Fanfics Brasil - Capitulo 32 Tú, solo tú ♥

Fanfic: Tú, solo tú ♥


Capítulo: Capitulo 32

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Christopher: Tirem as suas próprias conclusões. – ele disse
sorridente para uma câmera e Dulce se viu obrigada a segurar uma
risada. – E amanhã vocês nos contam, ok? – piscando um olho e recebendo
um sorriso levado da acompanhante, ele continuou andando, percebendo
que a cada passo que dava, os flashes diminuíam, até cessarem de uma
vez.
Dulce: “Dulce Maria e Christopher Uckermann se casaram
as escondidas em uma ilha do Caribe nessa última sexta-feira. A
primeira aparição do casal apaixonado foi no restaurante em que foi
comemorado o fim da novela em que o noivo, Christopher, participava.” –
caçoou um pouco, vendo que as sobrancelhas de Christopher se erguiam e
que uma pequena ruga se formava entre elas.
Christopher: Essa será as manchetes do jornal de amanhã, não é mesmo?
Dulce: Sim. – continuou com a piada. – E serei acordada pelo telefone, com
alguma amiga minha aos berros, me perguntando como eu pude me esquecer
de comentar que me casaria com você e tudo mais. – e mostrou a língua
enquanto fazia uma careta, escutando uma risada forte e comprimindo
ainda mais os dedos em sua cintura.
Christopher: Então vamos
entrar, querida esposa, porque prevejo uma noite repleta de perguntas
para o nosso lado. Todos querem saber como foi a nossa Lua de Mel, você
sabe...
Dulce: Oh, sim, esses curiosos...

E
transacionando risadas discretas e foram guiados pelo garçom, que os
deixou diante de uma enorme porta de vidro envolvida por uma cortina
berne, que os separava do local onde ocorria a festa. Dulce suspirou
temerosa, enroscando as mãos com maior intensidade e notando uma
tranqüilidade zelotipia vinda de Christopher. Esse se mostrava
desvanecido e contente, mirando-a pelo canto dos olhos e transmitindo
um pouco de calma sem saber.


Christopher: Ainda temos tempo de dar meia volta e ir embora.
Ninguém nos viu ainda... – parou, mordendo a língua e torcendo o nariz.
– Tirando aquela dezena de fotógrafos e fãs... Mas, fora eles, ninguém
sabe da nossa presença.
Dulce: Não vamos embora. – afirmou,
negando veemente com a cabeça e tocando a porta de vidro de leve. – Eu
sou medrosa, cielo, mas não sou frouxa... E quando resolvi recomeçar,
tomei a decisão de deixar todos os meus medos para trás... E não vou
mudar de ideia. Eu quero isso.

Não esperou resposta.
Empurrou a porta e puxou-o para dentro, sabendo que a reação dele seria
igual a que tivera mais cedo no carro. Christopher não estava
acostumado com a nova Dulce, e, na verdade, nem ao menos ela
estava. Aquela Dulce duas vezes mais decidida, duas vezes menos
orgulhosa e mil vezes mais corajosa prometia surpreende-lo quantas
vezes mais? Céus, quando Christopher pensava que estava
começando a compreendê-la, ela conseguia bagunçar toda a sua cabeça!
Dulce Maria era sinônimo de caixinha de surpresa e parecia disposta a
lhe dar prazeres inesperados todas as vezes... Que mulher era aquela?

Angelique: Dulce? – a voz cortante e meiga de uma antiga conhecida ecoou, chamando
a atenção de todos os outros e despertando interesse e curiosidade. –
Meu Deus! O que você está fazendo aqui? – imediatamente o corpinho
mignon dela envolvera Dulce em um abraço apertando, sendo retribuído
pela que era amassada pelos braços finos.
Dulce: Angel! –
sorriu de saudades. – Vim passear um pouco, sabe como é... Estava
entediada em casa e tudo mais. – as duas trocaram risadinhas e
Christopher observou-as em silencio, colocando as mãos nos bolsos
laterais de sua calça social e sorrindo sozinho. – Como você está?


