Fanfics Brasil - Muito Amigos!!! (terminada)

Fanfic: Muito Amigos!!! (terminada)


Capítulo: 9? Capítulo

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- Fiz o quê?


- Me beijou e
tudo mais - Anahí sussurrou, enquanto seu rosto ficava cor-de-rosa.


- Eu já disse.
Estava tentando confortá-la. - Alfonso sorriu lentamente, enquanto assistia aos
olhos dela se arregalarem e seu queixo cair. De repente, se sentiu muito bem
quanto às suas opções com Anahí. - ajudou?


Ela fez que
sim com a cabeça, obviamente aturdida com a sagacidade de Alfonso. Então, ele
estava tentando confortá-la. Garoto esperto.


Alfonso ficou
pensativo. Já podia mudar para o segundo round.
Agora que seu disfarce de amigo fora destruído, ele poderia tentar tirar uma
vantagem da situação. Deu um passo adiante, ansioso para tocá-la outra vez.


- Devo
confortá-la mais um pouco?


Anahí balançou
a cabeça de um lado para outro, negando. Aquela reação não era com sinal.
Talvez ela estivesse com medo, medo que ele tornasse a tocá-la.


- Não,
obrigada... Preciso voltar ao trabalho. Agora. - Anahí torceu o brinco na
orelha, evitando o olhar de Alfonso.


Ele suspirou.
Ela queria matá-lo, só podia ser isso. Durante cinco longos anos, Alfonso
conseguira manter as emoções contidas, e em apenas uma manhã, totalmente
descontrolado, ele a assaltara como um lunático faminto por sexo. O que não
estava muito distante da verdade.


- Sinto muito
se a incomodei ou qualquer coisa; mas eu estava apenas querendo ajudar. Queria
que você se sentisse melhor. - Gemeu em pensamento. Droga! Aquilo soou
terrivelmente falso.


Anahí piscou.


- Oh, tudo
bem... eu me senti muito melhor. Obrigada. - Após dizer isso, ela se virou e
deixou a cozinha, rumo à porta da frente.


- Anahí, me dê
apenas duas horas e prometo que deixarei o seu site como era antes.


Ela tornou a
assentir, sem se voltar para fitá-lo.


- Obrigada....
ficarei eternamente grata.


- Não precisa
agradecer... Sabe que eu faria qualquer coisa por você - disse ele, e manteve
silêncio, em agonia, tentando formular uma desculpa melhor da que dera. Não
sobreviveria se perdesse a amizade de Anahí. Ela significava muito para ele.


Antes de
cruzar a soleira da porta, Anahí esfregou as palmas das mãos nas laterais da
calça marrom e virou-se. Abriu a boca, então a fechou, provavelmente  só para torturá-lo.


- Aquilo que
você disse sobre querer se vingar dos hackers...
Estava falando sério? - por fim perguntou.


No momento,
aquela história de vingança parecera a Alfonso uma diversão, uma brincadeira,
uma coisa amigável para se fazer junto. Mas isso tinha sido antes de ele ter
avançado o sinal com ela e colocado tudo a perder.


- Tenho um
amigo que sabe quem são os integrantes dos Três Comandos. Prometeu que me
enviaria um e-mail passando algumas
informações sobre o bando. Pensei que talvez nós pudéssemos dar o troco, fazer
uma brincadeira com eles, algo parecido com o que fizeram com você.


Um outro dia
talvez, um no qual Alfonso não a tivesse beijado com tanto ardor. Anahí com
certeza ficaria entusiasmada com a idéia. Mas sua expressão fechada demonstrou
quanto ele se arriscara e quanto poderia ter perdido por dar rédeas à própria
libido. Uma atitude impensada, um gesto ousado e ele poderia colocar aquela
amizade a perder. Céus, que insensatez a sua!


- Eu realmente
preciso voltar para o escritório. Talvez mais tarde...


Não era
nenhuma surpresa. Anahí queria distância dele, e ninguém podia culpá-la por
isso. Mas teria sido divertido azucrinar aqueles sujeitos. Os dois juntos
dariam boas risadas.


