Fanfic: Muito Amigos!!! (terminada)

Transtornado, Alfonso
sentia-se como um rapazinho virgem, pela primeira vez provando das delícias do
corpo de uma mulher. Jamais vivenciara algo semelhante antes, jamais se sentira
tão livre para soltar as rédeas da paixão e do desejo.

Juntos,
alcançaram o clímax, e foi como se estivessem no meio de uma explosão de
estrelas.

Ofegante,
exausto, saciado, Alfonso virou de costas e trouxe Anahí consigo, não querendo
romper o elo que os unia.

Aquele era um
momento de grande emoção, e aquela mulher, sua melhor amiga, era a responsável.
Não importava quantas vezes repetissem aquele ato, pois a alegria, o prazer...
o amor que sentia por ela jamais diminuiria.

Anahí abriu os
olhos e tomou a fechá-los. As emoções causaram um verdadeiro rebuliço dentro
dela. Fazer amor com Alfonso lhe deu um prazer indescritível, uma sensação de
plenitude tão clara e pura que chegava a lhe causar melancolia.

Com uma
surpreendente clareza, Anahí se deu conta de que sempre que fazia amor, ela
escondia algo de si mesma. Uma reserva emocional. Uma parte que era só sua, e
que ela se recusava a partilhar com quem quer que fosse. Era como se estivesse
apenas participando, sem nenhum comprometimento.

Mas com Alfonso
foi diferente. Com ele não se tratou de uma decisão consciente, apenas
aconteceu. Anahí se entregou sem reservas, de corpo e alma, e em retomo
experimentou uma satisfação jamais encontrada.

- Ótimo -
disse ela, sentindo os primeiros tremores do clímax vibrando através de Alfonso.
- Acho que chegarei junto com você.

Anahí, então,
não pôde mais falar. Sua cabeça arqueou para atrás e suas mãos agarraram os
ombros dele. Alfonso estava bem fundo dentro dela, e seus tremores, seus corpos
pulsantes misturados alimentavam um ao outro.

Deixou escapar
da boca um som que nunca ouvira antes, uma lamúria estranha que lembrou as
sirenes de alarme avisando da chegada de um tornado. Então, enquanto os
tremores e as palpitações retrocediam, ela desabou sobre Alfonso e riu
suavemente, pasma consigo mesma, com seus pensamentos, com seu corpo... e com Alfonso.

Sentia-se
fabulosa. Não era de admirar que Anahí almejasse Alfonso por meses. Seu corpo,
por instinto, devia saber que ele seria incrível.

Alfonso
beijou-a no rosto suado.

- Você está
rindo de mim? - perguntou ele. - Eu não creio que o meu desempenho mereça isso.

Continuava
firmemente dentro dela, os seios colados ao seu peito largo. Alfonso tinha os
lábios a centímetros dos de Anahí.

- Não estou
rindo de você. É que foi tão bom que me fez sorrir de satisfação.

O beijo que
ele lhe deu em seguida foi profundo e possessivo.

- Que bom que
gostou. Quer um pouco mais?

Havia mais?
Ela tremeu em antecipação.

- Você tem
certeza? - Sentiu-se compelida a dizer. - Talvez devêssemos dar um tempo.

- Por quê? Que
vantagem levaríamos fazendo isso?

- Bem, você
sabe, normalmente não é o que amigos fazem...

Era melhor
manter a boca fechada, antes que dissesse mais um absurdo. Anahí mordeu o
lábio.

Alfonso ergueu
o corpo, balançando a cabeça enquanto se afastava. Ela suspirou, lamentando a perda,
física e emocional. Não estava segura do que era pior. Suspirou, aborrecida
consigo própria.

Alfonso tinha
tirado o preservativo e colocava um novo. Sem preâmbulos, se acomodou atrás de Anahí.

- Gosta disso?
- perguntou.

- Oh... sim. -
Ela ainda estava molhada e dolorida, e a investida dele a fez esquecer os
pensamentos sobre o presente e sobre um futuro incerto. Tê-lo dentro de si era
fabuloso.

Alfonso dobrou
os joelhos e passou os braços em torno dela. Com movimento rápido, ele se
ergueu, seus corpos ainda unidos.

- Nada de chão
desta vez - disse.

Eles poderiam
fazer aquilo sobre cacos de vidros que Anahí não se importaria.

- De pé? -
perguntou ela.

- Sim, que
tal? - Alfonso empurrou-se lentamente para dentro de Anahí.

Ela teve uma
súbita idéia de que aquilo daria uma
bela fotografia.

- Nós... nós
temos todas as fotos de que precisamos? Você sabe... para o site dos hackers.site, mas acho que... - Pare
de dizer bobagens! Anahí reprovou-se. Não que eu queria fotografias nossas no