Angelique: Eu estou ótima, mas quero saber como você está!
Fiquei sabendo que você ficou doente outra vez há pouco tempo... Não
liguei para perguntar se você tinha melhorado porque perdemos o contato
e acredito que você mudou de celular...
Dulce: Sim, eu mudei, mas eu passo hoje mesmo para você o novo número... E não se preocupe, Ang, eu estou muito bem.
Angelique: Pelo que eu pude perceber, você está mesmo. – dando uma piscada de olho
insinuante, a qual fez as bochechas de Dulce ganhar cor, Angelique
ficou na ponta dos pés para dar um beijo na bochecha de Christopher e
receber um sorriso em troca. – Quero que vocês se sentem na minha mesa!
Estou na mesma mesa que Marischa, Mauricio, Cátia e Kadu... Aquela ali.
– apontou, com um sorriso imenso estampado no rosto. – Agora vou
liberá-los, porque tenho certeza que tem uma fila enorme de gente
querendo conversar com vocês... – e deu outro abraço, dessa vez mais
leve, em Dulce, afastando-se.
Dulce: Tinha me esquecido que Angel estava no elenco... – sussurrou, sentindo que Christopher outrem envolvia as mãos em sua cintura.
Christopher: Angelique é a única, de Rebelde, que participou dessa novela... Ninel
fez uma participação especial, mas apareceu apenas em dois episódios...
– foram conversando em baixa tonalidade enquanto aproximavam-se dos
outros.
Dulce: Estou com saudades de Ninel. Encontrei-me com ela rapidamente um dia desses... A filha dela já está tão grande!
Christopher: Está mesmo. Daqui a pouco a garotinha já está batendo no meu umbigo...
Dulce: Sem exageros também! – ela deu uma risadinha. – Ela tem sete anos e eu,
que já estou na casa dos trinta, bato um pouco acima do seu umbigo. –
ele riu também.
Christopher: Você é baixinha, mas não é para tanto, pequena. – e o assunto morreu quando o diretor veio cumprimentá-los, recebendo muito bem Dulce como todos os outros ali presentes.


A noite fora agradável, um pouco horripilante no começo, porém, com o
tempo, as conversas ficaram mais leves e um clima terno tomou conta do
ambiente. Dulce conversava tranqüila com Angelique e Cátia, com quem já
tivera um pouco de contato, à medida que acompanhava Christopher com o
olhar, que recebia elogios pelo trabalho completo e por sua ótima
atuação. Estava orgulhosa e não podia negar. Mesmo não tendo
acompanhado a novela – porque os seus horários sempre atrapalhavam -,
Dulce tinha a grande certeza de que Christopher crescera como ator, tão
quanto havia crescido como pessoa. Ela estava diferente, ainda mais
atraente para os seus olhos... Estava mais homem, exibindo uma
virilidade atraente e maçante, como também acabara por conter o dobro
de sensualidade do que antes. Oh, Christopher se transformara em um
homem além do conhecido da perfeição, e agora ele pertencia a ela, e a
mais ninguém.

Cátia: Fiquei sabendo que você também recebeu o roteiro da nova novela da Lúcia.
Angelique: É, eu também fiquei sabendo. É uma ótima oportunidade, ainda mais agora
que a Lúcia está produzindo as novelas com mais ibope do México e tudo
mais...
Dulce: É verdade, eu recebi mesmo... Mas ainda não
sei se vou participar, porque ainda estou gravando uma novela e meus
horários estão uma confusão... Sem contar que Lúcia quer me colocar
como a vilã, e eu que sempre fiz papéis mais calmos, não sei se vou
agüentar o desafio.
Angelique: Ora, Dulce, até parece!
Roberta Pardo não foi nenhuma Madre Teresa não, muito menos uma
princesa Di! Deixe de ser boba, é claro que você consegue...
Dulce: Obrigada, Ang. – ela sorriu. – Mas ainda está cedo, sabe? Tenho que
gravar mais uns 50 episódios para o fim da minha novela atual, então
ainda não sei se vou assinar nessa produção e tudo mais... Sem contar
que estou precisando de umas férias. Estou trabalhando tem cinco anos
seguidos sem parar e um break viria a calhar...


Angelique: Não minta! Sei que você só quer sair de férias para
aproveitar um pouco o Christopher! – e sorriu maliciosa, vendo Dulce
corar pela quinta vez na noite graças às insinuações relacionadas a
Christopher.
Dulce: Você continua a mesma de sempre, é impressionante!
Angelique: Não importa quanto tempo passe, certas coisas nunca mudam, Dul...

