Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

Ela sorriu, até que a felicidade engolfou seu
coração a ponto de não poder parar de rir. Poncho tirou uma mecha de cabelo de
seus olhos, seu sorriso era tão bonito que seu coração expandiu para cercar
tudo que ela estava sentindo. Ele puxou sua cabeça adiante e capturou seus
lábios, mas sua felicidade era demais e risos estouram de sua boca. Logo eles
estavam ambos a rir. Beijando e rindo e segurando um ao outro, Annie soube que
haver casando com Poncho foi a melhor coisa que ela fez em sua vida.

* * * * *

Annie se deitou na cama grande que mal havia
deixado por dois dias e assistiu o sol nascer. Um barulho através do quarto
chamou sua atenção. Ela virou sua cabeça e viu seu bonito marido de pé na
entrada do banheiro com um braço estendido em sua direção.

"Venha tomar banho comigo, Sra. Herrera."

Entrando no banheiro sem vacilação, ela entrou
na banheira enorme nos braços do Poncho uma vez mais. Deitando seu corpo nu
contra seu tórax, ela se rendeu a água morna, ficando tão relaxada que ela
nunca se lembrou de um tempo que já sentiria qualquer coisa parecida.

"Esta feliz, Annie?"

"Mmm." Seus olhos continuaram fechados, sua
cabeça refestelada contra seu ombro. "Estou muito."

Ele a esponja acima de seus peitos, enviando
água e espuma mornas acima de sua pele. Pareceu maravilhoso. Logo ele se
dedicou aos cabelos, seus dedos suavemente massagearam seu escalpo com o odor
de lavanda do xampu penetrando fundo dentro dela.

Aquela tarde, enquanto Poncho sensualmente
deu-lhe banho e lavou seu cabelo, ele lhe contou sobre sua infância, família,
escola, e os sonhos que nunca compartilhou com qualquer outro. Ele falava tão
suavemente e de maneira hipnótica que ela ficou escravizada. Quando ele chegou
à história do dia em que seu pai finalmente se foi depois de uma batalha de
quatro anos com câncer, Annie soube que estava entregando seu coração de um
modo tão grande e real que jamais achou ser possível. Triste e cheia de
insegurança, ela entrou no Jaguar no domingo de manhã. Poncho ofereceu-lhe
mostrar à cidade, levar para jantares, shows, museus, e cassinos, qualquer coisa
que ela quisesse. Mas tudo que ela realmente queria era ficar envolvida em seus
braços.

Eles fizeram amor tantas vezes que ela perdeu a
conta. Tantas vezes, seu corpo agora reconhecia que pertencia a ele, só dele.
Tudo que ele tinha que fazer era olhar para ela e ela estava pronta. Era louco.
Às vezes eles faziam amor devagar e amorosamente como se fosse a primeira vez;
Outras, eles  cediam a luxúria e a  necessidade pura. Ela escondeu um pouco o
sorriso e suas bochechas aqueceram quando ela lembrou como ele a encontrou
enquanto ela enchia uma tigela com frutas, e sem uma palavra, ele a possuiu em
cima do piano.

Quando eles não estavam fazendo amor, eles
estavam conversando. Uma manhã, antes do café da manhã, ele contou a ela sobre
o pai de Alex e sua irmã. Aparentemente, o homem só estava interessado em Maite
por seu dinheiro, mas quando ela percebeu isto, ela já estava no sexto mês de
gravidez. Poncho correu um dedo abaixo nariz da Annie e disse, "Veja, homens se
aproveitam de meninas ricas que estudaram em Yale (renomada faculdade nos EUA) também."

Se ele soubesse o quão a história de Maite era
semelhante a sua. Ela sentiu-se muito culpada por manter seus segredos naquele
ponto. Ele  inha lhe dado a oportunidade
perfeita para colocar seu passado em pratos limpos, sobre tudo, mas ao invés
ela habilmente redirecionou sua atenção e eles fizeram amor na mesa do café da
manhã.

Mas como eles dizem-todas as boas coisas...

Entretanto ela tentou não pensar nisto, mas a
pressão do mundo descia sobre eles a cada dia. Eles tiveram tão pouco tempo
juntos antes que as outras pessoas em suas vidas descobrissem o que havia
acontecido entre eles. Annie teria de contar a sua mãe, e ela iria ter que
encontrar a mãe do Poncho. Ela afundou um pouco mais baixa em sua cadeira só
pensando nisto. Ela sabia que não estava a altura de Poncho; Ela não precisava
de sua mãe assinalando isto. Mas que mãe não faria isso?Ela temia que Maite
desse uma boa olhada para ela e percebesse realmente quem ela era. Existiam
coisas que somente as mulheres eram capazes de enxergar, ela rezou para que não
fosse assim com Maite. "Nós não precisamos ir de carro," ele disse. "Eu peço a
alguém para buscá-lo."

"Eu não estou com pressa de chegar a casa." Ela
descansou sua cabeça contra o couro liso e percebeu Poncho surpreendentemente
calado olhando estrada abaixo. As linhas ao redor sua boca se aliviaram durante
os dias passados, e ela notou que ele não fazia tantos sulcos com as
sobrancelhas. Seus óculos de sol impediam qualquer chance de ver o que estava
em seus olhos, ela amava esses olhos. Eles estavam incrivelmente expressivos.
Um pensamento ruim passou por sua mente. Ela espontaneamente riu.

"O que?"

"Eu estava só olhando pra você, pensando que
algo parece diferente."

"Por que, Annie Herrera." Ele virou sua cabeça,
e um sorriso deslizou através de seu rosto. Então ele voltou a assistir a
estrada. "Eu tornei você uma moça espevitada, não é?"

"Por quê, o que quer dizer?" Ela rebateu seus
cílios fingindo-se chocada.

Seu sorriso se alargou. "Eu pareço diferente
porque eu estou vestindo roupas, e você é uma desavergonhada."

Ela soltou uma gargalhada. Como ela conseguiu gostar
dele tanto tão rápido? E como ela viveria sem ele, se ele a deixasse?

ja sabem...

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