Fanfics Brasil - Capitulo 35 Tú, solo tú ♥

Fanfic: Tú, solo tú ♥


Capítulo: Capitulo 35

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Perderam-se com beijos, toques e olhares em plena sala. Era do
conhecimento de ambos que quando estavam ao lado um do outro, o mundo
inteiro perdia a graça e a atenção de seus olhos. Tudo o que importava
era um, era outro. Eram os dois, somente os dois, e mais ninguém. E
Christopher beijou a boca de Dulce com zelo, com doçura, com vontade,
enquanto sentia as pequenas mãozinhas percorrerem suas costas,
adentrando em sua camiseta e tocando-lhe com cuidado a carne. Deus,
quando pensara que um dia a teria outra vez em seus braços, daquela
forma tão entregue e tão bonita? Sentia os beijos meigos que ela
distribuía por sua boca, descia para o queixo e pousava em seu pescoço,
amansando-lhe os receios e as incertezas, espremendo para fora de seu
corpo todo o pesar que esse carregava apenas com os toques mais
simples... Estar com Dulce era como estar na porta do Paraíso e ser
tocado pela mesma era como viver de uma morte temporária. Parecia-lhe
que a sua alma saia de seu corpo a cada beijo, a cada chamego, a cada
sussurro... E essa regressava ao seu corpo apenas quando ela
entregava-lhe um sorriso maravilhoso e beijava-lhe outra vez em algum
canto, respirando contra a sua pele e sussurrando-lhe palavras ansiadas.

Dulce: Necessito de ti... – a voz rouca dela anunciou na beirada do ouvido de
Christopher, enquanto beijava-lhe todo o rosto e seguia a explorar o
escondido pela blusa amarela desbotada. – Necessito.
Christopher: E eu de ti... – roçou os narizes, mas não encostou as bocas. Mirou-a
nos olhos castanhos e sorriu, acariciando-lhe um braço com a ponta dos
dedos e sentindo-a arrepiar. – Mas não aqui... Não agora...
Dulce: Porque no, cielo? No estamos solos? – retirou as mãos de onde estavam
para subi-las e tocá-lo no rosto, afagando suas bochechas e
distribuindo beijos por sua mandíbula.


Christopher: No. – ele confirmou. – Nena está na cozinha fazendo
um bolo com a Dora, a neta dela. A garotinha cismou que tinha que fazer
um bolo para mim e está desde cedo arrumando tudo. – o sorriso que ele
deu fora tão iluminado que Dulce sentiu vontade de outra vez afundar-se
na boca dele, para tentar provar um pouco de toda aquela luz.
Dulce: Quando eu vim aqui da primeira vez, Nena me falou da netinha dela... Ela tem três anos, não é mesmo?
Christopher: Sim, e se eu não me engano, ela está para fazer quatro... Dora é uma
graça, sem contar que ela é sua fã. Toda vez que ela vem aqui, coloco
um DVD do RBD para ela assistir e ela sempre imita os seus passos e os
seus movimentos...
Dulce: Eu sei também. – cheirou o
pescoço dele e depois encostou o nariz ali, fechando os olhos e levando
as mãos aos cabelos ralos dele, acariciando-os como pode. – Vou a
cozinha daqui a pouco cumprimentá-la... Ela deve ser uma graça.
Christopher: Ela é. – sorriu e apoiou-se nos cotovelos para poder mirá-la. – Estou
pensando em oferecer o jardim para Nena fazer a festinha de aniversário
dela... Dora veio me perguntar hoje mesmo se eu iria à festa dela, se
ela fizesse uma.
Dulce: E o que você respondeu?
Christopher: Que eu não só iria, como a levaria comigo...
Dulce: Quem? – olhou-o surpresa. – Eu?
Christopher: Sim, quem mais? – deu um sorriso levado. – Orale Dulce, a menina quase
caiu para trás de tanto que gritou. Depois ainda me disse que não
acreditava, que eu estava brincando com ela... Para uma garotinha de
três anos ela é bem inteligente.
Dulce: Meu sobrinho mais novo está com três anos também e é quase um Einstein, juro.
Christopher: Essas crianças de hoje em dia. – soltou uma risada, negando com a
cabeça. – É até estranho falar isso agora, porque parece que estou me
sentindo mais velho...


