Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

Annie se aconchegou no couro do banco do
passageiro, sentindo-se plena de felicidade. Para a sua vida, ela não entendeu
por que se sentiu daquele modo, considerando, mas decidiu simplesmente aceitar
isto até sentir terror e remorso, sua recompensa por fazer tal decisão estúpida
e impulsiva. Por uma vez, ela iria arrancar uma página do livro da sua mãe. Ela
teria bastante luz amanhã para se desfazer de suas preocupações; Ela não
precisava procurar por elas na escuridão. "O banco é reclinável se você estiver
com sono." Ela virou sua cabeça, olhando para seu precioso homem, bonito,
surpreendente, logo seria seu marido, e não podia resistir, sorriu para ele.

"Você tem um sorriso bonito," ele disse.

"Eu não penso ter sorrido tanto na minha vida
como fiz hoje." Poncho alcançou através do banco e tocou em sua bochecha.

"Então eu estou contente que nós nos
encontramos, Annie, porque é um crime você não sorrir."

Ela não podia respirar quando ele a olhava
assim. Como se ela fosse todas as respostas para as perguntas importantes no
universo. Tudo parecia indicar que ele a amava. Sentiu isto toda vez que ele
olhou para ela, mas uma parte dela ainda não podia abraçar isto. Ela achava nunca
ter amado verdadeiramente antes. Os homens a desejaram, certo. Mas isso não era
a mesma coisa. Sua gratidão pelo amor do Poncho a fez querer ficar ao seu lado
para sempre, cuidando dele.

"Poderíamos desligar o ar por algum tempo e
abrir as janelas?" Sem uma palavra, ele apertou os controles do ar, e no
próximo segundo baixou os vidros deixando uma rajada de ar quente pairar sobre
ela, espalhando seus cabelos em todas as direções. "Eu amo noites quentes de
verão."

"Eu, também. Mesmo que durante o dia quase
assamos de calor. Eu não posso imaginar você assando." Ela riu. "Em qualquer
lugar que você esteja certamente à temperatura esta controlada até o Wazoo." (na gíria quer dizer até as tampas, até
orifício do ânus) Um pequeno riso estourou de seu tórax.

Annie girou sua cabeça para olhar para ele e o
encontrou estudando a estrada à frente deles.

"Temperatura controlada ate o Wazoo, huh?"

Ela aninhou-se servilmente, e pela primeira vez
em mais de uma hora, teve segundas intenções. "Poncho, talvez não tenha sido
uma idéia tão boa. Talvez se fosse só você e eu, mas em seu mundo-"

Ele tomou sua mão e deu um gentil aperto.

"Vamos ser só nos dois, Annie. Você é meu
mundo." A paz que ela experimentou antes  veio rolando acima dela como uma onda fresca
em um dia quente.

"Obrigada."

Poncho apertou sua mão novamente, então apoiou
as costas no banco do motorista. Dirigir seis horas para Vegas pareceu como uma
boa idéia quando eles deixaram cidade. Ele percebeu isso durante o tempo em que
estiveram a sós no carro poderiam se conhecer melhor, mais ele realmente não
queria fornecer a ninguém seu plano de vôo e descobrir o que estava fazendo,
até que fosse tarde demais. Ele de repente percebeu isso quando eles chegaram
lá, Annie tinha tido seis horas para mudar de idéia. Se tivessem tomado seu
jato, eles estariam casados e em gloriosa lua de mel horas antes, agora ainda
estavam na estrada. Ele olhou nela novamente. Seus olhos estavam fechados e o
vento quente a tinha acalmado, fazendo seus cabelos voarem, assim como uma
modelo de alta moda estivesse pousando diante de um fã. Ela pareceu sonolenta e
pacífica. Até feliz. Ele queria fazê-la feliz. Tão feliz, que ela jamais se
lamentaria de ter-lhe dado uma chance. "Nós podemos parar por algumas horas em
Barstow, se você quiser," ele disse. "Alugar um quarto, tomar um banho. Talvez
um cochilo."

"Um quarto?" Ela olhou para ele com
expressão nervosa.

Oh, isto é tudo? Ele
queria provocar, atormentar, até que ela corou furiosamente, mas não hoje à
noite. Não depois que ela deu a ele o maior presente de sua vida.

"Sim, um quarto," ele disse. "Você pode
ter sua própria cama, mas eu não estou tirando quaisquer chances de você
escapar sorrateiramente em mim enquanto eu estiver dormindo."

Annie ficou quieta.

Os faróis do Jaguar iluminaram o pavimento à
frente deles enquanto os pneus corriam as trezentas milhas de distancia entre
Anaheim e Las Vegas.

