Fanfic: Tú, solo tú ♥
Dulce se oferecera para ir a casa dele, pois não queria causar-lhe
ainda mais cansaço. Por mais que Christopher tivesse rido ao telefone e
dito que estava descansado e disposto, Dulce se dispôs a ir até ele.
Quando a montanha estava cansada graças à viagem e não podia ir até
Maomé, Maomé, que estava disposto e muito ansioso, podia ir até a
montanha.
Desgraça, estava até inovando ditados populares!
Junto
a um suspiro longo, Dulce soou a campainha (Christopher avisara ao
porteiro para liberar a passagem dela sempre que ela estivesse ali) e
botou um sorriso enorme nos lábios, enquanto batucava a madeira com o
nó dos dedos e aguardava impaciente para vê-lo outra vez.
E então
ele surgiu pelo vão da porta, com os cabelos bagunçados, com uma camisa
amarela desbotada, com um short cinza escuro e com os pés descalços. E
então ele surgiu incrivelmente lindo, fazendo assim o coração de Dulce
entrar em pane e os seus olhos entrarem em órbitas. Puta merda!
Christopher: E o meu abraço? – foi à primeira coisa que ele disse enquanto afastava
ainda mais a porta e esticava uma mão para puxá-la e encaixá-la em seu
contorno.
Puta merda mesmo! Como Christopher conseguia fazê-la sentir-se como uma mulher e agir como uma adolescente ao mesmo tempo? Da mesma forma com que ela conseguia fazê-lo sentir-se homem e garoto,
há anos atrás? Deus, que se danasse a resposta, ela não queria saber
naquele momento! Queria enlaçar os braços ao redor do corpo dele,
beijar-lhe a boca e avistar o sorriso que ele provavelmente daria em
seguida. E assim o fez.
Dedilhou as costas dele com a ponta dos dedos, depois segurou com força
a camiseta e a apertou, forçando ainda mais os corpos no abraço, e
sentiu os seus pés sendo movidos involuntariamente para dentro da casa,
enquanto ele abaixava a cabeça ao mesmo momento em que ela erguia a
dela para os lábios se encontrarem de forma tão desesperada que chegava
a ser cômica. Deus!, ambos pensaram, aquela era a prova de que agora que estavam finalmente juntos, não conseguiriam viver com outra separação. Não, não conseguiriam.
Dulce: Não quero parecer precipitada ou idiota ao dizer que senti a sua
falta... – ela disse dando uma mordida leve no queixo dele e sorrindo.
– Mas eu realmente senti a sua falta.
Christopher: Somos
dois. – colocando uma mecha de cabelo negro atrás da orelha dela para
então mirá-la no rosto, Christopher beijou-lhe mais uma vez na boca,
sorrindo como o previsto e mordiscando-lhe o lábio inferior. – E não
quero que você ache que eu estou julgando-a em nenhum momento, Dulce.
Se você quiser ser precipitada, falar o que lhe vier na cabeça ou agir
como você quiser, eu não acharei você idiota... Não quero barreiras
entre nós... Não dessa vez.
As mãos se encontraram e se comprimiram. Dulce seguia sorrindo, como Christopher também. E naquele momento Dulce conseguiu finalmente acreditar que tudo aquilo, todo aquele batalhão de sentimentos, eram reais. Tudo,
a partir daquele momento, estava nas mãos deles. Eles fariam o que
quisessem com o vinculo que estavam reconstruindo, e dependia deles a
durabilidade e a intensidade do que estava por vir... E que Deus desse
muita força para ela agüentar as tempestades que ela avistava, porque
lutaria para tudo dar certo com unhas e dentes.
Dulce: E como foi a viagem? Você aproveitou muito os seus avôs?
Christopher: Sim. – ele sorriu e guiou-a até o sofá. – Acho que
nunca conseguirei aproveitá-los o suficiente. Parece que toda vez que
vou para lá, quanto mais eu fico, mais eu quero ficar... Menos dessa
vez, que quase dei meia volta no aeroporto para não embarcar no
avião... – sentou-se e acomodou-a ao seu lado, em seus braços, bem
perto. – Eu ainda não estava entendendo muito bem o que estava
acontecendo entre nós quando embarquei... Acho eu não estava
acreditando ainda. – confessou, beijando-lhe os dedos que estavam
entrelaçados com os seus e prosseguindo a sorrir. – Até agora eu não
acredito totalmente, para ser sincero. Quando você me ligou há pouco e
disse que estava vindo, juro que pensei: “deve ser coisa da minha
imaginação. Dulce deve estar muito ocupada para vir aqui...”, e de
repente você me aparece em minha porta, sorridente e maravilhosa... E
por um segundo eu me arrependi de ter ido viajar... Mas no outro eu
percebi que foi bom, porque eu acho que nós precisávamos de um tempo
para pensar um pouco em tudo o que estava acontecendo, pois foi tudo
muito rápido.
Dulce: Foi muito: “tudo ao mesmo tempo agora”. – ela concordou. – E eu também não estava conseguindo acreditar, se você quer saber. Quer dizer, eu pensei que você... Nós...
Seria uma história mal resolvida e enterrada que eu levaria comigo pelo
resto de minha vida e eu já tinha me conformado com isso. E, de
repente, de uma hora para outra, estou aqui, estamos na festa da
Televisa, estamos no restaurante, estamos no seu carro, estamos aqui...