O coração de Alfonso
sangrou dolorosamente. Já sentia sua falta, e ela ainda nem sequer saíra pela
porta.


Agiria
sozinho. Não suportava a idéia daqueles imbecis atormentando a vida de pessoas
honesta e trabalhadoras como Anahí com suas brincadeiras idiotas. Ela não
merecia ter os negócios arruinados após anos e anos de trabalho duro. Acabar
com a alegria daqueles hackers era o
mínimo que ele podia fazer por ela, como uma maneira de se desculpar.


- Darei notícias
quando o seu site estiver pronto -
disse.


- Ótimo.
Ficarei aguardando... - ela falou com um sorriso tenso.


Alcançou
rapidamente a porta, como se temesse que ele tornasse a agarrá-la.


- Adeus, Alfonso.
- Então se foi, o som dos saltos das sandálias ecoando nos degraus da escada..
e no seu coração.


- Adeus, Anahí.


Praguejou e
chutou a lata transbordando de lixo. Pegou uma latinha de refrigerante, que se
encontrava aberta dentro da geladeira havia dois dias, e foi para o quarto.


O motivo que
levara Anahí a vir até ali, procurar seu velho amigo Alfonso, havia sido pedir
par que ele cobrisse sua nudez na internet, não para ser torturada pelas suas
desajeitadas tentativas de sedução. Procurando se redimir, atenderia ao seu
pedido de imediato.


Não queria ficar
olhando o dia inteiro para aquela tela, fantasiando, como se Anahí estivesse de
fato nua diante de seus olhos e ele fosse o querubim.


Piscou par a
imagem ainda na tela do computador e praguejou baixinho.


Droga, estava
faminto.






Confortando-a.
Alfonso estivera confortando-a.


Durante o
almoço, Anahí tentou expulsar a imagem dele da mente, assim como os beijos que
trocaram. Mas teria tido mais sorte se tentasse erguer um caminhão com um dedo,
pouco mais tarde ela concluiu. Alfonso era tudo que conseguia pensar.


Ele queria
apenas confortá-la, e, em troca, ela o assaltara como uma desvairada, maluca
por sexo. Embora Alfonso tivesse correspondido ardorosamente. Anahí sentira a
força de seu desejo e o vira em toda sua glória. Fora impressionante.


Não constituía
uma surpresa o fato de Alfonso haver tido uma ereção enquanto ela fazia aquele
jogo sujo com ele. Havia algum tempo, Anahí concluíra que o pênis agia
independentemente do resto do corpo de um homem, incluindo o cérebro e o
coração.


Tinha sido por
isso que ela saíra correndo do apartamento de Alfonso. Se o tivesse pressionado
mais um pouco, se bancasse a sedutora, se lançasse mão de alguns truques
femininos, sem dúvida o teria convencido a fazer amor com ela.


O que seria
comparável a jogar dez anos de uma grande amizade na lata do lixo.


Talvez Anahí
devesse encerrar o expediente e ir para casa e, no caminho, passar pela
locadora e alugar o filme Feitos um para
o Outro
, só como um lembrete de que a prático do sexo entre amigos era uma
aberração.


Claro que Harry
e Sally, os protagonistas, acabariam juntos no fim do filme


Ela largou o
sanduíche misto, que prepara com frios, sobre a escrivaninha e fez uma careta.
Limpou a boca e as mãos com o guardanapo de papel e olhou para a pilha de
mensagens que Dulce lhe deixara. Suspirou. Preferiu não ler aquelas mensagens,
ciente de que só lhe trariam más notícias. Nas últimas duas horas, o telefone
não parara de tocar. Anahí não se dera ao trabalho de atender.


Sentiu um
arrepio percorrê-la, e ficou com a horrível sensação de que, se o pior
acontecesse, se tivesse que pedir falência, ela acabaria sem nada. Sem o
serviço de bufê... e sem Alfonso.


