Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

Culpa.

Não acreditando completamente no que ele estava
fazendo, ele retrocedeu e pegou o celular. Annie se sentou ao lado dele confusa
e provavelmente frustrada como ele. Ele apertou sua mão com gentileza, e apertou
alguns botões e ouviu suas mensagens. Quando ele finalmente chegou à de Berlinda
dizendo que foi enviada para Londres tipo de emergência e ficaria por lá ao
menos duas semanas, ele não estava certo se os deuses haviam sorrido para ele
ou o amaldiçoado. Sim, ele teria que romper bruscamente com ela; Mas ele não
poderia fazer isso pelo telefone.

Ele começou a calcular o tempo que levaria para
voar de um lado para outro e dizer a ela pessoalmente, então ele olhou em Annie,
ela estava assustada e já havia lhe escapado uma vez. Se ele lhe desse alguns
dias, enquanto fazia um vôo transcontinental, ela provavelmente desapareceria
para sempre.

Como o
inferno você acabou nesta posição?

Berlinda merecia mais que um simples
telefonema. Melhor ele esperar, realmente. Ainda assim, ele não podia esperar
duas semanas para ter Annie. Pode chamá-lo de imaturo, deteriorado bastardo.
Ele merecia isto. Mas no momento, ele não se importava com isso, com toda
honestidade, ele não pensou em Berlinda.

Ele permaneceu e arrastou Annie.

"segunda-feira. Eu estou levando você para
casa."

Ele desceu três degraus, parou, e a puxou
contra ele, capturando  seus lábios
novamente, sua língua invadindo sua boca 
como um soldado em missão.

Somente a respeito disso ele estava certo e
sussurrou ferozmente, "Para minha casa."

* * * * *

Ao meio do caminho para o estacionamento, sua
consciência lhe chamou a razão, mas ele não podia lutar contra a onda de
testosterona que corria pelo seu sangue. Nada podia detê-lo. Seu carro estava à
vista, e ele tinha quase tudo que sonhara quando Annie soltou sua mão.

"Eu sou uma vagabunda," ela lamentou.

Então talvez houvesse uma coisa que podia fazê-lo
parar.

Ele olhou para ela. Ela soltou sua cabeça e
cobriu o rosto com as mãos. Sua testosterona explodiu com as palavras dela, ele
queria esmurrar qualquer um que tivesse feito sexo com ela, mas não havia
ninguém ali. Ela se chamou de vagabunda. Como ele podia defender sua honra
contra isto? Suas mãos formaram punhos apertados, em reação para a descrição
que ela usou. Ele queria matar quem a fez sentir tão baixa, mas ele se
controlou e deu um passo em sua direção. Um carro estreitou o caminho, seus
faróis brilharam através de corpo adorável da Annie. Ele agarrou seu cotovelo e
a tirou do caminho, mas ela não tirou suas mãos de seu rosto.

"Meu amor -" O coração de Poncho apertou como
nunca havia ocorrido, ele não soube o que dizer. Ele passou suas mãos de cima a
baixo nos braços dela desejando somente ter assistido ao filme ao invés de
tentá-la. Ele era um rato egoísta bastardo, e Annie estava pagando por isto.

"Minha mãe estava certa sobre mim."

"O que-?" Ele depressa fechou a boca. Engoliu
duro, ele tomou um passo longe dela e tentando soltar alguns dos hormônios
malditos por seu sistema. Ele encolheu seus ombros, estalando seu pescoço,
respirou e inspirou varias vezes, antes de ousar tocá-la. "O que quer dizer com
sua mãe esta certa sobre você?" Ele perguntou, em um grunhido baixo,
controlado.

Quando ela não respondeu, ele agarrou seus
pulsos e puxou suas mãos longe de seu rosto.

Que maldito ele era, ela estava chorando. Ele
roçou seus dedos acima de suas bochechas, limpando algumas de suas lágrimas.
Então ele a puxou em um abraço, beijando o topo de sua cabeça suavemente e
esperando por uma resposta. "Annie, diga a mim. Por favor."

Ela aceitou, colocando os braços ao redor dele,
como se estivesse se protegendo dentro de uma fortaleza. Ele não estava certo
ter visto alguém parecer tão triste.

"Minha mãe diz que eu sou o lixo da escória,
como ela e Shelley; Só que me dou ares de superior e elas não. Ela sempre diz
que eu me acho melhor que elas, e eu não sou. "Ela  passou sua mão  pelos 
cabelos e encontrou seu olhar. "Mas Deus, Poncho, elas deitam com
qualquer um. Eu não sou assim."

Ele não disse nada.

Ela fechou seus olhos, mas ainda viu sua dor à
medida que ela chorou, "eu não sou "É certo." Ele alisou suas costas e seus
braços e perguntou-se exatamente quanto tempo ele ficaria preso por matar a mãe
de Annie.

Ela riu histericamente e se afastou. "É
engraçado, sabe, porque nós não vivemos em um trailer. Um trailer seria um
progresso. Você sabe por que eu não quero que me leve para casa?"

Ele novamente ficou quieto, enquanto ela pulava
de um lado a ou outro do gramado, parecendo não querer ouvir sua resposta.

"Porque nós não temos uma casa, Poncho. Nós
moramos em um quartinho como indigentes. "Ela deu aquele riso histérico
novamente, que o preocupou. "Deus, isto é até pior."

"Annie-"

"Não, Poncho. é verdade, eu poderia também
enfrentar isto. Enquanto eu crescia, minha mãe sempre estava fornicando com
alguém. Eu entendi a realidade muito cedo, mas me sentia tão suja quanto elas.
Eu jurei jamais ser como ela. Shelley era diferente. Ela era igual a minha mãe.
Você tem alguma idéia de quantas vezes eu voltei para casa e as encontrei
grunhindo em baixo de um sujeito qualquer? Era nojento. Ela se virou devagar e
parou. "Realmente pensei ser diferente, por que só me deitei com sujeitos que
eu conhecia" Pessoas com quem tive uma relação. Mas olhe para mim, Poncho. Eu
já fiquei com seis rapazes, e agora já estou pronta para ir para cama com você,
não faz nem vinte quatro horas que nos conhecemos." Ela apertou sua na testa e
encontrou seu olhar com olhos torturados. "Talvez eu devesse começar a cobrar
por isso."

"O inferno que você irá." Ele agarrou seus
braços e a puxou contra seu tórax. "Você é minha mulher agora, Annie, e eu não
me importo com o que você fez no passado, ou por que. Eu não vou desistir de
você, então não tente correr de mim."

Ela agarrou sua camisa e puxou contra seu
tórax, chorando enquanto Poncho a segurou, sentindo-se impotente. A mulher que ele
amava se abominava, teve uma cadela como mãe-que em sua opinião, explicava por
que Annie se sentia daquela maneira, ela teve um histórico infeliz com
homens.Ele precisava de um plano. Algo que a fizesse perceber o quão sincero
ele estava sendo. Que ele não era como os outros sujeitos que ela conheceu. Que
ele era um homem que levaria a sério a mulher que amava. Depois de um tempo,
ela se acalmou. Ele ergueu seu rosto suavemente em suas palmas, beijados seus
olhos, suas bochechas, e então, muito suavemente, seus lábios. Então ele a
afastou, só o suficiente para examinar seus olhos e tirar o cabelo de seu
rosto.

"Case-se comigo, Annie. Hoje à noite. Agora mesmo. Vem
comigo para Vegas e se case comigo."