Dulce: No, no, no... – as mãos dela comprimiram as bochechas
dele, fazendo-o formar um bico enorme. – Tu ainda eres mi bebe... Putz,
falando nisso, lembrei que Anahí me cumprimentou na festa da Televisa e
eu passei reto, pelo que Christian me disse. Estava tão tonta que nem
vi que ela estava do meu lado. Depois tenho que descobrir o celular
dela e ligar, pedindo desculpas.
Christopher: O que eu ser um “bebê” tem a ver com Anahí?
Dulce: No te faças, tonto! Você acha que eu não me lembro de você e Anahí
antigamente? Era um chamando o outro de bebê toda hora, todo segundo!
“Bebê isso”, “bebê aquilo”... – fez uma careta, mostrando a língua e
conseguindo afastar-se por total dele, sentando direito no sofá e
cruzando os braços. – E depois você reclamava quando Poncho me chamava
de ardilla.
Christopher: Ah, não seja por isso também,
Dulce! Poncho ficava no seu pé 24 horas por dia, inventando uma porrada
de apelidos e procurando qualquer razão para abraçá-la de cinco em
cinco minutos...
Dulce: Claro que não! Poncho sabia que nós
éramos apenas amigos e que nem a tratado voltaríamos a namorar... Sem
contar que eu tenho certeza que ele era o que mais desconfiava de nós
dois, depois de Christian, é claro... E, hey, nem tente jogar a bomba
para as minhas mãos! Estávamos falando de Anahí e você já deu um jeito
de mudar o assunto.
Christopher: O que eu estou tentando
dizer, cariño, é que isso não tem nada a ver. Ter ciúmes da forma que
Anahí e eu nos tratávamos há anos atrás agora?
Dulce: Eu disse para você que continuava sendo a mesma ciumenta de antes! –
ela começara a se acalmar, mas não descruzara os braços e nem desfizera
a careta. – Você tem o telefone dela?
Christopher: Isso é algum tipo de teste? Se eu falar que sim, você vai me matar?


Dulce: Talvez... – e deu uma risada ao vê-lo limpar a garganta.
- Não é para tanto também, tonto! – ela riu involuntariamente outra
vez. – Eu quero saber se você tem o telefone de Anahí porque se não
precisarei implorar um favor ao Christian...
Christopher: Mais um favor? Daqui a pouco você estará devendo até a sua alma ao
Christian, chaparita. – Dulce o mirou de forma estranha, como se não
entendesse o que ele estava falando. - Christian me contou que foi ele
quem passou o meu endereço para você...
Dulce: Não! É sério? – ao invés de falar, chiou. – Que traidor!
Christopher: Uma hora ou outra eu acho que eu iria perguntar para você como você
veio parar aqui, não é mesmo? – Dulce pode perceber que ele segurava
uma risada e revirou os olhos. – Pare de ser tão brava, Dulce! –
puxou-a pelos calcanhares, fazendo-a sentar em seu colo. Antes que ela
pudesse tentar escapar, cercou-a com os seus braços e trouxe-a para
perto. – Uma hora parece uma gatinha mansa, e na outra, um leão de
circo... – beijou-lhe com doçura uma bochecha, arrancando-lhe um
sorriso pequeno. – Naca.
Dulce: Percebeu que em cinco minutos conversamos sobre um monte de coisas? – deu uma risadinha.
Christopher: Percebi... E até agora você não me respondeu se iria ao aniversário da Dora, como eu pedi.
Dulce: Se ela me convidar, eu vou, cielo... Não posso aparecer assim do nada,
só porque você disse que eu iria e coisa e tal. Dona Blanca me deu
educação.
Christopher: Então vem, vamos perguntar para ela se
você pode ir... – levantou do sofá, levando-a junto. – E não me deixe
esquecer de passar o telefone da bebê mais tarde... – falou em
tom provocativo, recebendo um beliscão no meio das costas e
gargalhando, mesmo assim. – És broma, chamaca.
Dulce: Provoca de novo para ver, Uckermann.


