Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

Annie
não pôde acreditar quando os três surgiram. Ela só estava sentada no ponto de
ônibus por alguns minutos, perto das lágrimas e se repreendendo por um longo
tempo por gostar tanto de um homem sem conhecê-lo. Quando chegaram mais perto,
ela honestamente não soube o que fazer. Ela sentiu tantas coisas, e seu
sorrisinho de arrependido não estava ajudando. Ele agiu como se tivesse todo
direito de paquerar com aquelas meninas-que ele fez-então talvez ela pudesse ir
embora, mas ele pareceu honestamente arrependido. Um sorriso apareceu em seu
rosto sem permissão.

A
realidade da situação era que Poncho era encantador mesmo sem querer, e ela
achava isso adorável. "Eu pensei ter perdido você para sempre."

A
honestidade crua em seus olhos a fez querer chorar. Como era possível sentir
tudo isso em tão pouco tempo? Como era possível a alma saber quem era
companheiro?

"Teria
importado?" Ela odiou a maneira que falou fazendo um beicinho de menina com
quatro anos de idade quase chorando. Mas ela não podia fazer nada sobre isto.
Ele posicionou Alex e o cachorro atrás do abrigo de ônibus e disse para não
saírem dali sob hipótese alguma. Então ele pegou a mão dela. "Teria importado,
sim." Sua voz gotejava com tal sinceridade que o coração de Annie contraiu. Em
seu terno sob medida, ele estava em grande contraste com a pichação ponto de
ônibus.

Ela
teve urgência de cuidar dele. Ela olhou fixamente abaixo sua mão, querendo mais
que qualquer coisa segura-la, mas morta de medo. Se ela não fosse embora agora,
antes dele a beijar, não poderia ir nunca mais.

Poncho
parecia diferente dos outros, ela sempre quebrou a cara com todos os que
conheceram, mas no fundo da alma ela sabia que se perdesse Poncho jamais se
recuperaria. Era um sentimento inexplicável, mas não permitiria que ela fosse
embora.

"Por
favor, Annie. Eu sinto tanto."

Ela
examinou seus olhos, se afastou de sua mão estendida. O ônibus estava vindo;
Ela percebeu. Ela poderia embarcar e dizer que sentia muito, se separando para
sempre, para a aflição dos dois.

Se
havia algo que sentia nesse momento era uma grande dor de cabeça. Ela agarrou
seu medalhão, as memórias tão intensas surgiram e ela soube que devia ir
embora, mas ao invés, ela estava incerta do que fazer. Poncho era como o abrigo
do ônibus- sem os vidros quebrados obviamente. Ele a protegeria das intempéries
da vida se ela permitisse. E ela não iria estragar tudo. O ônibus parou e abriu
sua porta. Annie não olhou, com medo de ficar confusa e com medo novamente. Poncho
envolveu seu braço ao redor de sua cintura, apertou sua mão pequena atrás, e
segurou o cachorro com sua outra mão. Ela debruçou sua fronte contra o tórax
forte, e esperou seu aperto. "A senhora já encontrou transporte," ele para o
motorista. "Desculpe o transtorno."

A
porta fechou e Annie ouviu o ônibus ir embora. Ela cheirou e sentiu o calor
dele em sua pele, mas ela estava completamente removida do mundo de pé em
metade-abraço do Poncho. Ele beijou a sua fronte sua, e ela perdeu seu coração
completamente.

"Como
eu pude me identificar com você em tão pouco tempo?"

Ela
balançou a cabeça e encontrou seus olhos escuros. Ela queria o que estava
acontecendo, queria que ele tivesse uma resposta para tudo, mas ela podia
sentir que ele estava perdido da mesma maneira. Ele acariciou sua bochecha com
seu dedo polegar.

"Eu
não sei, amada. Mas se isso te ajuda, saiba que não esta sozinha." Ela queria
beijá-lo de forma selvagem, mas se conteve. Mas ela estava muito ciente da presença
de Alex. O cão se deitou na calçada, dando a Alex um tipo de cadeira para se
debruçar enquanto ele puxava as flores de uma planta sujando todo o chão. Ele
era o resumo de inocência soprando as bolinhas das flores e fazê-las voar pelo
ar.

"Você
não me conhece, Poncho." Ela olhou em seus olhos. Ele pareceu... derretido.
"Você não tem idéia de como os meus relacionamentos foram desastrosos. Eu sou
carente e possessiva, eu estrago..." Ela fechou seus olhos e soltou sua cabeça.
Em parte porque ela estava do longo dia e em parte se não quebrasse a conexão
do seu olhar, ela entraria em combustão, O homem tinha um efeito em seu
coração, sua alma, e seu corpo. Uma combinação letal que ela sabia que iria
destruir seu mundo. Ele imediatamente pegou seu queixo, forçando-a abrir seus
olhos e olhar para ele novamente. Seu olhar era cobiçoso, quase bestial.

"Quem
te disse isto?" Ele parecia pronto pra matar, e se ela não estivesse tão
desconsertada, poderia fazer parte do seu pequeno show. Mas ela queria que o
dia acabasse logo. Ela respirou fundo, sentindo vergonha de olhar para ele. Em
cada relacionamento que eu tive de uma forma ou de outra eu destruí todos
eles.."

"Eu
quero nomes e endereços, Annie-eu não estou brincando."

Ela
riu e olhou de volta nele. Riu novamente, quando percebeu que estava sério.
Então ela tomou sua mão.

"Você
não vê, Poncho? Toda garota sofre uma desilusão na sua vida. É um ritual de
passagem. Mas eu me desiludi com seis. Então você seria o sétimo, ou",

"Você
acha que eu sou algum idiota?" Ele pareceu horrorizado pela noção.

Ela teve que lutar duro contra um sorriso que
apareceu de surpresa. "Bem, me pergunto, qual o tipo de interesse que você tem
em mim? ` Ele caminhou alguns passos em recuo, até onde a guia e virou de
costas para ela. Ela se recusou a deixar machucar. Ao invés, ela olhou abaixo
em Alex, que cuidadosamente estava tirando os pedacinhos das flores que estavam
no focinho do cão. Ela foi em direção a Poncho sabendo que esse seria o final.
"A única alternativa, Poncho, é que eles estão certos. Que eu sou todas
aquelas coisas e sou completamente incapaz de manter uma relação. "De qualquer
modo, seria melhor para você sair agora."

Ele girou tão rápido que ela teve que saltar de
volta.

"Eu não quero sair. Eles não estão certos. E eu
não sou um idiota!"

Sua paixão acendeu nela, algo que ela não tinha
certeza de ter experimentado antes. O sentimento era possessivo e primitivo e a
fez querer tomá-lo, agora mesmo, sob o abrigo do ônibus.