Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

gente não abandonei as web... só resolvi dar um tempo e sai de ferias.

mas ja estou de volta e espero conta com vcs em

O caminho de volta de Nevada tinha sido agradável.
Mas quando entrou no município de Orange sua esposa ficou muda. "Nós não
precisamos pegar minhas coisas, eu continuo dizendo a você. Eu posso pega-las
amanhã. Ou nunca." Ela olhou para ele brilhantemente, mas quanto mais ela
insistia que ele esquecesse isto, mais ele insistia nisso. Culpa de sua baliza
rebelde.

Então agora estavam a mais ou menos dez minutos
do motel onde ela disse que vivia, ela parecia positivamente agoniada. Poncho
se mexeu em sua cadeira. Além de suportar o passeio longo, ele tinha um assunto
desconfortável a discutir com ela antes deles chegarem.

"Annie, é sua mãe ou irmã-?" Ele acariciou-lhe
o cabelo. "Bem o que eu quero dizer é, fazem elas, uh..." Ele podia dizer que
ela o estava olhando fixamente de sua vista periférica, mas ela tinha medo de
encontrar seus olhos. "Elas usam droga, Annie?"

Deus, ele esperou que ela não o odiasse por
perguntar, mas ele queria saber antes para onde estava indo. Ele não podia
explicar isto, mas quando ela afundou em sua cadeira e  abraçou através de seu tórax, ele sentiu-se
machucado.

"Eu percebo que eu provavelmente sôo como um-"

"Ferroada," ela disse, terminando seu
pensamento. Ele acariciou sua cabeça novamente. "Sim, A. Picada. Mas eu
acho que deveria saber a extensão disso tudo." "Só porque nós estamos
tecnicamente sem casa, não significa que nós somos alcoólatras ou viciadas em
droga, ou que nós somos loucas. Só significa que nós tivemos uma maré de azar
ou fizemos algumas escolhas erradas. Isso não nos faz pessoas ruins ou-"

"Tóxico dependente," ele disse, devidamente
acoimado.

Ela afundou de volta em seu assento, e nenhum
deles falou outra palavra até chegarem ao beco atrás do motel. Poncho se
conscientizou que seu carro não estava particularmente seguro aqui. Ele não
podia ajudar, mas perguntou-se o quão seguro tinha sido para Annie, quando ela
voltava para casa sozinha do trabalho toda noite. O pensamento levantou os
cabelos atrás de seu pescoço. Ele queria lutar por ela, salvá-la desta vida
degradante. Ele queria amá-la, protegê-la, cuidar dela, tal como seu pai o
havia ensinado a fazer com a mulher que ele amasse. Ele achou um lugar para
estacionar, encontrou uns adolescentes, e deu a eles uns trocados. Ele lhes
disse que daria mais se ele voltasse e encontrasse seu carro em ordem. Deus,
ele esperou que isto funcionasse.

Eles entraram embaixo de um toldo e se
dirigiram a uma escadaria, mas Poncho não pôde continuar. A tensão entre ele e Annie
o estava matando. Então ele parou e a virou para ela "Não quero subir brigado
com você."

Um bebê chorou em algum lugar perto, uma música
alta soava de outro lado. Ele sentiu cheiro de urina e lixo, estava revoltado.
"Nós não estamos brigados," ela firmemente disse.

Ele a puxou contra ele e beijou sua cabeça.
"Sim, nós estamos. E eu sinto muito. Eu não devia ter feito suposições."

Ela encolheu os ombros, algo que ele notou que
ela fazia sempre que estava envergonhada ou intensamente desconfortável. "Não
importa."

"Se eu te fiz sentir vergonha de você ou suas
escolhas, meu amor é por que eu sempre tive dinheiro. Não tenho idéia do que
você passou na vida e não tenho o direito de te julgar." Ele roçou sua bochecha
e se emocionou com seu sorriso muito pequeno.

"Eu posso dizer a você, entretanto, que de
agora em diante, você nunca estará só novamente. Você nunca terá que tomar uma
decisão sozinha, nunca mais vai deixar de dormir pensando em como pagar o
aluguel À vida não será perfeita, meu amor, mas você não terá que se preocupar
com dinheiro."

Ela se lançou em seus braços tão rápido que ele
perdeu seu equilíbrio e caiu contra a parede. Ele riu e a beijou.

Eles tiveram alguns comentários lascivos
lançados sobre eles, e Poncho decidiu que seria melhor andarem juntos. Ele
tomou o braço da Annie e a levou silenciosamente para o segundo andar. No meio
do caminho na fila abaixo dos quartos, ela parou.

"Não existe realmente nada que eu preciso. Você
me comprou novas roupas e uma escova de dentes em Vegas, mais eu tenho meu
trabalho. Se houver qualquer coisa que eu precise, eu posso comprar."

Ela pareceu tão atraente com sua sobrancelha
enrugada. Mas ela precisava enfrentar isto, e ele precisava estar ao lado dela.
A respeito de seu trabalho, bem, eles discutiriam mais tarde, mas Sra. Herrera
não precisava servir mesas. Ela não havia se dado conta disso. "Você não acha
que elas podem estar preocupadas com você?" "Elas só começam a se preocupar na
sexta feira de manhã se eu não apareço com minha parte do aluguel. Deixe-me ir
sozinha, Poncho." Ela tentou se afastar dele-quando a voz da mulher veio neles
da outra direção.

"Muito bem, Annie, agora posso ver o que é mais
importante do que pagar o aluguel. Eu espero que este sujeito tenha pago bem
por qualquer prazer que você lhe tenha fornecido, porque Shelley e eu vendemos
todas as suas coisas para compor sua parte."