Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

Poncho nunca experimentou tal combinação de
êxtase e torpor quando acordou com Annie em seus braços. Ele a quis com uma
ferocidade, não sabia se conseguiria se segurar, mas tinha consciência que
devia. Ele respirou fundo e mudou seu enfoque. Devia ser tarde, baseado na luz
solar brilhante filtrada no quarto por uma rachadura nas cortinas. Ele nunca se
permitiu dormir ate tão tarde. Barstow deveria ser só uma parada rápida.
Algumas horas de sono, e então eles iriam para Vegas se casar. Mas agora era
meio tarde, e estavam ainda na cama.

De um modo, ele queria ter ido. Levar Annie
para Vegas e torná-la legalmente sua para toda a eternidade antes que ela mudasse
de idéia. Por outro lado, as doces ancas da Annie estavam  apoiadas contra seu membro em tal modo que
fez a besta primitiva dentro dele se relevar exigindo uma conclusão..

Ele embrulhou seus braços ao seu redor
aconchegando-a melhor e inalou seu odor doce. Ele amou estar com ela, escutando
sua respiração, e não via a hora de se casar. Em última instância, se ele
fizesse algum movimento insinuante, ela provavelmente não o recusaria, mas ele
tinha medo que aquele golpe de realidade pudesse assustá-la, ele queria algo
durador e não uma excitação rápida. Ele não se importou que sua Annie tivesse
bagagem de vida. Ele tinha uma meta, ele sempre estaria ao lado dela, não
importando o que tivesse que fazer para mantê-la junto dele. Ele acreditava que
haviam sido abençoados com um disparate de felicidade, ele não queria estragar
isso para nenhum deles. De modo que não iriam fazer um sexo idiota.

Ele beijou seu rosto suavemente e se afastou.
Agarrando suas roupas do topo da cômoda, ele se vestiu e foi para fora do
quarto dar alguns telefonemas necessários. Poncho não era o tipo para ir a MIA,( termo militar Missing in action, não
perder tempo nos negócios) 
ainda  que fosse quarta-feira à
tarde e ele não tinha verificado seu escritório. Ele esperou sua assistente
freneticamente, mas ela era uma profissional e disse que tudo estava normal nos
últimos dias, mas com uma voz surpresa disse "Com licença?" Ele havia lhe dito
que só retornaria na segunda-feira, mas ele não podia lembrar-se da última vez
que ele tinha se afastado um único dia por qualquer razão,  então o seu tom surpreso era compreensível.
Mas se ela ficou chocada com o que ele disse, não demonstrou. Sua mãe e Maite
eram uma história diferente. Quando ele saiu do telefone com cada um delas, ele
desejou simplesmente ter deixado uma mensagem de voz. Elas provavelmente já
estariam juntas ao telefone indagando-se por que o pobre Poncho se havia
extraviado. Ele se sentiu culpado como inferno por não lhes dizer a verdade,
mas ele também soube que elas nunca entenderiam. Ninguém iria. Ele se casaria
com Annie por instinto, puro e simples, e ele sabia que para uma mente lógica
isso não fazia sentido. Mas ele não se importava. Ele a quis, e ela o quis. Ele
descobriria o resto mais tarde.

Quando ele voltou para dentro do quarto, a
pouca iluminação o deixou momentaneamente cego, mas não tão cego que não
conseguisse ver a silhueta nua através do quarto. Seu membro saltou para vida
uma vez mais, exigindo coisas que ele não podia dar. Não ainda. Ele respirou
fundo e se apoiou em uma cadeira.

"Poncho! Você não podia bater?"

Ele não podia resistir um pouco de arreliar.

"Meu doce, nós vamos nos casar em menos que doze horas."

Ele ainda não podia ver tudo tão bem, mas ele
podia dizer que ela se vestia apressada. "Além disso, você tem um corpo
deleitável. Se eu batesse, você o teria coberto."

"Poncho!" Ela deslizou para o banheiro e fechou
a porta.

Ele riu. Ela era condenavelmente atraente. Ele
insistiu no outro lado da porta de banheiro, correndo seus dedos acima de sua
pintura rústica..

"Annie, você não vai ser tão tímida na nossa
noite de núpcias, não é?" Ela não respondeu, mas um momento mais tarde a porta
abriu. Seus olhos se ajustaram, e ele notou o rubor rosa em suas bochechas. Mas
mais que isto, ele viu a luxúria escurecendo seus olhos. "Boa menina."

Ele passou sua mão por seu cabelo, circulado
seu pescoço com seus dedos, puxando-a para perto. Ela suspirou antes de seus
lábios cobrirem sua boca Ele tinha certeza que nunca cansaria daquele som. Ela
se abriu para ele, e ele deslizou sua língua do lado de dentro, apenas tocando
a sua. Ele embrulhou seu braço ao redor der sua cintura. Ela passou os seus ao
redor dele, seus dedos tocaram o cabelo atrás de seu pescoço. Fez seu corpo
inteiro formigar com a consciência e antecipação.

Ele não tinha idéia de onde conseguiu força
para retroceder.

"Nós precisamos parar."

"Por quê? Existe uma cama, e nós podemos dizer
que nós quase fizemos isto indo para Vegas." Ela sorriu lindamente, "Que
diabo", mas ele se segurou firme e andou longe dela.

"Annie Portilla, eu vou me casar com você. Então, eu farei amor com você." Ele resistiu tocando nela, apesar de quanto
ele queria fazer isto. "E acredite, valerá a pena à espera."

Ela não pareceu acreditar, mas maldição, ele
fez uma promessa a ela. Quando ele a tomasse, nenhum outro homem poderia a
satisfazer. Ele tinha  intenção de deixar
sua essência em sua alma...mas primeiro ele 
queria casar com ela, e quanto mais rápido melhor, porque ele não estava
completamente certo quanto tempo ele agüentaria essa abstinência. "Nós podemos almoçar
na estrada. Você está pronta?"

"Eu suponho que sim."

Ele riu, alcançado seu bolso, tirando seu
celular. "Você precisa chamar alguém?"

"Não." Ela empalideceu, mas Poncho decidiu não
perguntar o motivo. Eles teriam toda vida pela frente, daria bastante tempo
para conhecer cada detalhe sobre ela. Ele movimentou a cabeça. "Certo, então."

Ele tomou sua mão e a levou fora da porta.
Depois de acomodá-la no banco do passageiro, a depositar no passageiro acomoda,
ele discou um numero no celular e passou o telefone para Annie.

"É a Sylvia, a organizadora de casamentos do
Venetian Hotel. Ela está planejando nosso casamento." Ele sorriu maldosamente
quando olhos de Annie se arregalaram. "O que?" Ele perguntou. "Você achou que
nós iríamos fugir para casar em uma capela de beira de estrada?"

Ela tragou, olhou para o telefone como se ele
fosse mordê-la, e então do outro lado da linha. "Bem, sim."

Ele riu, beijou o topo de sua cabeça, e foi
pegar as coisas no quarto. Mas primeiro chamou de volta acima de seu ombro, "eu
já dei carta branca, então se você não gastar meu dinheiro, ela irá."

Ele ouviu a baqueada da Annie da mesma maneira
que ele chegou a porta, e seu coração disparou.

Eu vou
amar ser casado com ela.