Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

* * * * *

Poncho se incomodou com as abotoaduras.  Ele a esperava no altar. Ela estava aqui, ele
podia sentir isto. Embora, ninguém achou necessário dizer a ele. A capela
estava exatamente como ele queria. Dentro dessas paredes de pedra, ninguém
jamais suspeitaria que ele estivesse. Janelas de vidro colorido e lustres
formais adornavam o ambiente, como os bancos forrados de veludo e os quarenta e
sete arranjos de flor. Velas ardiam nos castiçais ao longo do corredor, e
pétalas vermelhas de rosas tinham sido espalhadas ao longo da passadeira de
cetim branco.

Ele ouviu o lânguido som dos sinos e soube que
era meia-noite. Ele se endireitou um pouco mais. Então uma mulher em um terno
branco, tão elegante quanto qualquer uma que já tinha visto, entrou na capela e
dirigiu-se a ele estendendo a mão. "Eu sou Sylvia White Cliff, Sr. Herrera. É
um prazer conhecê-lo."

"Um prazer, Sra. White Cliff." Ele mal a notou,
mas apreciou seus esforços. Ela movimentou a cabeça e sentou-se no banco
dianteiro ao lado de um homem que esteve lá desde o início mas não se
apresentou ou fez qualquer reconhecimento de Poncho. Então Poncho o ignorou por
completo. Sylvia White Cliff dobrou seu braço em torno do braço do homem como
se fosse sua propriedade, mas o homem não se importou.

O suave, toque de violinos fez Poncho desejar
por um segundo não ter forçado Annie a se casar, mas deu a ela uma orquestra
adequada tocando pelo corredor, com toda a nata da sociedade ,junto com várias
cabeças do estado, como suas testemunhas. Então ela entrou pela porta a luz de
velas, e ele não mais se importou com qualquer outra coisa.

Ela era uma visão suave ardendo na luz; Tudo
ele nunca se havia permitido e algo mais. Ela permaneceu no fim do corredor,
seu vestido era um tecido suave rosa que drapejava seu corpo, mostrando todas
as curvas e linhas de perfeição. Ela pareceu pertencer a outro tempo; Uma
mulher fora de realidade, talvez uma princesa de contos de fada ou uma rainha
da floresta. O vestido brilhava delicadamente, graças às muitas contas
minúsculas que cobriam seu corpete ajustado firmemente, então caindo até seus
tornozelos esvoaçando graciosamente. Poncho nunca viu ninguém mais lindo.

Quando ela subiu no altar, levando seu buquê de
lírios e rosas em uma mão, timidamente tomou sua mão, ele não pode resistir
sussurrando, "Você é a mulher mais bonita que eu já vi."

Seu sorriso iluminou a capela, fazendo as velas
e os lustres se envergonharem. Essa era sua Annie, que logo seria sua esposa.

Nada em sua vida já pareceu tão certo.

Ela se postou ao lado dele, e o ministro
começou a cerimônia íntima. Ele falou como se a capela estivesse cheia com
pessoas queridas testemunhando a união deles,lembrando-os que esse compromisso
era para toda a vida. Poncho apertou mão da Annie. Ele sabia disto.

Annie só ouviu as terceiras palavras que o
ministro falou. Não era sua culpa; Tudo que ela ouviu era bonito e
significante. Era só que toda vez ela olhou para Poncho, ele a estava olhando
fixamente como se fosse uma rainha. Sua rainha. A idéia fez o sangue
apressar muito ruidosamente em seus ouvidos e ela não pode ouvir mais nada. Ela
estava feliz por conseguir dizer seus votos.

Poncho, por outro lado, não pareceu ter
qualquer dificuldade diante disso. Ele falou todos como se ele tivesse
praticado toda vida para este momento.

Quando o ministro falou sobre trocar anéis, Annie
sentiu uma punção de embaraço. Ela gastou seu tempo antes das formalidades
pensando nela mesma. Sua roupa, seu vestido, seus adornos. Ela suavemente tocou
o medalhão em forma de coração que sempre usou ao redor do pescoço. Ela tinha
escolhido um par de brincos de gota de diamante simples e uma jóia-embutida
tiara. Ela quis saber o quão caro tinha sido, mas ninguém lhe havia dito. Ela
finalmente cedeu e aceitou as jóias, mas não considerou um anel para Poncho.

