Fanfics Brasil - Muito Amigos!!! (terminada)

Fanfic: Muito Amigos!!! (terminada)


Capítulo: 25? Capítulo

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O comentário
dele, feito em tom brincalhão, deu-lhe uma pausa momentânea antes que Anahí
mentalmente se sacudisse. Não, ela precisava ir embora. Devia ter ido havia
meia hora.


- Desculpe,
mas não posso ficar. Tenho um evento para atender em menos de uma hora. Preciso
ainda passar em casa para trocar de roupa e dirigir até lá.


Alfonso passou
a mão pelo peito, pensativamente.


Anahí ficou
tentada a atirar-lhe uma camisa, porque assim ela não corria o risco de
fraquejar e ceder a ele. E onde diabo estava a calça dela?


- Tudo bem. Eu
entendo. Mas você voltará para cá esta noite, certo? Logo depois de encerrar o
trabalho. E traga o que achar necessário para passar a noite. - Ele sorriu
sedutoramente. - Estarei a sua espera.


Anahí quis
dizer "está certo". Mas tinha uma forte suspeita de que, se voltasse,
acabaria se arrependendo. Sem amigo e de coração partido. Melhor partir agora
e, quando retomasse, fingiria que eles nunca tinham ficado nus juntos.


Agarrou-se
firmemente ao lençol que a cobria e engoliu em seco.


- Eu prefiro
ir diretamente para casa. Estou muito cansada, e ainda terei de enfrentar umas
três ou quatro horas de um trabalho que não é nada fácil.


Cansada de
fingir que não o amava.


- Você está
cansada. E daí? Prometo deixá-la dormir até tarde. Pela manhã.


A voz de Alfonso
era persuasiva e sedutora. Anahí lutou contra o desejo de fitá-lo. Frenética,
olhou ao redor do quarto, então soltou um gritinho de triunfo quando avistou
sua calça Capri no chão, escondida atrás da porta entreaberta do armário.


- Não. Esta
noite não. - Ou qualquer outra noite, se pretendia manter a sanidade.


O tom de
brincadeira abandonou a voz de Alfonso.


- Você sabe bem
que nós precisamos conversar, Anahí.


- Não há o que
conversar. - Ela se aproximou do armário. - Nós tivemos um dia divertido, mas
agora terminou. Fim da história.


Não. No que
dizia respeito a Alfonso, aquele não era o fim da história. Ele a observou caminhar
pelo quarto, com o cabelo despenteado, com o corpo meio enrolado no lençol, e a
achou linda como nunca.


Ela realmente
considerava o que eles tinham compartilhado nada além de um dia divertido?
Droga, aquilo machucou. Mas Anahí era uma mulher ocupada, e Alfonso sabia que
não era de sair muito com ninguém. Talvez, para ela, ele fora nada mais do que
uma diversão sexual. Uma enorme bola de aliviar tensão.


Anahí se
agachou com cuidado, prendendo o lençol firmemente contra o corpo, para pegar a
calça do chão. Alfonso sentiu um doloroso aperto no peito.


- Anahí.


- O que foi? -
Ela agora pulava em um pé só, ao tentar entrar na calça, ainda mantendo o
lençol embrulhado ao redor do corpo.


O desespero
cresceu dentro dele.


- Mas que
droga, Anahí! Por que tanto empenho com esse maldito lençol? Você vai acabar
caindo e se machucando. - Ela agia como se ele não tivesse visto cada
centímetro do seu corpo. E provado.


- Estou bem. -
Anahí continuou caminhando com um pé só.


Alfonso se
levantou e se aproximou dela. Segurou-a pelos braços para evitar que ela
acabasse caindo e quebrasse o nariz no chão.


- Não, você
não pode estar bem. Por que está fugindo de mim e agindo como se não quisesse
que eu visse um só relance do seu traseiro?


Ela afastou o
cabelo dos olhos e deixou de lutar com a calça Capri.


- Porque agora
nós precisamos voltar a ser amigos, apenas amigos; e isso não é o que amigos
fazem.


- Ah, sei.
Amigos não mostram partes do corpo a amigos, não é?


- Exatamente -
disse Anahí, puxando a calça para cima.


- E se eu quiser
ser mais do que seu amigo? E se eu quiser ser seu marido? - Ele começou a
acariciar os braços dela com os polegares e inclinou a cabeça para beijar seu
ombro morno.


O corpo de Anahí
enrijeceu.


- Pare com
isso. Você não pode querer mudar as regras de jogo agora. Se nós insistirmos em
fazer sexo, então o que acontecerá quando a luxúria deixar de existir? Sim,
porque isso que sentimos agora vai acabar, e eu não quero perdê-lo, Alfonso.


Se era isso que a preocupava, então,
afinal de contas, talvez houvesse uma esperança para ele.


Alfonso
mordiscou sua orelha, notando o modo como a respiração dela acelerou.


- Você me ama,
Anahí?


Ela suspirou
profundamente.


- Nós já
falamos sobre isso. Sim, eu o amo. Mas existe amor e amor.


