Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

O desejo era tão grande que ela
fechou seus olhos para recuperar o equilíbrio. Ela lambeu seus lábios e
tentou  desviar a  imagem de Poncho nu, rosnando seu nome enquanto
a possuía. Ela recuou cautelosamente, mas ele combinou seus movimentos até que
seus ombros estavam contra o abrigo, à situação era muito parecida com a que
ela teve em mente. O calor de seu corpo a prendeu, seu tórax a enjaulou, e sua
mão livre tocou em seu cabelo com uma posse tão doce que a deixou atordoada.
"Você é minha, Annie Portilla, será melhor se acostumar com isto."

Ele foi longe, deixando-a atordoada
sem saber o que fazer. "Vamos, Alex," ele disse. "Vamos pegar as coisas do
Velho Negro." Alex obedeceu impassível a maneira que seu tio ladrou para ele.
Ambos seguiram Poncho sem nenhuma pergunta. Annie  sabia que deveria segui-los mas precisava de
um minuto para se recompor. Ela podia apenas permanecer, caminhar sozinha.

Ela era sua?

Se isso era verdade. Mas ela não
conseguiu explicar. Como ela iria fazê-lo entender que a situação dele era
melhor que a dela? Ele queria tomá-la; Ela sentiu isto só com o olhar dele que
transbordava de desejo. Ele desejava que ela não amasse alguém, e que quisesse
se entregar para ele. Ela estava balançada, mas sabia que a culpa era sua. Ela era o beijo da morte em qualquer relação, e agora tinha atraído a atenção
do um sujeito que não pareceu se importar.

Ele não a convenceria. Ela não o
deixaria.

Com uma mão na sua fronte, ela correu
para alcançá-los.

* * * * *

Quando o jaguar dourado atravessou os portões
de ferro forjado, Annie afundou atrás cadeira e escavou seu rosto na pelagem
negra de Old Black. "Seria melhor você não vomitar, menino." ela sussurrou para
o cão, enquanto uma náusea se formava no seu estômago. Como ela conseguiu?

Eles contornaram um manancial de três fileiras
para chegar ao topo do passeio circular, e Annie olhou para o chão.
Definitivamente ela não tinha conhecimento que se construíam casas tão grandes
e tão lindas. Ela estava encantada.

Subjugada pela visão, levou um minuto para perceber que Poncho
abriu sua porta .

"Vamos, Old Black.  saia do carro."

O grande cachorro saiu lentamente do colo da Annie,
como se tivesse cuidado para não machucá-la. Poncho curvou-se, sorrindo para
ela antes de pegar o cachorro. Ela podia apenas olhar a casa. Ela ouviu Alex gritar
por sua mãe quando acelerou o passo junto com o cão que o seguia. "Minha irmã
vai me matar, sabe."

Ele fechou a porta de carro e a puxou contra
ele, apertando seus  ábios ao lado de sua
cabeça. Sua consciência voltou lentamente permitindo que ela se desse conta de
sua presença,seu calor e de quão segura sentia-se nos braços dele, ela queria
ficar assim para sempre.

 Por um
momento, ela se permitiu a confiar nele. Uma relação entre eles nunca daria
certo; Se ela não estava segura antes, estava agora. Ela olhou cautelosamente
em seus olhos e viu tantas emoções que faíscam neles.

Ele tocou em sua bochecha. "Vai dar tudo certo."

"Como?"

"Não importa. Eu farei que dê certo, Annie."
Ele puxou-a totalmente em seus braços, apertando sua cabeça no seu tórax, acariciou
seus cabelos, embalando-a como se esse ato fosse uma resposta. Ela quase
acreditou, quase permitiu que ele a absorvesse completamente quando voz da
mulher entrou em seu pequeno circulo de segurança. "Poncho, que diabo fez... Oh,
Deus! Eu sinto muito."

Ele soltou Annie, enviou um sorriso rápido em
sua direção antes virar-se em direção a casa, mas sem soltar a sua mão.

"Maite, eu sei que ele não é o que você
esperava, mas-"

"O que eu esperei?"

