Fanfics Brasil - Capitulo 43 Tú, solo tú ♥

Fanfic: Tú, solo tú ♥


Capítulo: Capitulo 43

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Dulce: ¡Qué vergüenza! Ay, todos me viram dormindo na sua festa de aniversário!
Christopher: Acredite quando eu digo que ninguém deu bola. Nesse exato momento eu
estou rezando para que todos cheguem em casa vivos, porque, de verdade,
não deve ter mais uma gota de álcool nessa casa... E você ajudou no
processo, não foi?
Dulce: Bebi só um pouquinho. – fez bico,
colocando as mãos que estavam unidas sobre o ombro para então deitar em
cima. – Eu trabalhei hoje a manhã inteira e de tarde li um roteiro que
me enviaram... Também precisei acertar algumas coisas sobre o Dulce Amanecer e lavar a louça, porque dei folga para a moça que está trabalhando lá em casa... E você sabe o quanto eu odeio lavar a louça.
Christopher: Aposto que lavar a louça foi o mais cansativo do dia inteiro.
Dulce: Nem me fale! – bocejou. – Orale, fico com sono só de lembrar!
Christopher: Então pode tratar de espantar o sono e vir abrir os presentes comigo...

Com
a confirmação dela, Christopher conseguiu arrastá-la pela sala,
chegando ao corredor ao lado da escada onde uma pilha gigantesca de
presentes se encontrava. Dulce, piscando os olhos, sentiu uma imensa
vontade de bocejar outra vez, mas se controlou, sabendo que seria falta
de respeito. Provavelmente não terminariam de abrir tudo aquilo nem
quando o Sol já estivesse a pico e, se não se apressassem, a coragem
que ela possuía para entregar o próprio presente partiria e então
Christopher ficaria com as mãos vazias... Literalmente.

Dulce: Dios...
Christopher: Eu sou muito querido, não tenho culpa.
Dulce: É um convencido, isso sim. – beliscou o braço dele, escutando-o rir.

Sentados
em um pequeno banco, começaram a desembrulhar cada pacote entre um
assunto ou outro. Chocada com os diversos presentes de excelente
qualidade ou criatividade, Dulce sentiu-se intimidada ao recordar-se o
tamanho da caixa que estava escondida em algum canto secreto de sua
bolsa.


Olhou discretamente para o lado, onde Christopher analisava um perfume
– 99,9% de certeza que era importado – e bafejava um pouco do conteúdo
no punho, levando ao nariz e, em seguida, erguendo o braço para ela.

Christopher: Nota?
Dulce: Oito.
Christopher: Então vou usar apenas em reuniões... E em jantares familiares. – depois
de conseguir uma risada dela, voltou à atenção para a pilha já bem
menor.

Com um chapéu de estilo mafioso (ou de cafetão, como
Dulce atreveu-se a dizer) na cabeça, cobrindo os cabelos castanhos,
Dulce pegou todas as sacolas e papeis rasgados que conseguiu,
colocando-os em uma sacola ainda maior e arrumando o chapéu em seguida,
apenas por charme. Christopher beijou-lhe na bochecha, agradecendo por
toda a ajuda e avisando que ela poderia subir antes, pois ele ainda
precisava fechar a casa.
E era exatamente aquilo que Dulce queria.
Subir antes.
Teria
então tempo para dar-lhe o primeiro presente... Que deveria ser o
segundo, mas onde estava a coragem para entregar a pequena caixa depois
de tantos presentes exuberantes? Ora, poderia muito bem entregar no dia
de amanhã! Umas horas a mais, umas horas a menos...
Quase tropeçou
nos degraus de tão afobada que estava. Não conseguia evitar todo aquele
batalhão de sentimentos que lhe tomavam as partículas do corpo quando sabia o que estava para acontecer. Sabia por que seria ela quem tomaria a iniciativa como quase nunca fazia. ,
Dulce Maria e sexo não eram duas palavras que costumavam combinar na
mesma frase. Que tola, que tola! Já estava na casa dos trinta e ainda
sentia-se virgem quando perto de Christopher! Todas às vezes era a
mesma coisa! Ansiedade, reviravoltas no estômago, impaciência... Caray,
ela precisava aprender a controlar tudo aquilo antes que se tornasse
uma pessoa insana... Isso é, se ela já não fosse uma.


