Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)
Poncho controlou uma respiração longa, lenta. Annie
agarrou o medalhão que ela usava ao redor de seu pescoço e deu um puxão suave.
Pelo
menos elas não tiveram que vender isto.
Embora ele não soubesse o que estava nisto, ele
sabia o quão importante era para ela, ela nunca se separaria dele. Ele tentou
se controlar puxando Annie para enfrentar sua mãe. Ela não era uma mulher alta.
De fato, ela era bastante pequena, com cabelo escuro com uma trança longa. Poncho
teria dito que ela era bonita se não soubesse nada sobre ela, era amarga, tinha
uma maldade que não conseguia disfarçar, isso afastava de sua mente qualquer
simpatia que ele poderia sentir por ela. "Sra. Portilla." Ele estendeu sua mão,
sendo cortês do modo que sua mãe o ensinou.
A mãe da Annie olhou para sua mão por um longo
tempo, então nele. "Nunca fui uma senhora. No caso de minha querida filha não
ter mencionado, ela pertence a uma linhagem de mulheres fáceis e tolas."
Annie ficou tensa, e Poncho de repente sentiu
como um asno por ter vindo até aqui. "Annie não é fácil nem tola," ele disse.
"Ela é minha esposa, e você não vai se dirigir a ela assim na minha presença."
A mãe da Annie colocou a chave em uma porta
velha abrindo-a, de onde soprou uma rajada de vento, olhando para Annie disse:
"Já que você esta aqui poderia se despedir de sua irmã." Poncho e Annie
caminharam no quarto escuro. As cortinas estavam fechadas, e a de fumaça de
cigarro flutuava em cima de uma cadeira em frente à televisão, enquanto uma
máquina de ar condicionado ruidosamente jogava para dentro o ar no ambiente marginalmente
frio. "Shelley, sua irmã esta aqui para se despedir." A mulher jogou sua chave
e um pacote de cigarros sobre um aparador imprensado entre um refrigerador
pequeno e uma pia. Poncho entendeu que aquilo deveria ser a cozinha.
Uma mulher jovem e esbelta com ar de cansada
voou fora da cadeira e enlaçou os braços ao redor de Annie. "Eu achei que você
finalmente tinha sido devorada por alguma besta selvagem daquele maldito abrigo
de animais "Não," Annie se afastou.
Os lábios de Poncho se contraíram com a
sugestão de um sorriso na maneira que Shelley quase tirou a vida fora de Annie.
Ele deixou a cena continuar mais um pouco então pesarosamente afastou Shelley
de sua esposa. A irmã obviamente se importava com ela. Ele olhou para sua mãe
novamente. Ela permaneceu no canto com seus braços cruzados, olhando para ele
diretamente.
"Eu sou Poncho Herrera, Senhorita Portilla. Foi
por minha culpa que sua irmã sumiu por esses dias."
Shelley olhou nele com olhos verdes cautelosos,
mas lhe estendeu a mão.
"Shelley, vá ver se esquecemos qualquer coisa da
sua irmã quando nós fomos ao Mike noutro dia, você pode?" Sua mãe perguntou.
"Mas Mãe-"
"Só vá e cheque."
Shelley fez como ela mandou, fechando-se atrás
da única outra porta no quarto, que Poncho presumia ser o banheiro.
"Mãe, eu-"
"Eu não me importo, Annie." Ela acendeu um
cigarro, então agitou sua mão para apagar o fósforo. "É sua vida. Você fará
como quiser, de qualquer maneira."
Ela se virou de volta, abrindo o refrigerador
como se a vida de sua filha fosse a coisa menos importante no mundo. "Ela
sempre teve mais força de vontade que qual quer um."
Poncho apoiou Annie, sentindo a tensão rolar
por seu corpo. Deus, quanto tempo ele agüentaria sem ir ao banheiro? Ele queria
tirar Annie dali. Queria começar uma nova vida juntos... queria fazer amor com
sua esposa novamente.
"Aqui, Annie. Você pode ficar com isto."
Shelley saiu do banheiro, e Poncho soube então por que a demora. Ela tinha chorado.
Ela levantou uma garrafa pequena de perfume, e Annie olhou como se ela quisesse
chorar também.
"Não, Shelley, você fica com isto." Ela
empurrou em direção a sua irmã que sorria tristemente para Poncho.
"Nós usávamos em sociedade." Ela acariciou a bochecha
de sua irmã, e então a abraçou. "Era tão caro que nós quase nunca usamos isto."
Isso explicou por que a garrafa estava ainda
cheia, ele supôs. Ele conhecia a marca e não imaginou como elas podiam dispor
de tal luxo. Ele ficou aflito ao perceber o quanto um vidro de perfume
significava para Annie e Shelley. "Certo, mas você pode sempre vir aqui e usar
se você quiser." Shelley cheirou, e Annie a puxou apertando-a mais forte em
seus braços.
Ela nunca pensou que ficaria triste em partir
antes. Ela já tinha se mudado outras vezes, mas dessa vez ela sentia que era
para sempre. Nunca houve um tempo em que ela e Shelley passarem a noite juntas
assistindo a um filme, rido baixinho para não acordarem a mãe, e compartilharem
seus sonhos. Annie percebeu que todos os seus sonhos se haviam realizado. Se
ela ficasse outro segundo, viria as lágrimas. Então ela se afastou, beijou sua
irmã na bochecha, e correu fora da porta com uma amortizada, "eu amo vocês,
garotas."
Poncho ficou desorientado por um segundo. Ele deu
um meio sorriso para as mulheres, e então seguiu Annie de volta para o carro.
Ele tinha dado alguns passos quando a voz áspera da mãe da Annie o parou.
