Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

"Eu vim aqui em uma festa de casamento."

Poncho olhou Annie, que se equilibrava sobre uma
pedra molhando os pés na corrente de água que deslizava pelo gramado. Ele não
soube explicar como foram parar na biblioteca publica, ele não estava certo,
mas tinham o parque e a lagoa de carpas como cenário banhados pela chuva que o
céu mandava sobre eles. 

 "Foi bonito?" Ela
perguntou um pouco sonhadora.Ele movimentou a cabeça "Foi."

"Você parece surpreso." Ela riu e espirrou água em sua
cabeça.

Poncho se sentou e embrulhou seus braços ao redor dos
joelhos.

"Me parece um lugar muito publico para se fazer algo
privado."

Ela encolheu os ombros e enfocou na água em
baixo dela. "Eu vejo casamentos aqui o tempo todo. E se não for a festa, nos
fins de semana este lugar é uma parada obrigatória para se fazer fotos depois
da cerimônia."

"Você já pensou em se casar, Annie?" "Eu
costumava." Ela se endireitou e balançou seus pés fora da água, ela falou em
tom desanimado. "Você vai arruinar seu terno, sabe."

Ela pulou da pedra e estendeu a mão para ele;
Só um bobo teria recusado. Ele tomou alegremente, puxando-a contra ele uma vez
que levantou e estabeleceu o equilíbrio.

"O casamento costumava me assustar.
Provavelmente por que eu sabia que não daria certo com nenhuma mulher que
estava disponível para mim." "Por que não?" Ela retraiu uma respiração trêmula
olhando nele.

Poncho levantou seu queixo em uma fração de
segundo, o suficiente para roçar os lábios dela. Annie tremeu.

"Porque elas não eram você."

Enquanto ele a beijou, tomando posse. Annie Portilla
era sua. Tinham nascido um para o outro. Ele sentia isto, e ele estava certo
que ela também sentia, mas isso a estava assustando. Isso era certo,
entretanto. Ele era um excelente negociador, era mestre no assunto. Ele não
tinha nenhuma dúvida de sua habilidade para convencê-la.Ele deslizou sua língua
através de seu lábio inferior, e seu corpo relaxou no seu. Mas ela recusou
abrir-se para ele. Ele contornou seu lábio mais baixo em sua boca. Era como mel
aveludado. Ela era tão suave, tão doce, e oh, tão deliciosa.

Uma segundo mais tarde ela apertou as mãos
contra seu tórax. "Você tem um cartão da biblioteca?"

"Eu a deixo nervosa, Annie?" Ele não podia
ajudar sorrido. Ela deu uma risadinha. "Você me leva as lágrimas."

Ele considerou cuidadosamente por um minuto,
entendendo a coragem que ela teve para estar lá junto dele. Agora não era hora
de forçá-la por mais quente que seu corpo estivesse por conta do beijo que
trocaram. Ele beijou a ponta de seu nariz. "Não, eu não tenho um, mas eu
imagino que com a quantia de dinheiro que a Fundação Herrera para Alfabetização
doou para eles, não terei problemas para conseguir um. Você gostaria de  pegar um livro?"

"Talvez." Ela sorriu graciosamente. "Vamos
olhar."

Poncho estava muito esperançoso quando ela
pegou sua mão e o  conduziu pelo
gramado, acima da ponte, e finalmente para a biblioteca. Ele não se lembrava da
ultima vez em que havia entrado em uma. Ele tinha ido na abertura das últimas
quatro bibliotecas presidenciais, mas isso não 
contava.

Esta biblioteca era uma nova instalação mais
moderna, mas como todas as bibliotecas, parecia antiga. Talvez por causa de
todos os livros, ou a riqueza de conhecimento reunida em  um só lugar fazendo com que as pessoas se
sentissem cercadas por sábios anciões. "Que tipo de livro você está procurando,
querida?" Poncho perguntou quando entraram.

Ela não soltou sua mão e caminhava ao lado examinando
os corredores em silêncio. Ele a achava totalmente adorável. Parte dele não
podia entender por que ele não podia levá-la para casa e ficar com ela o tempo
todo, simplesmente por que queria. Ele precisava trabalhar a sua criança
interna, egoísta e mimada. "Ah, ha!" Annie proclamou com grande fervor, soltando
sua mão e indo em direção aos livros. Ela pegou volume por volume das
prateleiras. Ele de boa vontade ajudou-a carregando nos braços a pilha de
livros que ela havia pego. Um livro depois do próximo, todos sobre cavalos.

"Você gosta de cavalos, não é?" Ele sussurrou.

Ela deu um sorriso malicioso, então se dirigiu
a uma seção diferente da biblioteca. "Você pode 
apoiá-los em uma mesa, sabia?"

"E dar a você a oportunidade de escapar
sorrateiramente?" Ele agitou sua cabeça. "Pode me chamar de cínico, mas eu dou
somente uma chance para uma mulher escapar ." Ela sorriu alegre olhando para
ele. "Eu não estou indo a lugar algum. Eu aceito o meu destino." Seu sorriso
desvaneceu, mas só ligeiramente. "Ao menos hoje, de qualquer modo."

Em seguida ela achou a seção que estava
procurando e mergulhou dentro dela.

No fim, quando eles finalmente se sentaram lado
a lado em uma mesa na seção de baixo, ela não tinha selecionado livros
unicamente sobre cavalos, mas também de raças de cachorros ovelhas, arquitetura
e jardinagem, receitas de cozinha e um sobre relações e personalidades. Como
fazer uma relação durar ate o fim da vida. Com o pensamento de que ela estava
disposta a lhe dar uma chance, o coração de Poncho disparou. Ele leria qualquer
livro que ela quisesse para provar que o que ele dizia era verdade. Ela dispôs
os livros na mesa, organizando-os em várias pilhas, e então olhou para ele.

"Eu nunca conheci ninguém como você antes, Poncho.
Ninguém nunca me fez sentir coisas que você faz ao me olhar." Existe "algo que
eu tenho muito medo." Ela abaixou seus olhos e agitou sua cabeça. "Nada vai
resultar disto, e eu ter certeza que você saiba antes de..." Ela deixou as
palavras irem longe.

Ele levantou seu queixo. Seus olhos chamejavam
com uma mistura de excitação e receio. "O que você deseja meu amor? eu não
posso te negar." Ela abaixou seus cílios, e então os lábios dele tocaram os
dela com urgência. Seu beijo não era casto, mas ela não contribuiu para que ele
se aprofundasse.

O fogo de sua paixão encontrou com o dele
provocando uma explosão mortal, tudo o que ele pode fazer foi puxá-la ao seu
encontro tomando-a na biblioteca de Orange Country. "Ah, Annie." Eu amo você.

Ele não diria isto em publico, só para ela. Ela
gritou e se desvencilhou dele, mas na verdade ele sabia que ela sentia o mesmo.
Ele jamais havia dito aquelas palavras para uma mulher; Nunca quisera, até
agora. Ele gostaria que tivesse feito, mas nunca tinha se apaixonado para dizer
isto, era uma emoção enganosa aclamada por poetas românticos. Agora ele, Poncho
Herrera, acabava de ter sido agraciado pelos deuses com a habilidade de sentir
isto. Pela primeira vez e para sempre.

Ele não permitiu a Annie se afastar dele. Ao
invés, ele deslizou seus dedos por seu cabelo e puxou-a mais perto. "Deixe-me
beijar você, Annie. Realmente beijá-la."