Nunca mudam.

Christopher: Hey... – pousando uma mão sobre o ombro desnudo de Dulce, ele puxou uma
cadeira e sentou-se ao lado dela, recebendo olhares divertidos das
parceiras de trabalho e um magenta de sua acompanhante. – O que vocês
estão fazendo com a Dulce? – questionou divertindo, tendo noção da
seqüência de perguntas que provavelmente as outras duas tinham feito.
Cátia: Não coloque a culpa em mim como sempre faz, Uckermann! – deu um sorriso
e a cabeça de Angelique pendeu para o lado, exibindo uma gargalhada
gostosa. – Eu não fiz nada! Angel que está colocando a Dulce contra a
parede.
Angelique: Também não passe a bola para mim! – parou
de rir de imediato e cerrou os olhos azulados. – Estamos apenas
conversando sobre as nossas carreiras, Chris, não é nada demais.
Christopher: Sei... – disse de forma irônica, tragando um único gole da bebida do
copo de Dulce e ficando em pé outra vez. – Quer sair um pouco de perto
dessas duas abutres? – falou brincando, recebendo caretas das amigas.
Dulce: Não se preocupe comigo, pode continuar conversando com os seus outros amigos, Chris...
Christopher: Você é a minha convidada, Dulce – ele sorriu –, e quero conversar com você também.
Angelique: Queria tanto filmar esse momento e jogar no YouTube mais tarde! O vídeo explodiria na internet... – e recebeu um olhar feio
de Christopher, por isso se calou: - Ok, não está mais aqui em falou.
Christopher: Vamos?
Dulce: Ok.


Deram as mãos e foram andando lentamente entre os convidados, parando
em algumas mesas, trocando palavras e jogando conversa fora. O jantar
fora servido e apreciado por todos, que, satisfeitos não só pela
comida, mas também pela noite, começaram a se despedir a pares e aos
poucos o restaurante começou a esvaziar. Dulce se divertia com as
piadas de um Kadu alterado pela bebida. Cátia parecia se divertir
também, pois ria bastante enquanto terminava de tomar a sobremesa
acompanhada de Oscar, o seu marido. Angelique partira um pouco depois
de terminar de jantar e Christopher fora ao banheiro, retornando para a
mesa e encontrando Dulce com as faces coradas de tanto se divertir com
as piadas contadas por ali. Sorriu, contente por saber que ela
aproveitara a noite tanto – ou até mais – do que ele. Sentou novamente
ao seu lado, acariciando uma mão dela por debaixo da mesa e ganhando um
sorriso carinhoso.

Cátia: Acho que já está na hora de ir,
querido. – disse diretamente para Oscar, que confirmou com a cabeça e
ficou de pé, tomando um gole de água e pegando a carteira e as chaves
em cima da mesa.
Kadu: Mas já? A noite é uma criança...
Cátia: A noite é uma criança, e os meus dois filhos esperando em casa também
são... – piscou um olho, agradecendo ao marido pelo casaco que ele
oferecera e trajando-o. – Então nós já vamos. A noite foi ótima! –
falou sorrindo, abaixando-se para dar um beijo na bochecha de Dulce e
depois na de Christopher.
Oscar: Cara, você quer uma carona? Já perdi a conta de quantas você já tomou...
Kadu: Para falar a verdade, eu adoraria, se não for nenhum incomodo... Vim de
táxi. Eu estava em Guadalupe hoje mesmo, cheguei de viagem e vim
direto... Nem tive tempo de passar em casa e tudo mais...
Cátia: Entendi o porque do cheiro de mofo. – revirou os olhos e acenou com a cabeça. – Boa noite para vocês.
Oscar: Boa noite.


Assim que ficaram sozinhos na mesa, a cabeça de Dulce derribou-se em um
ombro de Christopher e um suspiro exausto saiu de sua garganta,
denunciando a sua fadiga. Cuidadosamente, Christopher dedilhou a face
dela, contornando os seus olhos, nariz e boca, tudo com uma fragilidade
enorme, sabendo que com aquelas singelas caricias poderia fazê-la
adentrar em um mundo dos sonhos ali mesmo. Dulce sempre tivera um sono
facílimo.