"Oh Poncho. Eu-"

"Se não te incomodar, Annie, eu gostaria de colocar
o anel do meu pai." Ele puxou de seu bolso e deu para ela. "Eu normalmente uso
isto em minha mão direita, como uma lembrança que o amor verdadeiro existe. Ele
e minha mãe se amavam muito." "Claro." Sua vista embaçou com lágrimas, e ela
apertou seus dedos. Sua mão agitou quando ela deslizou a faixa de platina,
sobre seu dedo anular.

"E agora o anel da noiva."

Annie tinha medo até para pensar sobre que tipo
de anel Poncho tinha comprado. O que foi bom, porque quando ela viu a faixa de
platina delicadamente esculpida que combinava com a de seu pai, ela começou a
chorar.

"Desde que nós pulamos a parte toda de namoro e
noivado, pensei que deveria te dar a aliança e o anel de compromisso ao mesmo
tempo." Ele tirou outro anel de seu bolso. Este parecia uma jóia antiga, um
desenho extravagante estava esculpido no metal ao lado de um conjunto de
diamantes em forma de baguetes estendido longitudinalmente com um enorme carré
no centro. Os anéis combinaram um ao outro e tão bem quanto o de seu pai e Annie
não pode acreditar que isso tinha sido uma coincidência. "Você já os possuía?"
"Não. Acho que fomos abençoados." Ele suavemente deslizou primeiro anel, e
então o outro, sobre seu dedo. Então ele disse, "Com este anel, eu te desposo"

Coração de Annie disparou em uma velocidade
desconfortável, e quando o ministro finalmente pronunciou que eram marido e
mulher, ela agradeceu por Poncho a estar aparando, pois pensou que iria
desmaiar. Seu beijo era morno e apaixonado, mas cauteloso. Ainda ele mantinha
as promessas; As promessas do que ele faria uma vez que estivessem a sós. Ela
tremeu em antecipação quando o ministro lhes apresentou como Sr. E Sra. Poncho Herrera
pela primeira vez.

* * * * *

Poncho levou Annie nos braços até seu
apartamento, e ela riu e chorou ao mesmo tempo. Ela nunca experimentou um dia
mais feliz em toda a sua vida. E ainda, ela esperou que não fosse o mais
feliz, embora ela se sentisse um pouco egoísta, apostando que a maioria das
pessoas jamais se sentiria feliz como ela estava nem por todas suas vidas. Como
se ele lesse seus pensamentos, Poncho colocou seus pés no tapete e beijou a
ponta de seu nariz. "Você esta feliz, Sra. Herrera?"

"Mais que alguém tem o direito de ser, Sr. Herrera."

Ele sorriu. Ela amou o modo que ele fez isto;
era tão apaixonado. Riso do coração. Seu olhar se bloqueou mais uma vez. "Eu
duvido que você esteja tão feliz quanto eu sou." Então ele a beijou realmente.

Ela encontrou a fome em seu beijo com toda
batida de seu coração. Poncho era tão diferente de qualquer homem que ela
conhecia que se perguntou se ele era realmente deste planeta. Talvez ele fosse
um viajante do tempo de um mundo diferente onde nunca seria tolerado tratar uma
mulher com qualquer coisa menos que dignidade e respeito. Talvez fosse seu
dinheiro. O privilégio o levou a acreditar que pessoas valiam à pena confiar.
De qualquer modo ela estava muito feliz por ter visitado o abrigo de cães ontem
de manhã.

Quando ele puxou de volta, estavam ambos
ofegantes. Annie estava atordoada com necessidade e molhada com estimulação, e
pelo sentir do membro de Poncho apertado contra ela, soube que ele sentia do
mesmo modo. "Eu ordenei um banquete fabuloso ser entregue quando eu chamar."
Ele pousou sua fronte contra sua. "Você se importa terrivelmente se eu retardar
um pouco o pedido?"

Ela nervosamente sorriu, mas não teve chance de
responder por que ele estava a beijando novamente. Ele a varreu de seus pés.

Eu estou
casada.