Fanfics Brasil - Capitulo 44 Tú, solo tú ♥

Fanfic: Tú, solo tú ♥


Capítulo: Capitulo 44

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Dulce: Te quiero, cariño.

Christopher
encontrava-se afobado, alterado por ouvir de forma tão especial o som
daquela voz, o brilho daquele sorriso, o estranho sentimento daquele
olhar... E tentou falar algo, mas as palavras lhe voltavam pela
garganta, porque dali só saia grunhidos e gemidos roucos. Subiu as mãos
para a perdição que eram aqueles cabelos castanhos, fincando os dedos
nos fios e puxando-os para trás, de forma que a cabeça de Dulce
pendesse e os lábios róseos ficassem a mercê do que ele quisesse fazer.
Beijá-los, seria o mais correto.
Mas
ele não o fez. Respirou fundo enquanto soltava um barulho que chegava a
parecer um rugido de um animal, de tão primitivo, para então descer a
boca pela carne macia do pescoço feminino, raspando os dentes, deixando
mordidas, tragando o gosto daquela pele... E foi a vez de Dulce rugir,
procurando com desespero a boca que ainda lhe torturava, ainda lhe
tirava de órbita... Porém Christopher virava o rosto, impedindo-a de
conseguir o que queria.
Se ela era o seu presente de aniversário – e o melhor presente, ele podia garantir -, então ele possuía o direito de aproveitar...
Em transe: era assim que poderia ser descrito seu estado. Uma espécie de hipnose
que fez qualquer outra coisa diferente se tornasse não mais que um
borrão. Não havia mais nada senão a morena cujos movimentos pareciam
estranhamente inocentes, talvez por conhecê-la há muito tempo, talvez
por seus traços faciais tão clássicos e delicados a ponto de fazê-la
parecer um anjo. Uma divindade cujo simples pensamento de profaná-la
traria castigos ainda piores que a condenação eterna.


A mão dela que tocava sua face escorregou até o pescoço, num afago
suave que o fez arrepiar-se. Ato que não passou despercebido por ela,
que continuou a carícia, embora ainda mais leve, quase impossível de
sentir... Mas Dulce sabia que seu toque ainda era perceptível. Ela o
aprisionava aos poucos, talvez sem nem se dar conta. Talvez.
De repente, uma nova sensação. Um novo toque. Não tão novo, não com o impacto típico daquilo que se chamava de inédito... Os lábios. Lábios doces de Dulce.
Sua face, seu queixo... Contemplados pelos lábios, não num beijo, mas
num leve roçar. Quase furtivo. Christopher tremeu, embora se esforçasse
para tentar parecer impassível. Um leve som, um gemido quase inaudível
se fez livre, deixando que ela soubesse que o rapaz estava
completamente a sua vontade. E então trilhou um caminho invisível, seus
lábios foram até os dele, roçando-os, fazendo-o entreabri-los
instintivamente, como se buscasse ar... Um convite irresistível para
ela, que se pôs na ponta dos pés, abraçou-o por cima dos ombros e não
desuniu as bocas... E Christopher apenas deixou-a ter as rédeas e
controlar aquele momento como bem quisesse, apenas desfrutando daqueles
lábios macios com o os quais havia sonhado por anos.
O beijo era
lento, embora lascivo. Christopher mal fazia idéia daquilo, do que ela
estava fazendo, mas apenas aceitava, com medo de que Dulce lhe
escapasse mais uma vez (a aquele medo secreto seria levado com ele pelo
tempo que fosse). Apenas retribuía, tentando não demonstrar seu
desconcerto, sua ansiedade. As línguas serpenteando, numa dança
sincronizada, mas não exatamente ensaiada. Era puramente instintivo,
assim como aqueles atos.
A cada segundo, a sanidade parecia esvair-se de seus corpos, porque quem poderia ter sanidade numa situação daquelas?
Os corpos tão quentes... Instigantes... Provocantes...

Dulce: Te quiero desnudo... – depois que ela terminou de murmurar, ele sentiu-a movimentando-se sobre si.


Os quadris, sinuosos, lascivos. Movimentos que lhe despertavam ainda
mais o próprio corpo, lhe fazendo cerrar os olhos, tragar a saliva
incomodado pelo poder que ela exercia sobre os seus sentimentos... E
não havia escapatória. Apenas submeter-se. E já que não havia meios de
fuga, sua única opção era desfrutar. E aquilo era muito tentador...
As
mãos dela em seus ombros, para depois descer, tocando-o por baixo de
sua camisa, sentindo os músculos salientes ao toque. Em reação, a pele
dele arrepiou ao contato daquelas mãos que, para Christopher, eram
quase divinas. Botão por botão sendo aberto. Um por um. Bem devagar...
E durante o processo a cabeça de Dulce tombara para frente, pousando
logo abaixo de seu pescoço, deixando-o afogar o nariz no mar castanho
de seus cabelos, cheirá-los, tocá-los... Para então sentir-se livre da
primeira peça.
Num segundo, ele rodopiou o corpo para poder
empurrá-la contra a batente da porta, invertendo a situação, espremendo
os corpos e sorrindo com malícia. Mas fora tolo ao acreditar que
conseguiria possuir o controle do que se passava ali, porque Dulce
tocou suas mãos, delicada e lentamente, levantando-as, guiando-as para
algum lugar, um destino desconhecido, que logo as mãos masculinas
reconheceram ser a cintura. Ele a tocou-a nas costelas primeiramente,
descendo o toque e sentindo a cintura delgada apenas por poucos
segundos, para ela mais uma forma de guiá-lo, levando-o para o mesmo
lugar, mas de um modo diferente. Por baixo de sua roupa... Guiando-o
por sua pele. Pele quente, macia, levemente úmida pelo suor, abdômen
com músculos bem definidos... E enquanto isso, os quadris dela ainda
moviam-se de forma sugestiva.
Deus, ele não conseguiria continuar passivel daquela forma por muito tempo.