Christopher: Vamos também?
Dulce: Você já quer ir embora? – perguntou entre um bocejo e outro.
Christopher: Já está tarde... – sussurrou na ponta do ouvido dela, acolhendo mais um
sorriso para a sua coleção. – Vamos. Vou me despedir rapidamente de
todos e pedir o carro...
Dulce: Eu vou com você.

Em
menos de cinco minutos estavam dentro do carro novamente, agradecidos
pela ausência dos paparazzis. Conseguiram sair com facilidade e a
cidade, no tardar da madrugada, estava vazia. O carro deslizava
livremente pelas ruas e as luzes dos postes irradiavam contra o
castanho dos olhos de Dulce, fazendo uma sensação tão boa percorrer por
todo o seu corpo enquanto inalava o perfume típico e natural que
Christopher possuía e agradecia a Deus mentalmente pela noite
maravilhosa que tivera.

Certas coisas nunca mudariam, e aquela sensação de bem-estar que sentia ao lado de Christopher seria uma das que poderiam ser consideradas eternas.

Dulce: Christopher... – cochichou, descolando a cabeça do vidro e procurando o
olhar dele. – Cielo... – chamou-o mais uma vez, vendo-o desligar o
carro na frente de seu prédio e ceder ao pedido dela. – Hoy la Luna no miente, hoy las estrellas me dicen la verdad, ihoy tus ojos me encontraron en un camino en el que hace tiempo me había perdido. Hoy el viento me lleva hasta ti, sin buscarte, sin pensarte llegué junto a ti...


Enquanto Dulce recitava, tirou o cinto para ter mais facilidade em
tocar-lhe o rosto, espalmar cada pedaço de pele na palma de sua mão e
senti-lo tão tenro e brando devido ao seu toque. Deus, como conseguira
acreditar que um dia conseguiria encontrar alguém que conseguisse
superar o mar de sensações nostálgicas que Christopher lhe causava sem
ao menos saber? Como fora tão tola em se afastar sem dizer adeus, sem
nem ao menos escutar o que o seu coração gritava aos berros?
Christopher era apaixonante, era um homem surreal, era alguém para toda
a vida... Christopher era muito mais do que um dia ela pedira a Deus.

Dulce: Pero hoy no quiero reprimir mi sonrisa y la ilusión que se encendió en mi corazón con uma
mirada, con la chispa de una sonrisa y una llama de sueños y esperanzas
que vivían en agonía en lo más profundo de mim cuerpo...


E
tomou o rosto dele com as duas mãos, guiando o mesmo até o encontro de
seu próprio, roçando de leve os narizes, sentindo a respiração embaçada
dele se debatendo contra os seus olhos e sentindo todos os seus órgãos
sendo comprimidos e distendidos, enquanto as mariposas, libélulas e
borboletas bailavam por seu estomago, pulmões e coração.

Certas coisas nunca mudariam.

Dulce: Hoy, en este momento, sólo siento, sólo dejo que hable mi corazón, mis emociones que quieren correr y no las dejo; y no quiero saber, solo quiero creer en la luz de tu mirada, que llegó a darle color a mi vida, trabajo a mi mente y calor a mi alma.



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Autor(a): trakii

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Normalmente, quando o seu celular tocava de manhã, Dulce tateava a cama à procura de um travesseiro para cobrir o rosto para então abafar o barulho causado pelo pequeno objeto e voltar a dormir e a sonhar... Todavia, naquele dia, assim que a bossa nova tomou conta de cada canto do quarto, ela se estirou na cama com os olhos entreabertos, desesperada ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • mariuckermann Postado em 27/05/2010 - 21:25:10

    LInda a web!!!!!!!!!
    POsta mAiss

  • maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30

    AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*

  • maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30

    AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*

  • maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30

    AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*

  • ferreirapavani Postado em 26/05/2010 - 23:15:09

    Acaba de estreia a mais nova webnovela no site, CORAÇÃO PARTIDO, uma emocionante historia. Uma trama muito bem elaborada especialmente a voces. Entrem e confires. Ah nao esquecam de deixarem seus criticas.

    Confira no site: http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=6698


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