Onde estava com a cabeça? Perguntou-se milhares e milhares de vezes em
segundos, abaixando e subindo, subindo e abaixando a calça jeans. A
blusa, inerte sobre a cama, não sabia se voltaria ou não para o corpo
de sua dona, que nem a calça, que não se decidia se saia ou não dali.

Dulce: Caray, caray, caray! – realmente, onde é que ela estava com a cabeça?

Desde quando bancava a femme fatale?
Ela não era nenhuma Angelina Jolie ou Marilyn Monroe, então porque usar
a minúscula lingerie que não tapava nada? Ah, claro, para “presentear”
Christopher Uckermann, nada mais.
Deus, que aquela sensação tão suja saísse de sua mente.
Não
era uma puta que estava ali, era apenas uma mulher, vestindo roupas
sedutoras demais, para presentear de uma forma absurdamente primitiva o
homem com quem tinha uma relação estável. Não ia abrir as
pernas simplesmente e depois partir... Pretendia passar o que sobrara
da noite e uma boa parte da manhã e tarde com ele, pois ainda
necessitava dizer o que estava entalado em sua garganta... Mas ao passo
que não conseguia resolver se ficava ou não semi-nua ali, no meio do
quarto, como um frango depenado, também não conseguia decidir se saia
correndo ou se abria a janela e se jogava dali. As duas últimas opções
eram bastante boas.
Erroneamente se mirou no espelho de porta e suas
bochechas tostaram imediatamente pela visão que teve. Então Dulce
Maria, um dos símbolos sexuais mexicanos, não se sentia confortável de
lingerie? Ok, o problema não era somente a lingerie preta e
minúscula e muito bonita e comprada somente para aquela ocasião... O
problema também era o chapéu de mafioso (ou cafetão) que perdurava em
sua cabeça, como se para dar um charme... E também os saltos altos tão
negros quanto à roupa intima... Oh, merda, sua cabeça não estava no
lugar, só podia!
Encurvou-se para puxar mais uma vez a calça jeans, contudo desistiu na metade do caminho.


Como era mesmo aquela frase que tanto gostava de repetir para si mesma?
... Ou se entregava por inteiro, ou não se entregava.
Bem, ela já tinha aberto as asas, agora faltava voar.
Droga, ela se auto-denominara uma galinha.
Mas galinhas não voavam.
Oh, droga, droga, droga!

Dulce: Caray, caray, caray!

E fechou a boca ao escutar a porta se abrir e os passos cessarem.
Ótimo! Resmungou em pensamentos. Deveria ter ficado de roupa! Mas nã-ão, o seu subconsciente necessitava atiçar, falando que
Christopher a-do-ra-ri-a vê-la daquela forma... Mas nã-ão, ela tinha
que ser trouxa o suficiente para cair naquilo, sabendo que não
conseguiria escapar da vergonha. Mas nã-ão, ela não sabia como manter a
cabeça no lugar certo, muito menos os pensamentos e as ideias...
E, bem, será que era tarde demais para subir a calça jeans mais uma vez?

A
respiração de Christopher manifestou-se alterada. Não levemente
alterada... Absurdamente alterada. Nenhum passo mais foi dado. Nenhuma
palavra foi dita. E Dulce fechou os olhos, sabendo que estava adiando o inevitável.

Inevitável.
O tum-dum-tum-dum de seu coração transformou-se em uma batida única e continua. O
oxigênio com dificuldade passou a chegar aos pulmões, causando-lhe
pequenos surtos de tontura. A sensação de ser observada, analisada e venerada aqueceu-lhe a pele, o íntimo e o coração. E Christopher... E tudo o que sentia por ele... E tudo que sentia naquele momento, naquele quarto, naquele exato segundo... Ah, Deus, era inevitável.

Chegou
a pensar se Christopher tinha noção do que ela estava fazendo ali,
daquela forma, tão entregue como nunca antes, tão decidida como jamais
em vida... Pensou, mas perdeu o fio da conclusão assim que os olhos
voltaram a abrir e encontraram uma mirada tão perdida quanto à dela. No
sentido figurado, os olhos dele eram eloqüentes.