Eu pensei que não conseguia parar de pensar nisso, digo, em nós, nesses
últimos dias por ser exatamente uma surpresa para mim, mas então nessa
última semana, quando eu acreditei que me acalmaria, tudo baixou na
minha cabeça de forma mais intensa e eu comecei a entender aos poucos,
Christopher...
Dulce: Você me traz boas recordações, você me traz sensações
boas, você me traz uma alegria que eu raramente sinto e quando olho nos
seus olhos, me lembro de tudo o que você fez, tudo o que você me falou
e tudo o que você significou para mim, e isso apenas aumenta a minha
vontade de lhe dizer o quanto estou feliz por poder estar ao seu lado
novamente. – com carinho, ela tocou-lhe a face e deixou os dedos
percorrerem por essa, contornando as sobrancelhas dele enquanto lhe
encarava atenciosamente.
Christopher: Um dia... – falou
pausadamente: – Um dia eu prometo lhe dizer palavras tão bonitas quanto
você me diz... – e sorriu ao vê-la fazendo o mesmo. – Mas é injusto
isso! É como se um analfabeto dissesse para um poeta que um dia
escreveria poemas tão belos quanto os dele. – uma risada baixa escapou
da boca de Dulce e ela aninhou-se no abraço, enroscando o nariz no
pescoço dele e suspirando pelo contato. – Eu queria conseguir dizer
tudo o que sinto quando estou assim, em plena paz, com você, pequena,
porém as palavras me escapam... Mas quero lhe dizer que eu apenas sei que em você me perco e em você me encontro... Que por você morro e vivo de novo.
Não
disfarçando a surpresa pela frase conhecida, Dulce arqueou a cabeça ,
tendo contato direto com os olhos castanhos e tão atraentes dele e
mordendo o próprio lábio inferior, não sabendo se estava mais sem
graça, ou mais assustada.
Dulce: Você... Eu não acredito que você decorou os meus poemas do Dulce Amargo, Christopher! Isso não é nem um pouco a sua cara! – forçou um sorriso e manteve a conexão dos olhares.
Christopher: Responda para mim uma única coisa, Dulce... Esse poema... Me converti em tu reflejo... Ele...?
Dulce: É tão evidente assim que foi para você?
Christopher: Eu precisei relê-los algumas muitas vezes para acreditar que eu não estava sendo convencido ou paranóico...
Dulce: Eu não... Acredito! Você jura que leu o Dulce Amargo?
Christopher: Torça para que ninguém me pergunte qual é o livro atualmente em minha
estante, pequena... – ele deu um sorriso levado. – Você achou que
depois que Nena me entregou o seu bilhete eu fiz o que? Pedi para a
neta dela o Dulce Amargo que ela tinha e encomendei um para mim na
internet. – falava com naturalidade, não conseguindo conter uma risada
ao notar a expressão pasma de Dulce. – Dulce, eu sabia que aquele bilhete era seu assim que li a primeira frase, não precisava ter comprado nada... Mas fiquei curioso.
Dulce: Christopher, eu não...
Christopher: Teria dado tudo para que o nosso amor não tivesse sido passageiro, mas o destino é cruel e não foi suficiente amar você... Onde você está agora que sinto saudades mais do que nunca, agora que meu sorriso está suspenso na nossa despedida...? – com delicadeza, ele afagou-lhe os cabelos e aproximou-lhe outra vez,
tomando-lhe o rosto e espremendo-lhe as bochechas devagar. – E então
você diz: Não sei se você vai voltar ou se nunca
foi embora, apenas sei que em você me perco e me encontro... Que por
você morro e vivo de novo. Es verdad?
Dulce: Tudo o que é meu tem seu nome, tudo o que me cerca me faz lembrar você. Você é tão parte de mim que me transformei em seu reflexo. Você tanto me influencia que às vezes me sinto mais sua que minha. O que fazer para me recuperar se não posso arrancar você de mim? Tenho você tão dentro de mim que seria absurdo tirá-lo. – ela completou, fazendo o mesmo movimento que ele a pouco realizara e
comprimindo as suas bochechas como ele fazia. - Yo no soy una
mentirosa, tonto. Cuando escribo, escribo con todo mi corazón... Y
cuando miro en tus ojos, estoy segura de que me converti em tu reflejo.
Autor(a): trakii
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Perderam-se com beijos, toques e olhares em plena sala. Era do conhecimento de ambos que quando estavam ao lado um do outro, o mundo inteiro perdia a graça e a atenção de seus olhos. Tudo o que importava era um, era outro. Eram os dois, somente os dois, e mais ninguém. E Christopher beijou a boca de Dulce com zelo, com doçura, com vonta ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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mariuckermann Postado em 27/05/2010 - 21:25:10
LInda a web!!!!!!!!!
POsta mAiss -
maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30
AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*
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maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30
AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*
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maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30
AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*
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ferreirapavani Postado em 26/05/2010 - 23:15:09
Acaba de estreia a mais nova webnovela no site, CORAÇÃO PARTIDO, uma emocionante historia. Uma trama muito bem elaborada especialmente a voces. Entrem e confires. Ah nao esquecam de deixarem seus criticas.
Confira no site: http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=6698