Fanfic: Passione

Diego reaparece

QUI 2

Segunda parte.

Cena: Hospital.

Sílvia está conversando com Samuel na cantina do hospital.

Sílvia:

Eu não aguento mais sabe, olhar pra cara da Débora... Ela estava aqui, me abraçando... Chorando. Dissimulada!

Samuel:

Ela merece é estar na cadeia... O plano de Mauro podia ser arriscado, mas, era a melhor opção. E aí, descobrimos a verdadeira "Débora" que ela é.

Sílvia:

Ai que ódio dela Samuel, ai que ódio.

Samuel:

Não se sinta assim, esse é o pior sentimento que alguém pode ter. Sinta só que... Vocês vão acabar com essa história. Débora vai pagar por tudo que fez.

Sílvia:

Com certeza.

Passa-se a cena para: Casa de Saulo.

Na hora do café da manhã, estão Diana, Eduardo e Saulo. Nathália havia ido embora mais cedo, precisava fazer algumas coisas em casa.

Diana:

Bom, gente... Hoje vou visitar meus pais... Tô com uma saudade deles!

Eduardo:

É mesmo? Que bom!

Saulo:

Onde seus pais moram, Diana?

Diana:

É... Eles moram na favela, seu Saulo. (risos envergonhados).

Saulo:

Não precisa ficar com vergonha, não! Se seus pais são pessoas boas e moram na favela, qual é o problema?

Diana:

Não é isso... Eu nem ligo, é que sei lá... Às vezes você fala isso, ai pensam que seus pais podem ser más influências. Tenho um pouquinho de vergonha, mas, também não ligo para as opiniões dos outros.

Eduardo:

Isso aí, Diana. Você quer que eu vá com você? Pra qualquer coisa, se acontecer.

Diana:

Não, não precisa Edu. Obrigada. Vou sozinha, sou conhecida por lá... Já morei lá anos! Sem problema nenhum.

Saulo:

Ok então... O Eduardo ofereceu ajuda, mas, se você prefere ir sozinha... Quem somos nós pra decidir o que você vai fazer? (risos).

Todos riem, e continuam tomando café.

Passa-se a cena para: Penitenciária.

Leandro está isolado na cela, com outros presos, mas não conversa com ninguém. São 4 presos, calmos, não fazem nada. Até que um chega para conversar com ele.

Preso:

E aí, cara.

Leandro:

E aí.

Preso:

É... Meu nome é Wallace... Prazer.

Leandro:

O meu é Leandro.

Os dois se cumprimentam.

Wallace:

Então, Leandro... Porque você está aqui?

Leandro:

Fui acusado de matar um cara, que eu nem conhecia. Só estava na hora e no lugar errado. Não sei nem como contar isso.

Wallace:

Entendo. Comigo foi a mesma coisa... Fui acusado de matar um homem, que eu conhecia, mas que eu estava com raiva. Nunca matei ninguém! Foi um outro amigo meu, que não gostava dele.. Matou ele na minha frente e fugiu.

Leandro:

Nossa, que horror... Calma, calma... Acredito em você. É, pelo jeito, estamos aqui pelo mesmo motivo, né?

Passa-se a cena para: Casa de Fátima.

Os dois estão conversando no sofá.

Fátima:

Eu não acredito que você me procurou de novo... Pensei que nunca mais iria querer ver minha cara.

Diego:

Não tem como. Eu amo você, e você sabe muito bem disso!

Fátima:

Para... Assim você me deixa sem graça.

Diego:

Bom, Fátima... Preciso ir.

Fátima:

Mas já? Você nem ficou muito tempo...

Diego:

É, e me desculpe... Mas preciso ir.

Fátima:

Ah, então tá bom... Não vou te forçar a ficar aqui. (risos).

Fátima o leva até a porta e os dois se abraçam. Diego tenta beijá-la, sem querer, mas não consegue. Fátima desvia, envergonhada.

Diego:

Me desculpe. Força do hábito.

Fátima, rindo:

Entendo... Então, até mais.

Diego:

Até.

Diego vai embora e Fátima fecha a porta, carismática, e pensativa. Será que ela está começando a sentir algo por Diego?

Fim da segunda parte.