Christopher riu, pegando-a em um abraço e vendo-a sorrir de uma forma
divertida, enquanto tentava esconder o sorriso com uma mão. Guiou-a até
a cozinha, sorrindo como um tonto ao perceber o quanto se sentia feliz
naquele dia. Dulce conseguia animá-lo de uma forma sobrenatural, até
mesmo quando tinha os seus pitis, ataques e bicos. Tudo o que ela fazia
lhe dava uma vontade imensa de sorrir... Tanto que o seu maxilar
chegava a ponto de doer.

Christopher: Hey, Dora, olha só
o que eu trouxe para você... O seu presente de aniversário! – disse ao
entrar na cozinha, segurando Dulce com cuidado e vendo a pequena
menininha lambuzada de chocolate soltar um grito ensurdecedor,
arrancando uma gargalhada não só dele, como de Dulce e Nena.
Dulce: Hola estrellita. – tombou a cabeça para o lado de forma que os seus
cabelos castanhos caíssem também, e afastou-se de Christopher um pouco,
para abaixar-se e sorrir para ela. – Vem cá me dar um abraço! – e abriu
os braços, recebendo o que pedira e sentindo o corpinho minúsculo da
menininha moldar-se ao seu.
Nena: Menino, porque você não me avisou que hoje teria visita? Assim eu teria preparado algo para vocês...
Christopher: Acho que o bolo que Dora está fazendo será o suficiente, Nena... A
formiga aqui – apontou para Dulce – provavelmente não se incomodara nem
um pouco de comer apenas o bolo de chocolate.
Nena: De toda forma deveria ter me avisado! – sua voz saiu meio brava. – Assim eu teria ido ao supermercado e preparado mais coisas.
Dulce: Nena, o Chris está certo... – falou, ainda abraçando Dora. – Se fosse
por mim, eu comeria apenas chocolate pelo resto de minha vida. Sou
chocólatra de carteirinha.
Nena: Mas de qualquer forma eu
peço desculpas, menina. Quando o menino vai viajar, eu relaxo um pouco
aqui na cozinha e não compro nada demais, porque se não perde tudo...
Eu pretendia fazer compras amanhã, por isso à geladeira está vazia.


Christopher: Se esse for o problema, mais tarde nós encomendamos
alguma coisa. – sugeriu, sentando no banco e sorrindo ao ver como Dulce
alisava os cabelos negros e encaracolados de Dora, e sentava-se no
chão, totalmente despreocupada e acomodada, como se estivesse na
própria casa. – Podemos pedir sushi, ai então Dulce se sentirá no
Paraíso, não é mesmo?
Dulce: Sushi! – os olhinhos dela
brilharam. – Christopher está querendo me mimar ou é impressão? – deu
uma risada, acolhendo Dora no colo e fazendo-lhe cócegas. – Escuta o
que eu digo, Nena, se o bolo de Dora estiver uma delicia, Christopher
encomendar sushi e um dia ele me levar para comer picanha, juro que me
caso com ele e ainda faço de você a madrinha! – falou brincando, mas
arrancou outro grito de Dora que até então estava quietinha.
Dora: Vovó, compra picanha amanhã? Compra? – a menina perguntou sorridente,
arrancando outra gargalhada dos adultos e encolhendo-se no colo de
Dulce.
Nena: Dora, venha cá para terminar de fazer a cobertura, se não ela vai engrossar demais e ai Dulce não vai querer comer o bolo.

Ficaram
conversando mais um tempo na cozinha, esperando o bolo. Dulce
continuava esparramada no chão, mas aproximara-se de Christopher e
encostara a cabeça nas pernas dele, atravessando um braço entre elas e
vendo como ele sorria por aquilo. Era um gesto singelo, mas muito
carinhoso, e somente por ela estar demonstrando com pequenos detalhes o
quanto estava bem ali, ao lado dele, já transmitia a ambos os corações
uma paz plena e uma serenidade incrível. Quando Nena avisou que o bolo
estava pronto e tirou-o do forno para terminar de prepará-lo, Dulce
sentou em uma cadeira ao lado de Dora e serviu-se da primeira fatia,
dizendo o quanto estava bom assim que terminou de engolir o primeiro
pedaço e fazendo a menina sorrir ainda mais.