Aquele
pensamento a fez largar o guardanapo e se levantar. Trabalhara arduamente para
tornar aquele um negócio próspero. Talvez tivesse arruinado as coisas com Alfonso,
mas não podia ficar sentada, sem fazer nada, enquanto tudo desabava ao seu
redor. Aquele era apenas um contratempo, nada mais. Com um pouco de controle da
situação, tudo ficaria bem.


- Dulce -
chamou, saindo da sala.


O zumbido que
fazia o tagarelar abafado de meia dúzia de funcionários acabou como por encanto
quando Anahí adentrou na área de recepção. Olhares a evitavam. Horace, um de
seus mais jovens motoristas, a fitou corajosamente, correndo o olhar de usa
cabeça aos pés.


Anahí mal
conteve a fúria. Estava a ponto de repreendê-lo quando Horace balançou a
cabeça, com ar confuso.


- Isso não faz
sentido.


Pega de
surpresa, ela perguntou:


- Posso saber
o quê?


- Não é você
que está no site. Posso afirmar isso apenas olhando para os seus...


Aquilo era
demais apara o seu sutiã de água de trinta de dólares que ela comprara. Anahí o
cortou.


- Pode parar
Horace. Já entendi. É claro que não sou eu.


Como se ela
costumasse posar nua para fotografias.


Nos rostos
fitando-a havia uma mistura de confusão e piedade. Aquilo a deixou mal. Anahí
respirou fundo, tentando se acalmar, e avisou:


- O problema
está sendo resolvido. Voltem ao trabalho todos vocês. E parem de pensar nos
meus seios.


Houve alguns
assentir de cabeça, meios sorrisos e o afastar relutante de vários corpos da
escrivaninha onde estiveram se apoiando enquanto conversavam. Falando sobre
ela, de certo. Sem dúvida sobre como era enfadonha, e que, na certa, sua
fotografia despida já teria sido deletada na internet.


Não que ela se
importasse. Não pedira para ninguém colocar aquela fotografia indecente na
internet. E daí que ela fosse enfadonha, sem peitos e tão faminta por sexo que
precisava se atirar nos braços de seu melhor amigo?


Grande coisa.
O que importava era se uma mulher bem-sucedida, uma que traçara seu caminho bem
longe de Hazen, Virgínia Ocidental, e construíra algo só dela. Um negócio do
qual Anahí podia se orgulhar.


Uma empresária
viciada em trabalho que havia dois anos não transava.


Isso não a
estava ajudando.


Dulce se
afastou dos demais e se aproximou de Anahí, de onde ela estava de pé, os punhos
cerrados, os olhos irados, sentindo-se como um touro bravo, prestes a atacar. A
quem, ela não sabia dizer. Os Três Comandos seriam a escolha lógica.


Dulce pegou
sua mão e puxou-a para o lado.


- Escute Anahí,
você leu as mensagens recebidas, as que eu deixei na sua escrivaninha?


Em se
considerando o fato de que Dulce parecia estar angustiada e a ponto de
explodir, Anahí adivinhou que as mensagens não chegaram cheias de boas notícias.


- Não, ainda
não li.


Dulce apertou
sua mão.


- Bem, então é
melhor eu lhe dizer logo de uma vez.


Aquilo estava
prometendo.


- Mais
cancelamentos?


Dulce prendeu
o cabelo ruivo atrás das orelhas e balançou a cabeça, olhando para Anahí com
olhar maternal, embora fosse quase cinco anos mais nova que ela.


- Não. Graças
a Deus, quanto a isso, as coisas têm estado tranqüilas... Só mais algumas
solicitações de serviço de bufê com garçonetes nuas.


Ótimo.
Excelente.


- Espero que
você tenha recusado.


- Claro que
sim! - Dulce mordeu o lábio. - Mas acho que não vai gostar de saber que... bem,
seu pai telefonou querendo falar com você.


- Meu pai? -
Oh Deus! Seu pai nunca ligava. Ele trabalhava doze horas por dia, mesmo assim
seu ordenado nunca era suficiente para colocar comida na mesa. Chamada a longa
distância para a filha estava fora de questão.


