Fanfic: Muito Amigos!!! (terminada)

- Toda e
qualquer fotografia que tirarmos será para o nosso exclusivo prazer, meu anjo.
- Ela estremeceu quando ele lhe beijou a pele suave, e um calor ardente
subiu-lhe pelo corpo, na antecipação do que ainda estava por vir. - Além disso,
tirar fotografias suas para o site foi só um estratagema que eu usei
para vê-la nua.

Anahí
suspeitava disso, mas descobriu que a atitude dele não tinha a menor
importância.

- Seu
safado... E eu aqui querendo ver meus seios on-line.

Alfonso gemeu.

- Bem, se você
insiste, poderemos dar um jeito nisso.

Na ponta dos
pés, ela agarrou-se aos ombros largos.

- Minha nossa,
isso é muito bom!

- Sabe de uma
coisa? Aqueles hackers idiotas deixaram de ser uma preocupação.

O estranho era
que também para Anahí eles deixaram de ser. O site do bufê deixara de
ser importante. A vingança também. Somente o fato de estar com Alfonso
importava, e aquela sensação de que nada era mais certo do que estar com ele,
nua, e enchendo um ao outro de prazer.

Alfonso ainda
se movia dentro dela, com investidas lentas e constantes, os olhos dele
prendendo os seus. Anahí piscou uma vez, umedeceu os lábios, e Alfonso
continuava fitando-a, os olhos cor de mel, indecifráveis.

Por fim ele
disse:

- Será que eu
estou sonhando? Isto seria uma alucinação? Qualquer reserva ainda enterrada
profundamente dentro de Anahí desapareceu diante do som maravilhado da voz
dele. Alfonso parecia tão atônito e desnorteado quanto ela estava.

- Por que está
dizendo isso?

- Porque não
consigo acreditar em uma sorte tão grande. Ter você como amiga e como amante.

Comovida, Anahí
não soube o que dizer, e a miríade de emoções que a tomavam de assalto a
deixava ainda mais confusa. Mas poderia lhe mostrar como se sentia. Gemeu e
agarrou-se às costas dele, demonstrando sua aprovação.

Alfonso
explorava as linhas suaves e as curvas do corpo de Anahí com lábios e mãos,
sentindo-a prender a respiração a cada toque e gemer baixinho quando o prazer
se tomava intenso demais.

A potente
masculinidade dele excitava-a e, ao mesmo tempo, enfraquecia seus sentidos. Ela
podia, com aquele homem, encontrar o verdadeiro sentido da vida, do amor,
pensava, enquanto um ritmo crescente de sensações explodia dentro de si.

Uma coisa era
certa: Anahí não se preocupava mais com os malditos hackers.

Então, sem
qualquer aviso, Alfonso parou de se mover.

- Por que você
parou? -Empurrou-se contra ele, soltando um leve gemido quando Alfonso afundou
mais profundamente nela.

Ele riu
suavemente.

- Só para
arreliar com você.

E estava
funcionando.

Alfonso
retomou o ritmo frenético, mais rápido agora, erguendo as costas dela e tirando
o ar de seus pulmões.

- Eu amo você,
Anahí.

Um grito
escapou de sua boca quando o orgasmo cresceu dentro dela, a paixão se
misturando com a confusão enquanto seus corpos suados vibravam juntos.

- Alfonso... -
Anahí queria acreditar. Ele a amava. Não havia nada no mundo que ela almejasse
mais.

Mas não era
tão simples. Talvez, porém, pudesse ser.

- Você me ama?
- Alfonso sussurrou em seu ouvido, seu hálito quente transtornando-a.

Não havia como
mentir, nenhum lugar onde se esconder, não com ele abraçando-a e seu corpo
fazendo-a delirar.

- Sim, eu
também te amo.

Alfonso nada
disse, sua resposta foi capturar-lhe a boca em um beijo ardente e passional, e
de posse total.

Estava feito. Anahí
revelara a verdade, expusera a si mesma à dor da perda, se aquilo entre eles
não desse certo. Mas aqueles pensamentos foram empurrados resolutamente para um
canto obscuro de sua mente, enquanto ela saboreava Alfonso, escorregava a
língua para dentro de sua boca e passava os braços ao redor de seu pescoço.

Se estivesse
cometendo um erro, e mais tarde se arrependesse, Anahí pretendia desfrutar Alfonso
enquanto pudesse.

Ele gemeu
baixinho.

- Venha.
Deixe-me sentir você.

Ela assim o
fez.