Depois de alguns minutos, quando Nena avisou a neta que estava na hora
de ir embora, essa recolheu as lágrimas que queriam cair e deu um beijo
na bochecha de Dulce, fazendo-a prometer que voltaria mais vezes para
vê-la e perguntando para Christopher se ela iria mesmo à sua festinha
de aniversário.

Christopher: Dulce falou que se você convidá-la, ela vai.
Dora: Você quer ir à minha festa de aniversário? – perguntou, corando e sorrindo.
Dulce: Eu adoraria, estrella.

E
daquela mesma forma Dora foi embora, levando um sorriso enorme nos
lábios pela tarde maravilhosa que tivera. Nena agradeceu à Dulce pelo
carinho que dera a neta e falou que não se enganara quando tirara a
conclusão de que ela era uma menina maravilhosa. Beijou-lhe a testa
antes de partir e deu a benção a Christopher, como sempre fazia. E
então foi embora, deixando os dois sozinhos e tendo a certeza de que o
seu menino ficaria bem.
Dulce aproveitou que ninguém dera bola para
o que restara da cobertura na panela e resolveu raspar com os dedos,
ganhando um sorriso de Christopher devido a sua lambança e sentando
daquela vez no colo dele, apoiando a cabeça em seu ombro e seguindo a
raspar o chocolate.

Dulce: Você está certo... Dora é uma graça.
Christopher: Eu sempre fui desajeitado com crianças, mas com Dora não...
Dulce: Eu sei como é! – deu uma risadinha. – Por exemplo, na época do RBD,
quando as fãs eram crianças de cinco, seis anos, e vinham atrás de nós,
eu chegava até a ficar envergonhada. Quando eram adolescentes, ai já
era diferente... Quando minha irmã teve o meu primeiro sobrinho, eu
tinha medo até de segurá-lo no colo, com medo de deixá-lo cair ou coisa
do tipo... Clau me disse que normalmente é assim, que a gente demora a
se acostumar, e ela está certa. Hoje eu me sinto bem mais a vontade com
as crianças do que antes... Ah, não sei. – deixou de falar e afundou
mais um dedo na calda, sorrindo travessa enquanto comia.



Christopher: Talvez você se dê tão bem com
crianças porque come que nem elas! – deu um sorriso lateral. – Vem cá.
– ele aproximou o rosto do dela. – Você está toda lambuzada, niña!
Dulce: E você vai fazer a bondade de me limpar, não é mesmo? – perguntou
irônica, dando um sorriso malicioso ao sentir como os lábios dele
deslizavam por sua bochecha e tocavam com calma a ponta de sua boca.
Christopher: Sim, afinal de contas eu sou um cavalheiro. – escutou uma risada dela acompanhada do fim da frase. – Dulce de Maria.
– murmurou, tirando a panela da mão dela com facilidade para poder
abraçá-la e beijá-la mais uma vez na boca. – Meu doce preferido.

“O amor tem sabor para quem bebe a sua água..”
(Do seu lado – Jota Quest)



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Autor(a): trakii

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Afundaram em um clima de chamegos, carinhos e meios sorrisos durante a tarde inteira. Dulce desligara o celular, igual a Christopher, que antes ligara apenas para a mãe para avisar que iria o mais cedo possível encontrá-la, para contar-lhe detalhes sobre a viagem. Esparramados no chão da sala, outra vez comendo o bolo que Dora mais cedo prepa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • mariuckermann Postado em 27/05/2010 - 21:25:10

    LInda a web!!!!!!!!!
    POsta mAiss

  • maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30

    AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*

  • maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30

    AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*

  • maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30

    AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*

  • ferreirapavani Postado em 26/05/2010 - 23:15:09

    Acaba de estreia a mais nova webnovela no site, CORAÇÃO PARTIDO, uma emocionante historia. Uma trama muito bem elaborada especialmente a voces. Entrem e confires. Ah nao esquecam de deixarem seus criticas.

    Confira no site: http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=6698


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