Fanfic: Passione

Thiago desconfia

SEG 6

Anteriormente em "Passione"...

Débora:

- Dona Sílvia... Eu e o advogado Sanches viemos ler o testamento do meu marido.

Sílvia:

- Agora? Mas já?

Sanches:

- Sim, dona Sílvia. Já estou com o testamento dele aqui. Podemos ler?

Saulo:

- Diana... Precisamos levar esse bandido para a polícia e prendê-lo! Aí libertarão o Leandro!

Diana:

- Não seu Saulo, não!  Eu vou armar um plano. Vou arrumar um jeito dos policiais prendê-lo.

Diogo:

- O que você tá fazendo aqui?

Fátima:

- Vim visitá-lo. Não posso?

Fátima o beija.

Diogo:

- O que você tá fazendo?!

Fátima:

- Eu estava com saudade da sua boca.

Diogo:

- Você é doida! Vai embora, vai! Por favor.

Bianca:

- Não me diz que...

Renata:

- Vou voltar a sair, a curtir minha vida ao teu lado amiga!

Sílvia:

- Mauro, filho... A Débora acabou de ir lá em casa, e leu seu testamento junto à um advogado mancomunado com ela!

Mauro:

- Sério? Então foi mais rápido do que eu pensava. Pensei que ela esperaria o enterro... Mas é uma anta mesmo.

Samuel:

- Que safada! Mas Mauro, quanto a isso... Precisamos tomar providência já...

Mauro:

- Sobre o velório e o enterro, né? Meu Deus... Esqueci completamente.

Samuel:

- Isso... Se não ela vai estranhar a demora do velório, já que os pais sempre fazem tão rápido.

Thiago:

- Sim, Vivi... O que você quer, meu amor?

Viviane:

- Preciso lhe contar uma coisa... Que eu não aguento mais esconder.

Thiago:

- Sim, pode contar.

Viviane:

- É... Na noite do assassinato da Mariana, eu não estava na casa dos meus pais.

Thiago continua perplexo:

- Não consigo entender...

Viviane:

- O que você não entende? Eu só não estava na casa dos meus pais... E tenho outra coisa pra dizer.

Thiago:

- Sim, fale...

Viviane, chorando:

- Eu menti por que... Eu estava na casa de uma amiga, próximo dali, onde o corpo foi encontrado... Eu vi o corpo da Mariana morto, esfaqueado! Eu não sabia o que eu iria fazer... Não avisei à ninguém porque eu fiquei com medo de que eu fosse acusada! Eu não sei o que eu iria fazer Thiago!

Thiago:

- Entendo... Mas, porque você não me ligou?! Por quê?

Viviane:

- Eu já disse! Fiquei com medo de ser acusada... E ainda por cima, eu vi a pessoa a assassinando. Mas, ela estava encapuzada, e só consegui ver a bota. Estava em um carro preto... Mas fiquei com medo de revelar isso à polícia por que... Porque fiquei com medo de ser acusada e ser presa! Por favor Thiago, não conta isso à ninguém!

Thiago:

- Meu Deus... Ok, não vou contar a ninguém, mas... Me garante que você vai contar isso a polícia? Eu te ajudarei no que for possível! Até se precisar mentir, eu ajudo. Mas conte pelo amor de Deus. Ok?

Viviane:

- Ok, eu contarei. Obrigada pela ajuda...

Os dois se abraçam, mas Thiago continua desconfiado.

Passa-se a cena para: Hospital.

Sílvia comunica a todos os amigos de Mauro que o velório acontecerá a tarde, e liga para Débora.

Sílvia:

- Olá, Débora?

Débora:

- Sim, dona Sílvia.

Sílvia:

- Quero dizer que o velório do Mauro ocorrerá hoje às quatro da tarde, na minha própria casa. Ok?

Débora:

- Ok... Obrigada por avisar.

Sílvia:

- De nada, minha querida.

Débora desliga e fica pensativa. Sílvia olha para Mauro, com sinal de positividade.

Passa-se a cena para: Casa de Bruno e Helena.

Helena:

- Bruno... Eu preciso trabalhar... Não aguento mais ficar aqui parada.

Bruno:

- A produtora não tem mais trabalhos?

Helena:

- Por enquanto não... Não entendo. Tem tanto trabalho lá... Mas pra mim, o Thiago não indica.

Bruno:

- Ah sim... Mas em breve terá mais trabalhos, você vai ver, muitos irão surgir.

Helena:

- Se Deus quiser. Mas, amor, quer saber? Vou ao shopping.

Helena pega a bolsa e Bruno lembra sobre o dinheiro do banco.

Bruno:

- Amor, amor, pega o meu cartão!

Helena:

- Não, poxa... Por quê? Eu tenho o meu.

Bruno:

- Eu quero pagar o que você comprar. Quero lhe dar como presente.

Helena:

- Não, não precisa. Vou com o meu mesmo. Obrigada amor! Fui!

Helena vai embora e Bruno fica super furioso ao ver que Helena pode estar a um passo de descobrir o desfalque.

Bruno:

- Merda, merda, merda! Que ódio de você, Helena!

Fim da primeira parte.