Aparentemente recuperou-se de qualquer embaraço
que ela sentiu ao descobrir seu irmão com uma mulher estranha em seus braços,
sua irmã desceu em direção a eles. Vestida tão impecável quanto seu irmão, Maite
Herrera usava uma blusa de seda azul e uma saia de linho, e seus cabelos louro
escuro preso a um meticuloso laço em sua nuca. Ela era a imagem da perfeição.

Annie socou atrás de Poncho.

"Eu queria um cachorro, não um urso. Eu
chamaria serviços de silvicultura, mas Alex já esta tão apegado a aquela coisa"

"Cachorro." Poncho  calmamente verbalizou.

Ela deu a ele um olhar fulminante "Cachorro".
Alex está fazendo uma excursão pela casa com ele. Marta esta descansando no
quarto dela. Eu estava pensando algo como um Papillon (cão de pequeno porte de raça,
bons para fazer companhia e adapto a lugares elegantes)

"Poncho."

Poncho andou alguns passos em direção a sua
irmã, arrastando Annie atrás dele. Uma vez que ele alcançou Maite, ele
suavemente beijou sua fronte.

"Esta é Annie, e Marta vai se recuperar. Além
disso, se realmente você quisesse um Papillon,deveria ter procurado um
criador.Mas você se acha esperta e queria ludibriar seu filho," Se você
realmente quereria um Papillion, você podia ter chamado um criador. Mas não,
queria enganar o pequeno " ‘Alex precisa de um homem em sua vida. Alex precisa
da rotina de um cachorro. Você pensa que eu não sabia o que você e mamãe
estavam tramando?"

Ela 
corou furiosamente e deu um passo para trás. "O quê?"

"Vocês estão cansadas de esperar que eu me case
e tenha filhos" Poncho riu.

Annie jurou que ouviu uma captura em sua
respiração antes dele continuar indignado.

"Você quer que eu perca muito tempo com Alex e
que não terei meus próprios filhos. Bem, as últimas notícias, Maite. Eu quero
ter meus próprios filhos. Eu os quero do fundo do coração e isso chega ate
doer. Eu vejo você e Mãe com Alex, e eu morro de desejo que ele fosse meu, mas
não vou me casar com qualquer pessoa só para procriar." "Eu quero crianças, Maite,
e muito mais que isto, eu quero um casamento. Eu quero alguém que me
ame, de corpo e alma até o fim de nossas vidas. Alguém que prepare um lugar
suave para descansar, alguém me esperando em casa depois do trabalho. Eu desejo
sentir assim"

"Não
posso viver mais nenhum segundo sem você"

Ele voltou seu olhar fixo em Annie, e ela
perdeu sua habilidade de respirar.

"Eu quero uma mulher que me queira da mesma
maneira que eu a quero. Eu quero ficar todas as tardes de domingo fazendo amor
com ela, uma lua de mel de quatro meses, e beijos que nunca se acabem. Chorarmos
juntos, rir e compartilhar, e saber que sem ela eu não poderia viver. Quero
sentir minha alma doer quando ao lado dela, me deleitar enquanto nossas
crianças fazem suas travessuras. Eu quero uma casa com uma cerca de  madeira e um cachorro  como Old Black, e acima de tudo..." Ele  deixou suas palavras e roçou o dedo na bochecha
de Annie. "Eu simplesmente quero minha cara metade. E me sentir completo."

Ela  respirou
fundo, e por um momento não pensava em ninguém, somente nela e Poncho como se
ninguém existisse. "Diga a Alex que eu vou falar com ele mais tarde." Sua voz
estava cansada, e ele  não tirou seus
olhos dela. "Eu tenho que cuidar de algo agora "Ele segurou a mão de Annie
abriu o carro e acomodou-a. "Dê uma chance a Old Black, ele e o menino formam
um belo time."

Poncho fechou a porta e caminhou, em torno do
Jaguar e sentou-se no banco do motorista. Maite ficou parada entre o caminho e
o veiculo. "Certo então," ela disse. "Prazer em conhecê-la, Annie."

Ela levantou sua mão, dando Annie um aceno
formal. Annie sorriu timidamente e se encolheu no banco para sair do campo de
visão de Maite. O que ela tinha começado a fazer com ela mesma?