Fanfic: Muito Amigos!!! (terminada)

Aquilo soou
pouco convincente, até mesmo para os seus próprios ouvidos. Ele, de fato,
tivera muitas namoradas, e Anahí sabia de cada uma delas.

- Mas eu nunca
pedi nenhuma mulher em casamento. Nunca me senti desse modo em relação a
ninguém. E jamais me sentirei. Você é a única que eu quero, Anahí. Case-se
comigo.

- Não me
tente, Alfonso. Isso entre nós supostamente era para ser apenas sexo, para
acabar de vez com esse feitiço dos nossos sistema, lembra?

O coração de Anahí
batia em ritmo alucinante. Ele não podia estar falando sério, não pretendia se
casar com ela... Mas se aquilo fosse verdade, ela ficaria realmente excitada. Anahí
não podia continuar se enganando, fingindo que apenas o desejava, que desejava
apenas o corpo dele. Queria tudo.

Inclusive seu
coração.

Alfonso
sussurrou em seu ouvido:

- Isso que
aconteceu aqui, o dia inteiro, foi amor, não apenas sexo... Ainda não se deu
conta disso?

Oh, droga! Aquilo, de fato, era muito
romântico. Os joelhos de Anahí fraquejaram, ela afrouxou o aperto no lençol, e
sua calça Capri escorregou para os tornozelos.

Alfonso
beijou-a nos olhos, as mãos em concha segurando ambos os lados de seu rosto.

- Case-se
comigo - sussurrou ele.

E quem era ela
para dizer que não?

- Sim. Sim,
sim e sim!

Saltando para
os braços fortes, Anahí quase caiu no chão, quando o lençol enroscou em suas
pernas. Alfonso a segurou e lhe sorriu.

- Estou muito
feliz por você ter aceitado. Porque eu não sei o que faria se dissesse que não.

Ela riu,
sentindo-se zonza de tanta felicidade. Tentou dar um passo atrás, mas seu corpo
não queria. Nem Alfonso. Ele continuava segurando-a com força.

- Agora me
deixe ir. Eu preciso ir!

Alfonso a beijou
em cheio na boca, um beijo profundo, possessivo que a deixou extasiada de
prazer. Oh, sim. Acordar para isso todos os dias seria um sonho que se tomou
realidade.

- Então vamos
esclarecer de vez uma coisa. Isso é um sim? Você se casará comigo?

- Sim. -
Passar todos os dias junto com a sua pessoa favorita era o sonho de qualquer
ser humano. Ela não poderia querer mais.

Alfonso a
abraçou, forte o bastante para deixá-la sem ar.

- Agora, diga
que você me ama e que aceita se casar comigo, e eu a deixarei ir.

- Sim, eu te
amo, e sim, eu aceito...

- Treine
bastante para dizer essas palavras, Pimentinha, porque logo vai precisar
repeti-las no altar. - Ele sorriu.

Um calafrio
percorreu-a. Quando Anahí vira aquele Cupido entre suas pernas, não podia
imaginar que o resultado seria esse.

- Ei, eu
esqueci de lhe dizer: os Três Comandos me enviaram um e-mail com um
pedido de desculpa.

- É mesmo? - Alfonso
se aproximou do computador, usando nada além de um sorriso.

- Sim, é
verdade - disse ela.

Ele começou a
clicar no computador.

- Bem, nós
precisamos responder ao e-mail deles.

- Não quero
mais invadir aquele site, Alfonso, enviando-lhes um e-mail tolo.
Vamos esquecer tudo isso. - Sua consciência não permitiria que ela lhes desse o
troco, e Anahí não tinha a menor intenção de iniciar uma guerra on-line com os Três Comandos. Além disso, não queria que ninguém, exceto Alfonso, visse
as fotografias que ele havia tirado dela com os seios à mostra.

Alfonso olhou
para trás, em sua direção, afastando o cabelo claro dos olhos.

- De qualquer modo, eu não pretendia
enviar-lhes um e-mail tolo, e sim um de agradecimento. Afinal de contas,
eles são meio responsáveis por nós termos acabado juntos.

Anahí se
desvencilhou do lençol e foi para junto dele. Abraçou-o por trás, passando os
braços ao redor de seu peito. Beijou-o no ombro.

- Eu preciso
ir...

- Promete que
voltará à noite? - Alfonso abandonou o computador e se levantou.

- Prometo. -
Assim que a última fatia de torta de framboesa fosse servida, ela pretendia
deixar o local e vir diretamente para os braços dele.

Alfonso girou
o corpo, e Anahí se viu sendo puxada. Antes que pudesse piscar, teve a blusa
arrancada pela cabeça e abandonada na escrivaninha, sobre o teclado do
computador.

- Quando é
mesmo que você disse que precisava ir embora.

Ela riu.

- Eu já
precisava ter ido há meia hora - respondeu, e gemeu baixinho quando as mãos
calorosas deslizaram por entre suas coxas.

- Não se
preocupe, você não se atrasará muito mais. Serei rápido.

Anahí tentou
encontrar força para dizer que não.

- Como,
rápido? - perguntou, praticamente sem fôlego.

- Bem, apenas
o tempo suficiente para fazer uma rápida imitação daquele Cupido safado.

Todo tipo de
analogia pervertida envolvendo Cupido e suas flechas invadiram a mente de Anahí.
Em seguida ela riu.

E seja o que
for que Alfonso sussurrou em seu ouvido, devia ser muito mais divertido. Porém
o som de sua alegre risada foi engolido por um beijo quente e sensual.

Fim

gracias mais uma vez por terem me acompanhado nessa web, e como promessa é promessa não percam os primeiros capitulos de Sopro de Esperança. vão adora garanto.