Fanfic: Passione

Pietro morre

SEX 17

Anteriormente em "Passione"...

Jairo:

- Ai meu Deus... Quando essa bosta vai ter fim?!

Bruno:

- Pra Toscana? Mas lá nós já fomos! Se nos procurarem vão saber que estamos lá!

Débora:

- Não, ninguém vai saber. Pode ter certeza.

Bruno:

- Vou confiar em você.

Luciana:

- Ai que dor... Pietro, você me machucou mesmo!

Pietro:

- Cala boca! Cala boca! Vou fazer uma ligação.

Sandra:

- Dá para os dois pararem de andar? Estão me irritando e me deixando mais nervosa.

O telefone toca e Dennis coloca no viva-voz.

Pietro:

- Bom. Quero o meu dinheiro, 500 mil já está na mão ai?

Paulo:

- Já está sim. Você quer o dinheiro quando?

Pietro:

- Você deve ser o namoradinho, né? Bom, você que vai trazer o dinheiro?

Paulo:

- Sim, sou eu.

Pietro:

- Ótimo.

Thiago:

- Bom, não sei esconder... É, Viviane, nós perdemos muitos clientes nesses dias. Estamos com poucos contratos aqui. Eu estou ficando preocupado.

Viviane:

- Vai ficar tudo bem.

Thiago:

- Assim eu espero. Se não, você já sabe o que vai acontecer.

Mauro:

- Helena, eu vou com você até a Itália.

Helena:

- Não, claro que não! Você não pode.

Mauro:

- O que aconteceu mãe? É sobre o Eduardo?

Sílvia:

- É sim, filho... Eu queria tanto participar da vida dele.

Mauro:

- E você vai.

Eduardo:

- Eu não vou falar com ele, Leandro.

Leandro:

- Mas você precisa cara! É seu pai!

Débora:

- Que dormir o que! Eu estou morrendo de fome! Vamos à um restaurante.

Bruno:

- Agora? Eu estou super cansado!

Débora:

- Problema seu. Não quero saber, vamos ao restaurante próximo daqui e agora.

Bruno:

- Você quer a senha do banco, é?

Débora:

- Sim... A do banco...

Bruno pega a taça e a joga no rosto de Débora.

Bruno:

- Deixa de ser idiota... Não vai ser assim, me deixando bêbado, que vai conseguir roubar meu dinheiro.

Jairo:

- Bom, dona Sílvia... Só queria lhe avisar que eu sei quem assassinou sua filha. Entrarei em contato. Tchau tchau!

Sílvia:

- Mas, que, como assim?! Alô, alô? Ai meu Deus...

Pietro:

- Pode deixar, não vou fazer nada com você. Passa a grana.

Paulo:

- Solta ela primeiro. Troca justa.

Pietro tira o capuz e deixa Paulo perplexo.

Paulo:

- PIETRO?!

Pietro:

- Estranhou, Paulo? (rindo).

Paulo:

- Não acredito... Mas agora, você ficou doente mesmo!

Pietro:

- Olha a boca... Se não eu meto trocentas balas na sua cabeça e você morre.

Paulo:

- Não é louco.

Pietro atira contra um vidro, que está próximo à Paulo, para assustá-lo.

Pietro:

- Se assustou? Então não duvide de mim.

Paulo:

- Por que você sequestrou a Luciana? Por causa da grana?

Pietro:

- Sim. É meus pais estão falidos, cara. Estamos sem moradia, vivendo em casa dos tios. Eles não sabem que eu estou nessa vida, mas depois eu invento uma mentira e tá tudo certo. Cansei de historinha. Vai, passa a grana.

Paulo:

- Solta a Luciana primeiro.

Pietro:

- Ok, tá.

Pietro desamarra Luciana, que sai correndo e abraça Paulo.

Pietro:

- Agora passa a grana.

Paulo:

- Eu vou levar aí.

Paulo vai até Pietro e dá a maleta. Pietro guarda a arma no bolso e vai até uma mesa próxima e coloca a maleta.

Pietro:

- Grana, grana, grana!

Ao abrir a maleta, ele fica surpreso.

Pietro:

- O que é isso aqui?! Sulfite?!

Ele se vira e Paulo lhe dá um soco.

Pietro:

- Filho da...

Os dois começam a brigar.

Luciana:

- Paulo! Para com isso, ele tá com uma arma!

Os dois continuam brigando e Paulo é quem bate mais. Pietro se levanta e pega a arma e dá um tiro em Paulo, mas erra. Os dois começam a brigar e Pietro tenta atirar novamente.

Paulo:

- Ai meu Deus...

Pietro cai no chão e morre instantaneamente. Paulo fica paralisado com a cena e sai dali com Luciana. Os dois entram no carro e Pietro fica lá, jogado no chão, com um tiro no peito. Os dois vão embora no carro e Paulo fica quieto e tenso.

Passa-se a cena para: Produtora.

Thiago fica preocupado com a situação da produtora, e Viviane tenta acalmá-lo.

Thiago:

- Não posso ficar calmo! Vou ligar pra Débora e para a Helena, só um minuto. Preciso saber se elas estão comigo!

Ele faz a ligação para Débora, mas a operadora diz que o número não existe mais. Ele efetua a ligação para Helena, que está arrumando as malas.

Helena:

- Oi, Thiago! Fale rápido.

Thiago:

- Helena... Preciso saber se você vai continuar trabalhando aqui na produtora. Por favor, não me diga que...

Helena:

- Bom Thiago... Depois conversamos. Não posso aceitar nada no momento. Beijo, tchau tchau.

Helena desliga a ligação e Thiago fica boquiaberto.

Viviane:

- Calma, o que ela disse?

Thiago:

- Estamos ferrados. Estamos FER-RA-DOS!

Viviane encara Thiago, tensa.

Passa-se a cena para: Mansão dos Ribeiro.

Sílvia chega em casa tensa e sem entender a ligação que recebeu de Jairo, que ele dizia que sabia quem era o assassino de Mariana.

Mauro:

- Oi mãe... Tudo bom?

Sílvia:

- Oi. Tudo e você?

Mauro:

- Tudo... O que aconteceu?

Sílvia:

- Nada. Nada.

Mauro:

- Sei... Se precisar conversar, estou aqui. Ok?

Sílvia:

- Sim sim, obrigada.

Mauro dá um beijo no rosto da mãe e sobe para seu quarto. Sílvia continua perplexa.

Passa-se a cena para: Hotel/Itália.

Bruno e Débora estão se arrumando para dar uma volta pela cidade. Débora não o olha direito. Quando ela passa em sua frente, ele a pega pelo braço.

Bruno:

- Não adianta ficar na greve de silêncio porque eu sempre vou saber o motivo. Você foi idiota de tentar me fazer falar alguma coisa ontem.

Débora:

- Eu só queria saber pra que nós fossemos mais unidos nisso tudo.

Bruno:

- Não me importo com isso, tanto faz. Você não queria isso, você queria roubar meu dinheiro. Você pensa que eu sou idiota?

Débora:

- Não, eu sei...

Bruno:

- Fica calada. Não tente me passar a perna outra vez. Mas se tentar, faça melhor. Mas do mesmo jeito eu descobrirei sua armação e você vai se dar muito mal. Você se liga. Nós estamos juntos nessa.

Bruno a solta e Débora sai andando, irritada.

Fim da primeira parte.