Fanfic: Passione

Sílvia indignada

SÁB 4

Anteriormente em "Passione"...

Jairo:

- E aí gatinha... Pra onde vai?

Diana:

- Dá licença, preciso ir embora. E isso não é da conta de vocês.

Saulo:

- Bom, você deveria ter ido junto à Diana na casa dos pais dela. Olha a hora e ela ainda não chegou!

Eduardo:

- Calma pai, ela já vai chegar...

Saulo:

- Vamos até lá, Eduardo.

Sílvia:

- Te juro, filho... Fiquei sem chão quando a "Débora" ridícula contou sobre seu "assassinato". Nossa, meu Deus... Não soube o que fazer. Logo pensei: Vou perder meu segundo filho homem?

Mauro:

- Segundo filho homem?

Sílvia:

- Tá, não vai adiantar nada eu esconder essa história. Tive outro filho sim. Fora do casamento com seu pai... Com um homem chamado Saulo. Esse filho se chama Eduardo, mais velho que você... E eu nunca o vi na vida.

Eduardo:

- Bom, acho melhor esperarmos a Diana..

Jairo:

- Bom, gatinha, vamos fazer uma festinha por aqui. Vou tirar sua blusinha... (tentando tirar a blusa e beijar Diana).

Diana batendo no bandido:

- Seu merda, ridículo, demente. Nunca venha de gracinha para mim.

Eduardo:

- O que aconteceu com você ontem, Diana?

Diana:

- Bom, é... Eu fui ver meus pais e eu fui a um bar que meus pais ficavam antigamente. Ouvi a conversa de um bandido, dizendo sobre a morte de um homem. Ele tava falando do Luís.

Eduardo:

- Do qual o Leandro foi acusado?

Diana:

- Sim, ele mesmo. Quando fui embora, ele me parou com um amigo, mas só ele me levou para um barraco que ele morava. Consegui me soltar da cadeira e bati nele, com toda a minha força, e fugi. Foi aí que encontrei vocês.

Fátima:

- Oi, é... Tudo bom com você?

Diogo:

Fá...tima?

Sílvia:

- Débora? O que você tá fazendo aqui agora?

Débora:

- Dona Sílvia... Eu e o advogado Sanches viemos ler o testamento do meu marido.

Sílvia:

- Agora? Mas já?

Sanches:

- Sim, dona Sílvia. Já estou com o testamento dele aqui. Podemos ler?

Sílvia:

- Sim, sim, sentem-se.

Débora olha para Sílvia com um olhar maldoso. O advogado pega o depoimento e começa a ler.

Sanches:

- Bom, irei começar.

- Eu, Mauro Ribeiro Carvalho, me encontrando no meu perfeito juízo e entendimento, livre de qualquer coação, deliberei fazer esse meu testamento particular, como efetivamente o faço, sem constrangimento, em presença de três testemunhas, Senhores Débora Medeiros Carvalho, Mário Sanches e Sílvia Ribeiro Carvalho, que se acham todas reunidas em minha residência, na Rua Jordan, n° 25, nesta cidade de Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, no qual exaro minha última vontade, pela forma e maneira seguinte: sou brasileiro, solteiro, com 23 anos de idade, filho de Sílvia Ribeiro Carvalho e de Milton Ribeiro, não tendo descendente ou ascendente vivo, instituo meu herdeiro na totalidade de meus bens, a Sra Débora Medeiros Carvalho, modelo; nomeio testamenteiro o Sr Mário Sanches. Assim expressando este testamento particular minha última vontade, pedindo à Justiça de meu País que o faça cumprir como este se contém e declara e às testemunhas, perante as quais li este mesmo testamento, que o confirmem em juízo, de conformidade com a lei. Dou, assim, por concluído este meu testamento particular, que com as aludidas testemunhas, assino, nessa cidade de Rio de Janeiro aos 31 dias do mês de dezembro do ano de dois mil e dez (2010).

Sílvia fica surpresa ao ver que o filho deixou toda sua herança para Débora. Débora faz cara de contente, olhando para o testamento e para o advogado Sanches.

Passa-se a cena para: Casa de Saulo.

Diana, Eduardo e Saulo estão conversando na sala, sobre o que aconteceu na noite anterior com Diana.

Saulo:

- Diana... Precisamos levar esse bandido para a polícia e prendê-lo! Aí libertarão o Leandro!

Diana:

- Não seu Saulo, não!

Eduardo:

- Porque não Diana? Precisamos soltá-lo. Ele tá lá, pagando por um crime que ele não cometeu! Daqui a pouco vai ser o julgamento dele.

Diana:

- Eu vou armar um plano, Eduardo. Vou arrumar um jeito dos policiais prendê-lo. Porque se eles aparecerem na favela, ele irá fugir e o Leandro ficará ainda mais tempo lá!

Saulo:

- É, nisso você tem razão. Mas é perigoso.

Diana:

- Perigoso no quê? Não me importo... Quero soltar o Leandro, o meu namorado não vai pagar por algo que ele não fez! Acreditem em mim, vai dá tudo certo!

Eduardo:

- Ok, Diana. Mas não esqueça que estamos aqui também, pra qualquer coisa.

Diana:

- Não esquecerei, nunca. Obrigada por tudo.

Passa-se a cena para: Casa de Diogo.

Diogo continua estranhando a visita de Fátima.

Diogo:

- O que você tá fazendo aqui?

Fátima:

- Vim visitá-lo. Não posso?

Diogo:

- Pode, mas... Pensei que você não queria me ver mais.

Fátima:

- Não queria. Mas fiquei com saudades.

Diogo:

- Por quê?

Fátima:

- Não sei... Acho que por que eu estava com saudades disso.

Fátima o agarra e o beija. Diogo fica surpreendido.

Fim da primeira parte.