Dulce: Te quiero y quiero tus manos por todo mi cuerpo.

Uma ordem implícita, a qual ele não iria desobedecer.


Uma ordem implícita, a qual ele não iria desobedecer.
Dulce não
soube como, mas quando percebeu, estava pendida no ar. Atrás, a batente
da porta. Na frente, o corpo fumegante de Christopher. Só conseguiu
fechar os olhos e enlaçar as pernas um pouco abaixo dos quadris dele.

Christopher: Tenga cuidado con lo que pides, pequeña...
Dulce: Yo no...
Christopher: Shhh.

Dulce
ouviu a advertência, suave naquela voz rouca pedindo silêncio. Não era
exatamente um pedido, e sim uma imposição, mas feita de forma tão suave
que sequer se deu conta e não hesitou em obedecer.
Os contatos que
seguiram as frases não foram cautelosos. Não, Christopher não agüentava
mais todos aqueles toques superficiais... Precisava apertá-la,
beijá-la, senti-la, tê-la...

Dulce: Tócame.

Os
dedos de imediato encontraram o tecido do sutiã e com perfeição as mãos
se fecharam em formato de concha sobre os seios firmes. Dulce não
conseguiu evitar arquejar com contato tão singelo e Christopher sorriu,
abaixando a cabeça para beijá-la no pescoço, enquanto comprimia os
seios com força comedida, sempre fazendo com que um ou dois dedos
adentrassem por debaixo do tecido, encontrando a pele escondida e se
deliciando por ali... Porém não agüentou. Aquilo ainda era pouco diante da imensidão de desejos que ele sentia brotando em seus poros
naquele instante. As mãos desceram dos seios até as coxas, subindo-a
ainda mais, fazendo que a virilha encoberta pela pequena calcinha
tocasse-lhe em uma região sensível... E como se lesse os seus
pensamentos, Dulce retirou o sutiã com facilidade exagerada, não
demorando dois segundos para sentir os lábios dele caindo em seu colo.
Ela gemeu alto ao sentir a boca dele que deslizava como uma caricia.
Ele gemeu alto ao sentir o sabor da pele rósea dos seios dela na boca.
E ele voltou a gemer – dessa vez mais baixo – quando descobriu as mãos dela indo para o cinto de sua calça.


Deixou-a desafivelar o cinto, retirando-o de sua calça, abrindo-a em
seguida e puxando para baixo, com a ajuda dele, movimentando-se de
forma a ajudá-la. No fim, ele estava apenas com a boxer, um passo e
tanto. Com os pés ele conseguiu tirar os próprios sapatos,
arremessando-os longe com certa dificuldade, por o corpo de Dulce
colado ao seu impedi-lo de realizar alguns movimentos... Quando
conseguiu, percorreu com a ponta dos dedos todo o comprimento das
pernas dela, sentindo-a arrepiar, mas quando demonstrou que iria
retirar o sapato de salto alto que ela usava, viu-a abrindo os olhos e
negando com a cabeça.

Dulce: No... Yo quiero así...
Christopher: Entonces usted tiene una fantasia, pequeña?
Dulce: Mi fantasía ahora es verte sin ropa.
Christopher: Qué casualidad. También quiero verla desnuda...
Dulce: No, cielo... No desta vez...
Christopher: Pero no es justo...
Dulce: ¿Quién dijo algo sobre justicia?

Dando
uma risada mansa, Dulce voltou a beijá-lo na boca, sabendo que aquela
seria uma artimanha para desviá-lo do assunto. E, de fato, conseguiu.
Com um riso perdido no sorriso lateral, ela se inclinou como conseguiu
para frente, impaciente, abaixando a última peça do corpo dele e
escutando-o suspirar assim que lhe tocou nas nádegas.
Com surpresa
ela recebeu o toque experiente de Christopher na margem de sua
intimidade, fincando as unhas logo no inicio das costas dele e
contorcendo-se discretamente, ao passo que ela retornava a deslocar o
corpo, indo para frente, para trás, para frente, para trás...
Christopher seguiu tocando-a, relaxando-a com o manusear de seus dedos,
brincando em seu interior, provocando-a de forma mais direta e também
sendo provocado, ao ter a evidência do prazer dela, sentindo o íntimo
dela pulsar tão semelhante ao seu. Porém o que ele fazia era por um
tipo de vingança doce. Queria-a serena, para então depois mostrar que sim, deveria existir alguma justiça ali...


