Fanfic: Tú, solo tú ♥

Afundaram em um clima de chamegos, carinhos e meios sorrisos durante a
tarde inteira. Dulce desligara o celular, igual a Christopher, que
antes ligara apenas para a mãe para avisar que iria o mais cedo
possível encontrá-la, para contar-lhe detalhes sobre a viagem.
Esparramados no chão da sala, outra vez comendo o bolo que Dora mais
cedo preparara, assistiam um filme qualquer que passava na TV plasma
que ficava localizada na parede perto dos discos de platina que o RBD
ganhara, e brincavam como crianças com os garfos e com o que quer que
encontrassem.

Dulce: Abre la boquita! – ela prendia uma
risada, dirigindo o garfo com um pedaço de bolo até a boca de
Christopher, que estava fechada. - Vamos, bebê, abre la boca para
entrar el avión!
Christopher: ¿Y dónde están las palabras mágicas?
Dulce: Cómo es complicado, mi Dios! – e riu abertamente, tombando a cabeça no
ombro dele e beijando-lhe uma bochecha, posicionando o garfo diante dos
lábios dele e formando um bico na própria boca, olhando-o com carinho.
- Yo te ruego, bebê, abre la boquita, plis! – e ele o fez,
mastigando o bolo com um sorriso e beijando-lhe novamente nos lábios. –
Tonto. – murmurou enquanto afagava-lhe o rosto e largava o garfo sobre
o prato, que estava ao lado deles, no chão. Antes de voltar a mirá-lo,
sua visão pousou em um violão apoiado na lareira e sorriu imensamente,
levantando-se e indo em direção ao mesmo. - Su guitarra! No creo!
Christopher: Tráigalo aquí! – pediu, estendendo os braços para recebê-lo e sentindo
o corpo de Dulce tomando outra vez no chão, sentando-se ao seu lado e
cruzando as pernas. - Durante años yo no toque nada.
Dulce: Y
porque no? – perguntou, colocando o queixo mais uma vez sobre um ombro
dele e vendo-o posicionar-se corretamente e manejar o violão devagar.
Christopher: No se... Carecía de inspiración, talvez. – sussurrou, alisando as cordas vagarosamente e escutando uma leve melodia.

Dulce: Bueno, juega una canción para mí. Te lo ruego.
Christopher: Pero... – calou-se, ao vê-la mirando-o daquela forma tão mansa. - Estás
bien, pero no quiero que usted se queje. Ya te dije que yo no tengo
practicado hace años.
Dulce: No me importa. – sorriu de forma doce, não quebrando a conexão de olhares.

Em
silêncio, Christopher voltou a deslizar os dedos pelas cordas,
esperando as notas adentrarem por seus ouvidos e seus dedos recordarem
dos movimentos para outra vez criarem melodias como um dia criara. Deu
um sorriso, percebendo que não estava tão enferrujado quanto achava
estar e mentalizou uma música que combinasse com o momento... Que
agradasse a Dulce.

Christopher: Así que... Muy bien. –
respirou fundo, dançando com os dedos e escutando os primeiros acordes.
- No sé de como describir... Es el vacio que hay en mi, una voz...
Inspiración que me hace soñar. Vuelvo a escuchar dentro de mi, ese
deseo de sentir un amor que le de vida a mi palpitar y sin palabras me
calmas me llevas ahi, a descubrir todo lo vivo dentro de mi. –
silenciou-se, vendo-a sorrir tão angelicalmente que pensou se toda
aquela cena era realmente real. Talvez não fosse... Talvez fosse um
sonho. - Y en el silencio me amas, y puedo vivir de tus suspiros que
besan mi ser vuelvo a nacer... Oigo en tu pecho mi canción y entre tus brazos se quien soy, soy tu amor, tu reflejo, tu pasión y en esta paz de tu calor, vuelve a cantar mi corazón. Ttus besos tan dulces me hacen llorar, y sin palabras me calmas me llevas ahí a descubrir
todo lo vivo dentro de mi. Y en el silencio, me amas y puedo vivir de
tus suspiros que besan mi ser vuelvo a nacer... Vuelvo a nacer por ti.

Tradução: Não sei como descrever... Desde o vazio que existe em
mim, uma voz... Inspiração que me faz sonhar, volto a escutar dentro de
mim esse desejo de sentir um amor que dará vida ao meu coração, e sem
palavras você me acalma você me leva aí a descobrir tudo vivo dentro de
mim, e no silêncio que você me ama, e posso viver dos seus suspiros que
beijam meu ser... Volto a nascer... Ouço minha música em seu peito e
entre seus braços e assim eu sei quem eu sou: sou teu amor, o seu
reflexo, sua paixão, e nessa paz do seu calor, meu coração volta a
cantar. Seus beijos tão doces me fazem chorar, e sem palavras você me
acalma. Você me leva a descobrir tudo vivo dentro de mim. E no silêncio
que você me ama, e posso viver dos seus suspiros que beijam meu ser...
Volto a nascer por você.

Dulce: Te necesito. – rumorejando, tomou-lhe o violão e
colocou-o em qualquer outro canto, para então abrigar-se nos braços
onde esse estava. Prensou a face contra o peito de Christopher,
comprimindo com força um pedaço de pano da camiseta dele e fungando.

Christopher
soube que ela derramava lágrimas, mas não soube o porquê. Acolheu-a,
deixando-a possuir cada canto de seu corpo com as mãos, com os soluços
e com blandícias, sem saber que aquelas lágrimas caiam por culpa dele; por culpa dela.
Dulce naufragava no mar do arrependimento por um dia ter deixado-o para
os destroços. Oh, tão arrependida! Perdera tanto tempo, sofrera tanto,
chorara tanto e o fizera sofrer em dobro! E, mesmo assim, Christopher estava ali, e lhe dava a certeza de que estaria pelo tempo que fosse, por ela, por ele... Deus!

Dulce: Te echo de menos, le digo al aire, Te busco, te pienso, te siento y siento que como tú no habrá nadie. Yo aquí te espero, con mi cajita de la vida, cansada, a oscuras, con miedo y este frío nadie me lo quita. Tengo razones para buscarte, tengo necesidad de verte, de oírte, de hablarte. Tengo razones para esperarte, porque no creo que haya en el mundo nadie más a quien ame. Tengo razones, razones de sobra para pedirle al viento que vuelvas aunque sea como una sombra. Tengo razones para no quererte olvidar porque el trocito de felicidad fuiste tu quien me lo dio a probar.

Serenamente Dulce o beijou, mesclando o gosto das lágrimas com a doçura
dos lábios, e abriu outro sorriso para ele, adentrando os beijos nos
cabelos ralos e sussurrando-lhe na ponta dos ouvidos: “Te necesito... Para vivir de nuevo... Cielo. Mi cielo.”