso. Mas aquele sentimento parecia diferente
agora, mais íntimo, mais satisfatório.

Anahí deslizou
para o seu colo como se pertencesse àquele lugar, como se eles tivessem feito
aquilo dezenas de vezes antes. Alfonso beijou seu ombro, deslizou a língua por
sua pele salgada, enquanto ela colocava o preservativo nele.

Aninhou-se
nela, nos olhos um misto de fogo, ternura e paixão.

- O que foi? -
Anahí perguntou, intrigada, ao terminar a tarefa.

- Nada. Não
foi nada. - Alfonso balançou a cabeça e sorriu.

Será que ela
se dava conta daquilo que estava acontecendo? Que as coisas entre eles tinham
se tomado muito mais do que apenas sexo, e que aquele encontro nada tinha a ver
com hackers ou com sites ou com trabalho?

Dizia respeito
apenas a eles dois, mudando de amigos para amantes, e talvez mais,
eventualmente.

Talvez agora Anahí
não se desse conta desse fato. Mas no final disso, quando estivesse mais
relaxada e satisfeita, ele a faria entender.

Poderia levar
algum tempo para convencê-la disso, mas Alfonso tinha a intenção de ter mais do
que apenas um dia com ela.

Anahí ficou
intrigada. Ele a fitava estranhamente, como se ela tivesse um terceiro mamilo.
Como se estivesse horrorizado e, ainda assim, intrigado diante das
possibilidades.

- Por que você
está me olhando desse jeito? - Ela não esperou a resposta. Na verdade, não
houve nenhuma.

De qualquer modo, não
uma resposta sincera.

Alfonso sorriu.

- Eu a estava
admirando. Você é linda.

De repente, os
braços dele estavam ao redor de Anahí, puxando-a contra si. Ela moldou seu
corpo ao de Alfonso, enquanto com as pernas, o enlaçava pela cintura.

Aquilo a
colocou diretamente contra sua ereção. Anahí não procurou conversar. Ele
poderia olhá-la quanto quisesse, contanto que fizesse isso estando dentro dela.

- Venha aqui.
- Alfonso puxou-a para a frente, com uma das mãos na parte de trás da sua
cabeça. - Sinta seu gosto em mim. - Baixou a cabeça e a beijou profundamente.

O gosto
almiscarado em sua boca era dela, Anahí soube. Do desejo dela por ele. Atirando
a cabeça para atrás, Anahí gemeu baixinho.

- Alfonso, por
favor...

- Por favor o
quê? - Alfonso correu os dedos por seus lábios, e ela pôde sentir ali também o
rico aroma de seu corpo... - Leve o lixo para fora? Acabe com os Três Comandos?
Faça sexo selvagem comigo? Sabe que por você eu faço qualquer coisa.

- Eu quero a
última opção...

Anahí já
começava a perder a paciência. Como ele podia ficar sentado ali, nu como viera
ao mundo, e ainda assim manter o controle? Quanto a ela, bem... Sentia-se
perigosamente perto de uivar.

- A última?
Certo, eu posso fazer isso, sem problema.

- De
preferência, hoje, não no ano que vem.

Anahí então se
ergueu e, com um empurrão descendente e rápido, uniu-se a Alfonso.

Então foi a
vez dele gemer.

Foi seguido
por um grito de Anahí. Alfonso era grande, preenchendo-a toda, cada centímetro,
alcançando o ponto mais profundo do seu ser. Ela apoiou-se no peito largo e
tomou fôlego, acomodando-se melhor, vibrando com a sensação de tê-lo dentro de
si.

Queria tanto
isso, e por tanto tempo...

Alfonso
acariciava suas costas com uma ternura que despertou um desejo inexplicável em Anahí.
Ignorando isso, ela fechou a boca ao redor do pequeno mamilo dele. Alfonso
vibrou de prazer.

- Eu adoro fazer
isso com você - ele disse, a mão deslizando na fenda entre suas nádegas.

Anahí
estremeceu. Agarrou-se aos ombros largos e sentou-se mais um pouco para trás,
esparramando mais as pernas, encorajando-o a se mover.

Alfonso assim
o fez. Desceu as mãos até a cintura estreita e empurrou mais profundamente,
começando a se mover e arrancando pequenos gemidos dela.

Contudo aquilo
não era o bastante para satisfazê-la. Ela queria mais, algo mais, mas não sabia
exatamente o quê.

Ele reduziu o
ritmo de seus movimentos, incitando-a a assumir o comando das ações. Dobrando
os joelhos, Anahí ergueu o corpo e, em seguida, afundou. Suor começou a gotejar
entre seus seios devido ao esforço e ao prazer. Atirou a cabeça para trás, para
afastar o cabelo do rosto.

- Por que você
parou, Alfonso? Algum problema? - Ela se sentia erótica e livre, como se não
tivesse nada melhor a fazer do que sentar em Alfonso e fazer amor com ele o dia
inteiro.

Era tão bom,
tão gratificante que Anahí com facilidade cederia à tentação de fazer exatamente
isso, todos os dias de sua vida. Mas eles poderiam falar a respeito depois.
Naquele momento, havia apenas ela e Alfonso, e aquele sentimento maravilhoso
que pulsava e vibrava através de cada pedacinho de seu sensibilizado corpo. Só
havia o agora.

E agora ela
pretendia desfrutar intensamente cada segundo com ele.

- Não, nenhum
problema. Eu só queria vê-la trabalhar um pouquinho - disse Alfonso, tomando
fôlego.

Ele a apertava
tão fortemente que Anahí sabia com certeza que no dia seguinte amanheceria cheia
de hematomas. Mas não se importava. Queria as marcas dele espalhadas pelo
corpo, como uma prova do seu desejo desesperado por ela.

Anahí abaixou
a cabeça, dessa vez roubando uma olhada, observando a si mesma afundar no corpo
de Alfonso, levando-o com ela, cobrindo sua pele com a sua.

- Oh... - Anahí
gemeu.

- Gostou do
que viu?

- Sim, gostei.
Muito.

- Daqui de
onde estou, também parece bom. - Ele estremeceu, os olhos fixos abaixo da
cintura dela. - Tão bom que eu já estou chegando...

Uma grande
sensação de triunfo a inundou, pegando-a de surpresa. Nunca antes conduzira um
homem ao orgasmo. Mas é que nunca estivera sobre Alfonso.

Anahí queria
isso, queria aquele momento de intensa liberdade com um homem em quem confiava
e com quem se importava mais do que com qualquer outro.

Um homem que a
enchia de prazer, um prazer intenso, como nenhum outro lhe proporcionara.
Enlaçou as pernas ao redor da cintura dele, querendo senti-lo inteiro dentro de
si.

Num movimento
instintivo, carregado de sensualidade animal, ela começou a mover os quadris.

Querem mais?

besos e comentem ok!!!