Milésimos de segundo antes de levá-la ao começo da utopia, afastou os
dedos e abaixou-lhe somente um pouco aquela peça da lingerie, escutando
os bufos dela em sequência. Um mais alto que o outro. E riu, raspando
os lábios em uma das bochechas dela e murmurando na beirada do ouvido: Justicia?
Em
resposta a provocação, Dulce desceu os dedos até a parte sensível dele,
rindo novamente ao escutá-lo tragando a saliva. E dedilhou-o numa
carícia leve, mas suficiente para que um frio subisse pela espinha dele
e um som grave escapasse da garganta. Naquela espera, desfrutando do
carinho inesperado, as mãos dele deslizaram por suas costas, como se
não soubesse o que fazer. Gestos que duraram até que senti-la ainda
mais próxima, erguendo-se levemente, tendo como apoio um de seus ombros
fortes, para então se encaixar com perfeição no corpo dele, esperando
apenas um impulso para terminar o que haviam começado.

Dulce: Inevitable.
Christopher: ¿Qué?
Dulce: Es inevitable no enamorarme de ti. – sussurrou assim que sentiu como era preenchida pelo corpo dele lentamente. – Solo pienso en dibujar mis deseos sobre tu cuerpo.
- respiração controlada, olhos fechados, um gemido lânguido escapando
de forma furtiva, tendo apenas as sensações daquele ato, e um último
murmurar: - Es inevitable no querer-te sólo para mí...

Sem demora, estavam totalmente unidos.
Christopher
enlouqueceu ao se descobrir totalmente em Dulce mais uma vez, sentindo
o peso daquele corpo sobre o seu, ao mesmo tempo que tentava assimilar
e aceitar as palavras que havia escutado.
Inevitável, Dulce disse.
Inevitável, para Christopher, era o sinônimo de Dulce.
A
previsibilidade de que em um piscar de olhos estaria caindo de amores
por ela outra vez chegava a ser até irritante... Porém, que culpa ele
tinha se o seu maior pecado sempre seria querer tê-la daquela forma em seus braços?
Inevitável...


Ele gemeu, prazeroso pelo contato que tanto ansiava, sentindo os
efeitos dos movimentos lentos de Dulce, percebendo que, aos poucos, a
velocidade alterava-se, como se ela obtivesse confiança naquilo que
estava fazendo. Os gemidos que ouvia dela não pareciam ser de
desconforto ou desagrado – por mais que ele se preocupasse em
acariciá-la nas costas, com medo de machucá-la naquela posição contra a
batente da porta. Da boca dela escaparam suspiros e mais suspiros, sons
que soaram melodiosos aos ouvidos do rapaz que começou a mover-se
também, embora não muito devido sua posição, mas estava longe de
reclamar. As mãos dele subiram um pouco, segurando-a com mais força,
dando-lhe equilíbrio e impondo aos poucos o próprio ritmo. Dulce
apressou os movimentos, tornando o ato cada vez mais prazeroso,
sentindo-se plenamente completa e Christopher lhe tocou de forma
carnal, fazendo com que os sons de seu prazer saíssem cada vez mais
altos de sua garganta, desfrutando também de uma carícia inesperada em
seus seios: a língua dele voltando a deslizar pelo bico, acariciando a
pele delicada que enrijecia imediatamente.
O gosto dela inevitavelmente agradava o seu paladar.
Os sussurros e gemidos inevitavelmente agradavam a sua audição.
As mãos tocando qualquer pedaço de pele dela inevitavelmente agradavam o tato.
O rosto dela tombado para trás, com gotículas de suor e um sorriso satisfeito inevitavelmente agradavam a visão...
E o cheiro dos cabelos dela inevitavelmente agradavam o olfato...
Dulce era inevitavel.
Christopher
gemeu. O corpo que o abrigava era quente, vibrante... Perfeito.
Pareciam ser um moldado para o outro, movendo-se em uníssono, numa
velocidade capaz de despertar todos os sentidos, até que a inevitável e tão esperada sensação viesse, em tempos pouco diferentes para ambos,
marcadas pela mesmos indícios. Gemidos mais altos, intensos.



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Autor(a): trakii

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • mariuckermann Postado em 27/05/2010 - 21:25:10

    LInda a web!!!!!!!!!
    POsta mAiss

  • maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30

    AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*

  • maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30

    AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*

  • maaju Postado em 27/05/2010 - 08:25:30

    AAAAAAAAAAAAAAAAA web da Júlia Vieira, uma das MELHORES escritoras que eu já vi! Essa eu ainda não li, mas aposto que será MARAVILHOSA! *-*

  • ferreirapavani Postado em 26/05/2010 - 23:15:09

    Acaba de estreia a mais nova webnovela no site, CORAÇÃO PARTIDO, uma emocionante historia. Uma trama muito bem elaborada especialmente a voces. Entrem e confires. Ah nao esquecam de deixarem seus criticas.

    Confira no site: http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=6698


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