- Bem, que
seja. Você me ama, Anahí?


Dedos firmes
tentaram empurrar seu peito, mas ele se manteve firme perto dela.


- Eu preciso
ir.


- Responda, Anahí.
Prometo que em seguida a deixarei ir.


Ela girou os
olhos.


- Se é apenas
isso, então, eu te amo.


Aquilo estava
prometendo. Ele a beijou demoradamente no pescoço e sentiu-a ofegar.


Alfonso a
queria, e a queria agora. Anahí era a mulher certa para ele, e Alfonso queria
passar o resto da vida com ela, amando-a.


- Vamos nos
casar, Anahí?


Ela o fitou
com ar indagador.


- E por que
iríamos querer casar um com o outro? - Tentava manter uma entonação neutra,
como se estivessem discutindo o clima, e não o futuro deles juntos.


O natural bom
humor de Alfonso deu lugar à frustração.


- Raciocine, Anahí.
Nós gostamos um do outro, nos damos bem... - Ele se aproximou mais. - E você
tem de admitir que o sexo que fazemos é sensacional.


Até mesmo em
um momento tenso como aquele, Alfonso a reduzia a uma vela derretida com um
simples olhar.


- Não se pode
casar com uma pessoa só porque o sexo é sensacional.


- E o que
acontecerá entre nós, Anahí? Pare e pense nisso. Seu próximo namorado poderá
não ser tão tolerante em relação à nossa amizade... sobretudo depois do dia de
hoje. Confesso que, no lugar dele, eu não seria.


- Então quer
se casar comigo por achar que o meu próximo namorado, ou meu marido, fará
objeção à nossa amizade porque já fomos amantes?


- Evidente.
Você é muito importante para mim.


Em nenhum
momento ao longo da conversa Alfonso mencionara seriamente a palavra amor, ou o
fato de estar apaixonado.


- Ah, sei...
Está tentando proteger seus interesses.


A idéia  de ele querer se casar com ela só por casar
era alarmante.


- Anahí,
admita que é um bom plano. Nós entendemos um ao outro, gostamos um do outro.
Por que não funcionaria?


- Será que
você faz idéia  de quanto a sua amizade é importante para mim,
Alfonso? Sabe quanto é importante? - As lágrimas ardiam em seus olhos. A
confusão e a frustração a transtornavam.


- Sei, e essa
é mais uma razão para nos casarmos.


- Mais uma
razão para não fazermos isso. Um mau casamento nos destruiria, e você é querido
demais para que eu permita que corramos o risco.


Sua ligação
com Alfonso havia sido a única que Anahí aceitara após ter deixado sua cidade
natal, e agora, imaginar perdendo-o era intolerável.


- Por que está
achando que o nosso seria um mau casamento?


- Casamento é um compromisso para uma vida inteira. Você mesmo confessou que
gosta de variar. Não ficarei sentada esperando até que você decida amadurecer e
se tornar um homem sério.


- Isso não é
justo. Agora é diferente. Somos amigos há quanto tempo? Você não considera isso
um compromisso para sempre?


- Amizade é
uma coisa, casamento é outra.


Anahí não
queria magoá-lo, mas sempre foram honestos um com o outro. Ela se sentia presa
em uma armadilha, sufocada.


- Ouça seu
coração, Anahí. As mudanças podem ser boas.


- É por isso
que jamais dará certo entre nós. Você não pode viver sem mudanças, Alfonso. É
viciado nelas. Como será quando se cansar de mim como esposa? Quando o sexo
deixar de ser sensacional? Acha que depois disso tomaremos a ser amigos?


- Mas não é
mais ou menos o que está acontecendo agora? Não vejo nenhuma diferença.


- A diferença
está no nível de comprometimento. É muito mais complicado ser marido do que ser
amigo.


Alfonso deixou
cair os braços.


- Está dizendo
que não confia em mim emocionalmente? - Aquilo o machucou. - Nunca se queixou
disso antes, quando eu era apenas amigo. E como amante, me pareceu bastante
satisfatório. No entanto acredita que não dá para confiar em mim como marido.
Obrigado, Anahí.


- Pense nas
várias mulheres que passaram pela sua vida.


- Ora, Anahí,
há muitos peixes no mar, e eu gosto de pescar.


 


 


galera, chegamos mas ao final de uma web..


proximo capitulos já é o final, e ja tou preparando uma nova web super emocionante a todos vcs, besos e até lá.


ah e comentem!!!


 



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Autor(a): annytha

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Aquilo soou pouco convincente, até mesmo para os seus próprios ouvidos. Ele, de fato, tivera muitas namoradas, e Anahí sabia de cada uma delas. - Mas eu nunca pedi nenhuma mulher em casamento. Nunca me senti desse modo em relação a ninguém. E jamais me sentirei. Você é a única que eu quero, Anahí. C ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 432



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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:59

    Ammmmeiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Muiiiiito fofiiiiis!!!!!

  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:56

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    Muiiiiito fofiiiiis!!!!!

  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:53

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:49

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:46

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:42

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:39

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:36

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:33

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:30

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