Fanfic: Passione

Diana conta plano

TER 7

Anteriormente em "Passione"...

Thiago continua perplexo:

- Não consigo entender...

Viviane:

- O que você não entende? Eu menti por que... Eu vi o corpo da Mariana morto, esfaqueado! Eu não sabia o que eu iria fazer... Não avisei à ninguém porque eu fiquei com medo de que eu fosse acusada! Eu não sei o que eu iria fazer Thiago!

Bruno:

- Amor, amor, pega o meu cartão!

Helena:

- Não, poxa... Porque? Eu tenho o meu.

Bruno:

- Merda, merda, merda! Que ódio de você, Helena!

Bruno:

- Aquela idiota da Helena... Mas, fala, o que se quer?

Débora:

- Hoje é o velório do Mauro, às 16h na casa da Sílvia. Você vai?

Bruno:

- Claro, claro, o que você acha? Não perco por nada, a sua encenação.

Débora:

- Ok... Leva a babaca da Helena também.

Eduardo:

- É sobre a minha viagem. Você tá preocupada... Não fica assim. Já percebi isso faz tempo. Eu não vou me separar de você!

Nathália:

- Eu tenho medo. Eu não quero você longe...

Eduardo:

- E você não vai ter. Eu te amo, nada muda isso.

Samuel:

- Bom, Mauro, vou injetar em você a química que deixa seu corpo com batimentos cardíacos aproximados à zero, para ninguém perceber nada.

Mauro:

- Ok, Samuel.

Sílvia:

- Filho, vai ficar tudo bem, tá? Eu te amo.

Mauro:

- Eu também.

Bruno:

- Helena, para de olhar para a Débora.

Helena:

- Porque, eu não posso olhar mais?

Diana:

- Seu delegado, lembra do caso de Luís Ribeiro, assassinado no shopping?

Delegado:

- Sim, lembro. Caso ainda não terminado...

Diana:

- Então... Eu sei quem foi o assassino dele.

Delegado:

- Bom, então você sabe quem é o assassino? Sente-se. É, senhor, posso ficar sozinho com ela?

Saulo:

- Sim, sim, me desculpe. Estarei lá fora. Só estou acompanhando.

Diana:

- Bom, delegado... Eu descobri isso de repente. Eu fui visitar meus pais e acabei escutando de um bandido, pois meus pais moram na favela, que ele havia matado um homem. Fui escutar mais perto e ele disse que havia matado um homem chamado Luís Ribeiro...

Diana conta a história para o delegado. Saulo recebe uma ligação de Eduardo.

Eduardo:

- Pai, onde você está?

Saulo:

- Estou na delegacia. A Diana pensou em um plano de pegar o bandido e... foi contar ao delegado.

Eduardo:

- Ah sim, só para saber. Boa sorte para vocês.

Saulo:

- Vai dar tudo certo filho.

Diana:

- Então delegado, pensei que vocês poderiam ir na favela, como aqueles policiais corruptos sabe? Que dão dinheiro aos bandidos... Disfarçados de gente que tem dinheiro mesmo sabe, bem arrumados, mas armados. Eu falo o local em que esse bandido se esconde e vocês pegam ele. Mas tudo sabe, calmamente. Pode ser?

Delegado:

- É um plano meio difícil, né?

Diana:

- Sim, mas é o único jeito, eu acho. Se vocês forem lá como policiais normais, ele vai acabar fugindo e o Leandro ficará mais tempo na cadeia.

Delegado:

- Ok, dona Diana. Aceitaremos seu plano. Mas se não der certo... Sabe que Leandro continuará na penitenciária, até seu julgamento, como o principal suspeito. Certo?

Diana:

- Sim, fazer o quê. Tudo certo.

Passa-se a cena para: Mansão dos Ribeiro.

Sílvia, conversando com todos:

- Bom, gente, obrigada por terem vindo. O enterro ocorrerá amanhã, no cemitério próximo daqui, às onze da manhã. Espero vocês lá. Obrigada por tudo.

Débora e Helena ficam se encarando. Débora continua a cumprimentar as pessoas. Bruno fica furioso e preocupado com as duas não pararem de se olhar. Helena vai ao banheiro e Débora a segue, sem que ninguém perceba. Helena retoca a maquiagem.

Helena:

- O que você quer sua ridícula? Tá me olhando por quê?

Débora:

- Não sei... Sua cara nojenta, a qual eu olhei a tarde inteira, a qual eu tive a infelicidade de presenciar no velório do meu marido.

Helena:

- Que séria, hein... "Meu marido". Coitada.

Débora:

- Coitada, porque? Eu sei, você sempre teve inveja de que o Mauro tenha me escolhido, né, queridinha? Mas você perdeu.

Helena:

- Perdi? Perdi nada, minha linda. Eu sou muito melhor com você, em todos os atributos. (Helena passa a mão em seu corpo, se exibindo). E você? Magrela, feia, e grávida? Se você tiver grávida mesmo né? Do jeito que você é pilantra, não duvido muito. E o Mauro, sempre me amou, só pra você saber.

Débora vai até a frente de Helena, e a pega pelo pescoço.

Débora:

- O que que é, sua cretina, nojenta? Vai ficar falando o que não sabe? Eu estou grávida sim, muito grávida, olha aqui, passa a mão na minha barriga, sua ridícula! O Mauro sempre me amou... Você só foi uma diversão, que ele jogou fora depois. Se bobiar, foi você que matou ele.

Helena, soltando a mão de Débora:

- Não encosta em mim, sua grávida porca, nojenta, vagabunda, desgraçada.

Helena dá um tapa na cara de Débora, que fica perplexa.

Helena:

- Você tava merecendo isso. Pobre coitada.

Débora tenta partir para cima de Helena, mas Sílvia chega, e aparta a briga das duas.

Sílvia:

Meu Deus, parem vocês duas!

Fim da primeira parte.