Fanfic: Muito Amigos!!! (terminada)

capitulos dedicados a minha leitoras kikaherrera que precisamente urgente ser confortada, e não posso esquecer todas as outras que estão comentando muito, muito e muitos. besos a todos

E estava
funcionando. Ela se sentia tão confortada que seus ossos pareciam se dissolver
como Alka-Seltzer em um copo de água. Paralisada, ficou olhando para aquele
rosto de feições bonitas, os lábios tentadores, os olhos encobertos pelas
pálpebras semicerradas, atesta larga emoldurada pelos cabelos castanhos.

Envolvendo-a
nos braços, ele a beijou na testa, nos olhos, nas faces, no queixo e no
pescoço. Anahí permaneceu parada, prendendo o fôlego, lutando contra um turbilhão
de emoções nas quais se misturavam medo e incerteza.

Quando os
lábios de Alfonso finalmente encontraram os seus, toda a tensão desapareceu.
Erguendo os braços para envolvê-lo, ela não foi capaz de resistir e entregou-se
ao beijo, dominada por uma emoção que não acreditava mais ser capaz de sentir.

Segurando-a
com firmeza pela cintura, Alfonso a trouxe de encontro ao próprio corpo, ao
mesmo tempo em que, com a boca ávida, continuava a beijá-la.

Ela já a
beijara no passado, e Anahí estava certa de que dessa vez não seria diferente.
Um leve roçar de lábios seguido de um "olá", de um adeus, um beijo em cheio na
boca quando ela se formara na faculdade. Abraços quando sua avó morrera... Nada
surpreendente... Nada de espantar. Exceto aquele beijo que ela arrancara dele
na praia.

Exceto que,
agora, a língua de Alfonso estava dentro de sua boca!

O beijo
começara como sempre, mas aos poucos foi se tornado mais doce, profundo, mais
exigente. Mais molhado. Um beijo que exigia bocas abertas, mãos agarrando e
respiração rápida.

Lenta e
firmemente, Alfonso imergira a língua em sua boca e provara seu sabor, enquanto
Anahí, agarrada a ele, sentia-se aturdida demais para fazer outra coisa além de
apoiar-se nele, sem forças.

Aquela era a
última coisa no Universo que Anahí esperava que Alfonso fizesse, e embora a
sensação fosse eletrizante, ela hesitou.

As mãos
másculas estavam em seu cabelo, e ele inclinou a cabeça para ganhar um melhor
acesso a Anahí. Ela desejou saber por um instante se era daquela forma que Alfonso
costumava confortar todas as suas amigas.

Então lembrou
a si mesma que ela era sua única amiga. Na verdade, não lhe interessava saber
por que motivo ele a beijava, apenas que seu beijo era delicioso.

Sua mãe
costumava dizer que a cavalo dado não se olham os dentes. Anahí nunca soubera o
que exatamente aquilo significava, mas achou que, naquele caso, lhe dava
permissão de entregar-se ao beijo de Alfonso.

Sendo assim,
passou os braços ao redor do seu pescoço e o beijou de volta, apaixonadamente.

A preocupação
com seu serviço de bufê desapareceu como por encanto, sendo substituída pro uma
forte, ardente, tensão sexual que atingiu o centro de seu corpo.

- Eu tive uma
idéia- Alfonso murmurou contra sua boca.

Anahí também
teve uma, uma que não envolvia roupa alguma: os dois fazendo amor no chão da
cozinha.

Estremeceu
quando ele respirou junto ao seu ouvido, antecipando a proposta sugestiva que
lhe faria. Uma confissão de desejo profundo, uma demanda, que ela fizesse amor
com ele. Uma persuasão sensual, talvez alegando ser Anahí sua melhor amiga, e
que poderia ser muito mais...

Alfonso então
disse:

- Vamos bancar
os hackers nós dois.

Bancar os hackers? Como assim? Será que esse era o
termo que os internautas usavam quando queriam se referir a fazer sexo?

Anahí achou
que não tinha nada a ver. Quer fazer hack comigo? Ninguém faz hack tão bem
quanto você... Que tolice!