"Eu não me importo em dormir na mesma cama com
você," ela finalmente disse. "Mas eu só farei sexo depois de estarmos casados."

"Eu posso lidar com isto."

Ele sorriu. Ele podia definitivamente lidar com
isto.

* * * * *

Annie se incomodou com a pouca iluminação do
motel, olhando para a colcha florida que vestia a única cama do quarto. Em que
ela havia pensado ao dizer que não se importava em dormir junto dele? Deitar-se
aquela cama com Poncho Herrera seria uma via de mão única logo estaria desnuda.
Embora, talvez fazendo sexo o fizesse mudar de idéia sobre casamento, que
poderia ser uma boa coisa no final das contas.

A porta se fechou fechada atrás dela com um
estalo alto. Poncho colou seu corpo ao dela por de trás e com os lábios roçou
seu pescoço, fazendo ela se derreter. Ela gemeu suavemente e virou em direção a
ele. Seu beijo inocente transformou-se em paixão, mas Poncho se afastou.
Ofegante, ele tomou alguns passos longe dela e debruçou contra a parede.

"Não faremos amor antes de casar."

Ela ficou intrigada, em parte porque ela o
quis, e também porque suas inseguranças a estavam corroendo.

"Bem, talvez eu tenha sido muito conservadora.
Eu posso ceder."

Ele gemeu e aqueceu chamejando em seus olhos. Annie
amou aquele olhar. Aqueceu seu sangue e a fez querer rasgar as roupas dele
imediatamente. Ela tomou um passo em sua direção, mas ele pulou para o outro
lado da cama.

"Você, cama. Eu, chuveiro frio. Eu estou muito
cansado e não quero tomar a decisão errada aqui, Annie. Nós vamos somente
dormir juntos. Isto é tudo."

Ela nunca encontrou um homem em sua vida que
podia privar-se de sexo. Ela assistiu Poncho se mover no quarto, sentindo-se
confusa, mas absurdamente contente ao perceber que o sexo não era a prioridade
de Poncho. Ela entrou na cama muito feliz e adormeceu enquanto ouvia a queda
suave da água pelas paredes do banheiro.

* * * * *

Poncho ficou feliz por ela estar adormecida
quando ele terminou seu chuveiro. Ele não queria a tentação ao vivo, e sua
sensual mulher era muito tentadora. Ele permaneceu ao lado da cama, assistindo
sua futura esposa dormindo pacificamente. Estava atrasado, ou bastante
adiantado, dependendo do ponto de vista. Ele verificou seu relógio, mas eram
três da manhã ele não iria fazer quaisquer telefonemas. Ele faria isto de
manhã.

Tudo que ele tinha para dormir era sua roupa
íntima, e olhando para Annie percebeu que ela havia feito o mesmo.

Por
que eu estou protelando?

Porque ele soube assim que ele entrou naquela
cama, que ele a queria. Inferno, ele já a queria bem antes, mas a proximidade
de seu corpo delicioso, quase nu o tentava muito, mas ele iria resistir.

Ele olhou em torno do quarto. Maldição. Não
existia outro lugar para dormir exceto o chão. Mas... se Annie não se incomodava
em dividir a cama, ele também não. Que outra escolha ele teria?

Ele retraiu uma respiração profunda e deslizou
em ao lado dela.

Durante algum tempo ele ficou em seu lado da
cama, agarrado na extremidade, temendo até o contato mais leve de pele. Ele não
quis testar seu controle, mas depois de um tempo ele se virou e olhou para ela.

Seu cabelo estava amontoado sobre sua cabeça, e
ele apreciou o som suave de sua respiração escapando seus lábios. Deus, ela era
bonita. Ela era tudo que ele tinha sonhado. Apenas olhar para ela o deixava
excitado, e seu odor quase o levou ao êxtase. Eles iriam ter uma vida
maravilhosa juntos. Ele soube isto; Ele só precisava convencê-la. Ele não podia
resistir por mais um minuto. Então ele a tocou. Ela a puxou para perto e
embrulhou os braços firmemente ao redor ela; Ela veio sem qualquer resistência
e suspirou quando se aconchegou contra ele. Era possivelmente o momento de
maior satisfação de sua vida. Eledobrou sua cabeça em baixo de seu queixo e
soube esperar. Ele nunca se aproveitaria dela ou faria qualquer coisa pra
machucá-la.

Ela era sua mulher; Seu amor para proteger por
toda eternidade. E quando ela enlaçou suas pernas nele, bem no fundo de sua
alma estava agradecido.

gente acho que ta todo mundo meio que lerdo esses tempos, deve ser culpa da Copa, vou reconsidera os comentários e não percam a minha nova web Sopro de Esperança.