Expressavam tantas palavras bem ditas no silêncio do olhar que lhe
emocionava em demasiado. A verdade é que ela gostaria que ele lhe
apertasse entre braços até que o ar voltasse a correr nos pulmões, lhe
beijasse na boca e lhe deitasse na cama. Não era pedir muito, não era
querer muito... Era apenas um punhado de desejos inevitáveis que se acumulavam junto da ansiedade que sentia.
E
como... Deus, que a perdoasse, mas como ele conseguia tanto com tão
pouco? Metros de distância os separavam, mas era como se estivessem
colados, conectados... E tudo por causa de um mero olhar. Aquele olhar castanho, aquele olhar emocionado, aquele olhar... Fascinado. Tão pouco, mas tão pouco... Poderia viver de migalhas, se fosse Christopher quem lhe desse.
E o maldito tum-dum-tum-dum-tum-dum-dum-dum não cessava por nada.
Uma
risada ficou perdida em sua boca... Tinha sido daquela forma, na
primeira vez em que se deitara com ele? Os sentimentos eram tão
intensos daquela maneira? E o seu coração? Por Deus, como podia não se
lembrar se o seu coração batia tão desenfreado como batia naquele
instante? Maldição, quando que tinha dado uma permissão a Christopher
para fazê-la sentir-se daquela forma?
Mas não conseguia se
lembrar... Não conseguia... A primeira noite em que estivera com ele...
Sim, recordava-se perfeitamente do quarto, da cama, das palavras
trocadas, da vergonha por ambas as partes... Também se lembrava da
embriaguez! É claro que estavam para lá de bêbados, porém todo o
ambiente se materializava em sua cabeça como se ela estivesse mesmo
lá... Mas não, ainda assim, não conseguia se lembrar se tudo era tão deliciosamente natural como no presente... Não, não deveria ser...


... Pois a Dulce de antes nunca experimentaria a sensação de calmaria
sob o olhar carnal de um homem. Pois a Dulce de antes nunca conseguiria
mover os pés em direção a um homem, com intuito de prendê-lo contra a batente da porta e comprimi-lo contra a mesma. Pois a Dulce de antes, ah, não, a Dulce de antes nunca faria metade do que aquela Dulce estava disposta a fazer por um homem...
Estava disposta a fazer por Christopher.

Christopher: ¿Y qué…? – intentou dizer algo, todavia, palavras lhe fugiram.

Dulce... Deus! Deus... Dulce!
Onde é que ela estava com a cabeça?
Por
acaso queria lhe cavar o túmulo justamente no dia de seu aniversário?
Não, aquilo não era certo, muito menos justo! Como ela poderia ao menos
cogitar com a ideia de preparar algo como... Como aquela pequena
lingerie preta maravilhosa que realçava com maior intensidade todas as
curvas e declives daquele corpo mignon?

Dulce: Feliz cumpleaños...

A
diaba disse com os lábios semicerrados, apoiando as mãozinhas em seu
tórax, ficando na ponta dos pés para conseguir encontrar uma posição
diante de seus lábios e enfim mirando-o diretamente nos olhos.
Ele fechou os olhos por breves instantes e então negou com a cabeça, para então perceber de uma vez por todas que aquela em sua frente era mesmo Dulce. Não, os seus olhos não lhe
mentiam... Era Dulce, como nunca um dia ele pensou que a veria. Somente
em seus sonhos mais escondidos.
Encontrava-se afobado, alterado por
ouvir de forma tão especial o som daquela voz, o brilho daquele
sorriso, o estranho brilho daquele olhar e, com as mãos tremulas,
acariciou-lhe a face rubra, sentindo a delicadeza daquela pele sob as
pontas do dedo. Deus, Dulce! quis falar, mas a voz lhe falhou.
Quis pedir também para que ela lhe beliscasse para ter a certeza
completa de que estava lúcido e acordado... Mas não o fez, porque se
fosse um sonho... Bem, ele poderia aproveitar de qualquer forma.



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Autor(a): trakii

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Dulce: Te quiero, cariño.Christopher encontrava-se afobado, alterado por ouvir de forma tão especial o som daquela voz, o brilho daquele sorriso, o estranho sentimento daquele olhar... E tentou falar algo, mas as palavras lhe voltavam pela garganta, porque dali só saia grunhidos e gemidos roucos. Subiu as mãos para a perdição qu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • mariuckermann Postado em 27/05/2010 - 21:25:10

    LInda a web!!!!!!!!!
    POsta mAiss

  • maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30

    AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*

  • maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30

    AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*

  • maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30

    AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*

  • ferreirapavani Postado em 26/05/2010 - 23:15:09

    Acaba de estreia a mais nova webnovela no site, CORAÇÃO PARTIDO, uma emocionante historia. Uma trama muito bem elaborada especialmente a voces. Entrem e confires. Ah nao esquecam de deixarem seus criticas.

    Confira no site: http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=6698


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