- Como assim,
bancar os hackers? - Ela indagou e
reclinou-se nos braços fortes.

Como resposta,
Alfonso beijou-lhe suavemente os lábios e depois o pescoço.

- Vingança.
Estou falando de vingança. Vamos nos vingar dos Três Comandos. Pretendo
fazê-los provar do próprio veneno.

Vingança?
Veneno? Mas não era esse tipo de coisa que ele supostamente deveria dizer. Se
ela tivesse tempo, escreveria um manual sobre coisas que um homem jamais
deveria dizer enquanto beijava e acariciava uma mulher antes de fazerem amor.
Em seguida à menção de uma antiga namorada ou da mudança na orientação sexual,
vingança estaria no topo da lista.

- Vingança?

Anahí tentou
se afastar. Alfonso era mesmo estranho, com E maiúsculo. Minha nossa, mas de
qualquer modo, o que ela estava fazendo? Tentando fazer amor com ele, era o que
ela fazia. E continuava tentando, apesar do fator de enorme potencial de
desastre.

Mas aquela força
primitiva que os atraía, sem nada levar em conta, era esmagadora, e para a qual
nenhum deles encontrava explicação.

Estremeceu em
seus braços, tomando fôlego enquanto Alfonso se inclinava para alcançar seu
pescoço, beijando, mordiscando, atormentando-a.

Anahí jogou a
cabeça para trás, estremecendo de prazer, completamente entregue  à deliciosa emoção que experimentava. Alfonso
não parecia lutar contra essa mudança surpreendente e confusa no relacionamento
deles. Na realidade, agia como se ter as mãos em suas nádegas fosse a coisa
mais natural do mundo.

Com os braços
rodeando a nuca dele, Anahí não deteve a mão atrevida que passeava por seu
corpo. Enquanto a beijava repetidas vezes no pescoço, Alfonso a acariciava por
baixo da blusa, percorrendo cada centímetro quadrado de suas costas.
Finalmente, passou para a frente e deteve-se com a mão cobrindo um dos seios,
apertando de leve o mamilo entre os dedos. Deteve-se mais uma vez, como se
aguardasse permissão para ir em frente.

- Oh! - ela
gemeu, atirando a cabeça para trás, dando permissão, convidando-o a continuar.

- Gosta disso,
Anahí? - murmurou ele, com os lábios colados em seu ouvido. - É isso que você
quer?

Sem esperar
pela resposta, Alfonso abaixou a cabeça para deslizar a boca úmida e quente por
seu peito e chegar ao abdômen. Puxou sua blusa para baixo, expondo-lhe os seios
cobertos pelo sutiã e abocanhando um dos mamilos.

Anahí mais uma
vez foi invadida por uma sensação deliciosa de prazer, e sua maior vontade era
continuar exatamente como estava, deliciando-se enquanto os lábios úmidos se
moviam por seu corpo.

- Alfonso? -
perguntou num gemido, incapaz de saber se estava vivendo um sonho ou realidade.

- Estou aqui, Anahí
- sua voz suave sussurrou.

- Oh, Alfonso,
isso é delicioso e me faz sentir tão bem... - disse ela, com sinceridade. As
carícias íntimas dele a faziam se sentir ardente, úmida e desejosa.

Alfonso
parecia experimentar sentimentos semelhantes. Anahí podia sentir a rigidez de
seu corpo investir contra o seu com uma urgência desesperada que a assustou.
Desceu a mão até a cintura dele e o ajudou.

Isso pode não ser certo, mas com certeza é
muito bom.

Alfonso gemeu, um gemido gutural, quase de dor, que
lhe deu uma enorme satisfação. Suspirando, Anahí passou uma das pernas ao redor
dele e apertou. Podia ouvir sua respiração crescer, ficar mais rápida, quando Alfonso
investiu com um ritmo alucinante, os gemidos sendo abafados contra o pescoço
dela, onde ele enterrara o rosto. Entre os dois, não havia nenhum pensamento,
além das palpitantes carícias íntimas que trocavam