"Sr. Herrera, eu poderia ter uma palavra?"
Oh aqui vem, nenhuma dúvida.
Poncho fez a melhor cara que podia e virou
encontrando seus olhos. Ela iria tentar lhe aplicar algum golpe, ou dizer qual
seria o preço para que ela lhes desse sossego. Ou seja, ele não daria um
centavo para a mulher. Ele deu seu um sorriso astuto que disse tudo.
"Sim, Sra. Portilla," ele disse. "O que eu
posso fazer por você?"
"Eu amo aquela menina com todo meu coração."
Ela incomodou com seus dedos por um minuto, e então seus olhos queimaram os
seus. "Mais do que o próprio ar que respiro-"
Ela parou, obviamente percebendo que ela não
tinha nada com que ameaçá-lo. Ele achou que sua apresentação estava muito
convincente, se ele não soubesse de tudo, ele poderia acreditar que tivesse
algum sentimento por Annie.
"Sr. Herrera, eu não tive uma boa educação,"
ela finalmente disse. "Minha mãe era uma prostituta. Eu tive quatro irmãos e
uma irmã, e nós estávamos sempre famintos. Quando eu tinha quinze anos, eu fui
embora com o primeiro sujeito que se interessou por mim, e acabei aqui na Califórnia.
Eu estava só depois de algumas semanas.
"Mas estava tudo certo, porque eu percebi que
me dei à chance de fazer algo por mim mesma, trabalhei muito por isso.
Entretanto eu encontrei o pai da Annie e fiquei completamente apaixonada por
ele que todos os meus votos foram atirados pela janela. Nós iríamos casar. Tudo
tinha sido organizado, e eu estava tão feliz. Até que eu ouvi dizer que ele
havia falecido em um acidente de carro."
Ela voltou a entrelaçar seus dedos. "Ele nem
sequer soube sobre Annie."
"Sra. Portilla, eu-"
"Por favor, deixe-me terminar. Eu sei que Annie
esta te esperando, serei breve."
Poncho movimentou a cabeça.
"A primeira vez que eu vi Annie e a segurei em
meus braços, eu mudei. Eu iria fazer melhor por ela que minha mamãe fez por
mim, mas não importava o quão duro eu tentei não foi suficiente. Então uma
noite de extrema auto piedade e muita vodca, engravidei de Shelley, e minha
sorte foi lançada. Eu mal podia criar uma criança, quanto mais duas. Eu soube
então, que deveria cair na vida, mas eu tinha certeza que minhas filhas não
fariam. "O único modo que eu conseguia fazer para sobreviver era que elas
pensassem mal de mim. Eu não quis seu amor e respeito. Eu queria que me
odiassem e ficasse o mais longe possível. Eu queria que elas fizessem mais do
que sobreviver. Sr. Herrera, eu queria que elas tivessem tudo que mereciam.
Tudo que eu não podia fornecer para elas.
"Você não é como os outros, eu posso ver como
olha para ela. Por favor, cuide dela e lhe ensine o que é amar realmente. Eu
tive isto uma vez com seu pai. Nada mais em minha vida se comparou a isto."
Poncho examinou seus olhos, brilhando com
lágrimas, soube de repente que todas palavras que ela disse era verdadeiras.
Ele puxou sua carteira de seu bolso e tomou sua mão.
"Este é meu cartão, com meu número pessoal. Se
você ou Shelley precisarem de qualquer coisa, podem me chamar. Meu assistente vai
entrar em contato com você amanhã sobre suas novas acomodações."
"Sr. Herrera, eu-"
Ele apertou sua mão. "É Poncho, e eu lhe devo
desculpas. Minha mãe fez seu melhor para que eu crescesse sem preconceito, mas
devo admitir que falhei nessa situação. Você é uma mulher de força e muito caráter
que eu não esperava, mas conhecendo Annie,
eu deveria saber."
"Nós não precisamos de sua caridade. É
suficiente você amar Annie."
"Eu acredito em tudo o que você acabou de
dizer, é por isso que eu quero cuidar de vocês. Outra coisa que eu aprendi Sra.
Portilla, que a família deve ser cuidada, vocês são a minha família agora, ou
não?" Ele examinou seu ombro, e então atrás dela. "Eu realmente tenho que
voltar para Annie, mas estejam prontas para se mudarem em breve. Eu entrarei em
contato."
Autor(a): annytha
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 408
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elenilda Postado em 13/07/2013 - 03:29:23
Linda Web,amei :) S2
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unposed Postado em 21/11/2010 - 18:03:25
Aiii que fofooooooooooooooooo...obrrigada pela web!!
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jl Postado em 09/11/2010 - 17:29:46
Isso Posta posta postaaaaaa
Vou começar a ler mais desde já quero que poste *-* -
jl Postado em 09/11/2010 - 17:29:37
Isso Posta posta postaaaaaa
Vou começar a ler mais desde já quero que poste *-* -
jl Postado em 09/11/2010 - 17:29:31
Isso Posta posta postaaaaaa
Vou começar a ler mais desde já quero que poste *-* -
unposed Postado em 08/11/2010 - 15:24:12
Nossa que agonia...o que acontece?? Posta ++++++++++++++++++++++++++++++ please!
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unposed Postado em 05/08/2010 - 22:18:40
Adoro suas webs, please continua postando.
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jeh Postado em 30/06/2010 - 23:56:52
Maiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis
Maiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis
Adooooooo ooooooooooooooooooooooro
Mais!!! -
jeh Postado em 30/06/2010 - 23:56:48
Maiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis
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Adooooooo ooooooooooooooooooooooro
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jeh Postado em 30/06/2010 - 23:56:45
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Adooooooo ooooooooooooooooooooooro
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