Fanfic: Passione

Mauro vivo

TER 30

Começo da terçeira parte.

Cena: Casa de Luciana.

Luciana:

Mãe, pai... Descobri uma coisa que vai deixá-los chocados.

Sandra:

O que você descobriu filha?

Dennis:

Espero que não seja algo inacreditável, né.

Luciana:

Lembram daquele "roubo" que o Paulo foi acusado, do seu colar mãe?

Sandra:

Sim, lógico que sei.

Dennis:

É pra falar do ladrãozinho? Acho melhor não filha.

Luciana:

Não foi ele que roubou o colar. Na verdade, foi o Pietro, aquele meu ex-namorado, que armou o plano. Ele odiava o Paulo, e armou tudo para que nós esquecessemos dele.

Dennis e Sandra ficam chocados.

Passa-se a cena para: Hospital.

Sílvia:

Eu ainda estou esperando você me dizer porque se fingiu de morto.

Mauro:

Ok mãe, vou contar para vocês. Começou assim. Há um tempo atrás, depois que casei com Débora, descobri que ela era uma mentirosa. Escutei sem querer, uma ligação dela, com não sei quem, não consegui descobrir quem era... Ela havia deletado a ligação e no momento, não citou nomes. Ela disse somente que iria roubar todo o meu dinheiro a partir da minha morte. Iria fazer um falso testamento, e quando eu morresse, iria até um advogado de confiança passaria todos os bens meus para ela.

Helena:

Eu sempre disse que ela não prestava. E ta aí. A prova.

Mauro:

Sim, Helena... E peço perdão por não ter acreditado em você. Mas, eu criei a minha "morte", por conta disso. Com a ajuda do Samuel, consegui descobrir essa injeção que diminui os batimentos cardíacos, e que faz que ninguém perceba se a pessoa está viva, ou não. E funcionou. Minutos antes de Débora me "matar", eu apliquei a injeção sozinho, sem ela perceber. Consegui me locomover até a cama e ficar um tempo acordado, até ela me sufocar com o travesseiro. Perdi as forças, mesmo, por causa da injeção, mas, isso lhe fez acreditar que eu havia morrido.

Sílvia:

Que loucura, filho! Meu Deus... Você se arriscou muito.

Samuel:

Sim, Sílvia... Mas essa era a única opção. E sabendo de tudo isso, fica mais fácil desmascarar a Débora.

Helena:

Não seria mais fácil denunciá-la?

Mauro:

E as provas, mãe? Não adiantaria nada. Débora é esperta. Forjando a minha morte, era o único jeito dela conseguir o que queria e, desse jeito, irei botá-la na cadeia. A minha conta bancária está com pouco dinheiro, a maioria guardei em uma poupança. Mas, depois dela pegar o que tenho, conseguirei de volta.

Sílvia recebe uma ligação, e atende logo. É Débora.

Débora:

Olá dona Sílvia! A senhora está no hospital?

Sílvia:

Oi... Dé...bora. Estou sim.

Débora:

Estou a caminho do hospital, dona Sílvia. Chegarei aí daqui a pouco!

Sílvia:

Você tá vindo pra cá?! Agora?

FIM do capítulo.