- O que ele
queria. Alguém morreu? - Anahí sentiu um aperto no coração. Tentou adivinhar se
havia algo errado com sua mãe ou com alguma de suas três irmãs mais novas.


Dulce negou
com a cabeça.


- Não! Ninguém
morreu. Mas ele viu sua fotografia na internet.


- O quê? Mas
como isso já é possível? - Seus pais não tinham um computador em casa. Até onde
ela sabia, o pai nunca tinha visto um. Em uma cidade de mineiros de carvão, não
havia uma real necessidade de navegar na internet.


Dulce
sussurrou, parecendo nada à vontade.


- Pelo que
entendi, creio que seu primo Jake, entediado e sem nada para fazer, viu o seu
site . Quando ele comentou sobre o que viu, seu pai insistiu com Jake par que
lhe mostrasse.


Anahí balançou
a cabeça, tentando ordenar os pensamentos. Tudo que ela conseguiu foi que fios
de seu cabelo rebelde fossem parar em sua boca.


- Você
conseguiu arrancar tudo isso do meu pai? - O pai dela não era famoso por gostar
de conversar.


- Não, sua mãe
pegou o telefone quando se convenceu de que ele não conseguiria dizer outra
coisa além de "Onde Anahí se meteu? Quero falar com ela!"


Anahí esfregou
a testa latejando de dor com a ponta dos dedos.


- Oh, mas isso
é terrível. Meus pais pensam que eu tenho um negócio de serviço de bufê servido
por mulheres nuas.


Seus pais eram
pessoas doces, trabalhadoras e assíduos freqüentadores da igreja. Era uma
surpresa seu pai não ter sofrido um ataque do coração.


- Bem, eu lhes
disse que tudo não passava de um engano.


Graças a Deus
e a Dulce, eles agora estavam cientes de que aquele corpo não era o dela.


- Obrigada, Dulce...
_ Anahí ergueu a cabeça e sorriu para sua assistente. Esperançosamente, com um
telefonema que daria mais tarde, ela poderia assegurar a seus pais eu não
estava administrando uma rede de prostituição on-line.


De repente,
algo que Dulce dissera pipocou em sua mente.


- Espere aí.
Você disse que meu pai viu o site a
noite passada?


- Exatamente.
Foi o que ele falou.


- Eu gostaria
de saber a quanto tempo aquela monstruosidade está aparecendo no meu site. -
Não pôde se lembrar da última vez que verificara o site do bufê antes daquela manhã.


- Pelo jeito,
faz uma semana - informou alguém atrás dela.


Anahí girou o
corpo naquela direção. Horace estivera escutando a conversa delas e não se
mostrava nem um pouco embaraçado.


- Uma semana?
Mas então, por que começamos a receber os telefonemas somente hoje?


Ela tornava a
adotar aquela postura defensiva, os punhos cerrados ao lado do corpo, os olhos
soltando faíscas, como um touro bravo. Só faltava a argola no nariz e o pano
vermelho.


Horace se
mexeu, nada confortável, e tossiu.


- Começou na
semana passada... Primeiro foi a bandeja que desapareceu, em seguida foi a vez
da sua blusa, e depois a saia... A noite passada foi quando o anjo apareceu.


Anahí o
encarou, horrorizada.


- E por que
você não disse nada? Seu asno!


Horace deu de
ombros.


- Eu queria
ver o que aconteceria a seguir.


Desemprego era
o que aconteceria a seguir.


 




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Autor(a): annytha

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- Você está despedido! Tendo a audácia de parecer surpreso, Horace a enfrentou. - Ei! Você não acha que está exagerando? Exagerando? Que nada. Exagero seria pular em seu pescoço e esganá-lo! Ela estivera fazendo strip-tease a semana inteira no site da internet, e mesmo ciente disso, Horace não se dera o ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 432



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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:59

    Ammmmeiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Muiiiiito fofiiiiis!!!!!

  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:56

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    Muiiiiito fofiiiiis!!!!!

  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:53

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:49

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:46

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:42

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:39

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:36

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:33

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:30

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