Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

Maite riu, então pareceu perceber que Annie não
estava brincando e parou. "Eu quis dizer o estilista."

"Oh." As bochechas de Annie coraram.

A mão de Poncho apertou a sua antes dele
brilhantemente dizer, "Então Marta não está mais de cama, como devo tomar
isto?"

"Bom Deus, não." Maite pegou a isca sem emenda
e riu novamente. "Marta foi atormentar alguém. Entrem vocês dois." Ela caminhou
passos antes deles. "O que eu posso oferecer para você tomar?"

"Água mineral, obrigado."

Annie estava extremamente grata que Poncho
tinha uma de suas mãos; E Alex, a outra. Ela sentiu-se quase confortável,
depois de seu comentário estúpido sobre o vestido, ela não teria pensado ser
impossível.

"Annie, querida? Para você?" "Oh uma Coca-Cola
diet.?" Ela achou que era uma escolha aceitável, porque nada mais foi dito a
ela. Alex a arrastou para um sofá no qual ela tinha certeza que pelo menos seu
vestido se sentiria confortável, ela se sentou. Momentos mais tarde, lhe deram
sua bebida.

"Então, onde está mamãe?" Poncho perguntou.

Maite deu um suspiro frustrado antes de
sentar-se. "Última vez eu verifiquei, ela estava na cozinha ensinando a Lupe
como assar batatas corretamente."

Poncho riu e se sentou no sofá ao lado de Annie,
puxando Alex sobre seu colo. Ele realmente amava o menino, e sua facilidade com
a criança fez o coração de Annie doer.

Ele seria um pai tão bom. Não
podia ajudar, mas achava isto.

"Meu menino! Meu querido menino!" Uma mulher
atordoante a qual Annie achou ser impossível ter idade suficiente para ser a
mãe de Poncho veio ao encontro dele de braços abertos. O sorriso morno de Poncho
e a facilidade com que ele a abraçou fez Annie se emocionar. Ela sempre quis
ter aquele tipo de relação com sua mãe.

"Você é terrível, sumindo assim sem nos dizer
nada," ela advertiu, mas Annie viu um cintilar em seus olhos e soube que ela
não estava realmente chateada. "Eu não sou mais uma mulher jovem, Poncho. Eu
não posso passar por preocupações."

Poncho riu de um modo que ela não o viu fazer
antes, um estrondo rico e confortável, e tão cheio de bom humor ela quis
enrolar-se dentro disto.

"Oh, Mãe. Na semana passada, você não estava me
dizendo que somos velhos o quanto nos sentimos? Eu acho que foi quando você
estava planejando escalar a montanha no fim de semana com Jan e Paul."

Ela riu com naturalidade e deu a Poncho outro
abraço. Era doce e morno, e só quando Poncho puxou de volta e agarrou Annie a
fez realmente lembrar que ela estava também na sala e não só assistindo a cena terna
por uma janela. Seu estômago submergiu.

"Mãe, eu quero que você conheça Annie," Poncho
disse. "Annie, essa é minha mãe, Sharee Herrera."

Annie se esforçou muito para não deixar sua
timidez assumir o comando, mas gaguejou, baixou os olhos sorrindo, apenas.

"Bem, é um prazer, Annie."

Não soou como um prazer.

Annie olhou o suficiente para ver o sorriso
cauteloso, o mesmo que Maite continuou dando a ela. Ela tomou a mão oferecida
da mulher.

"Obrigado, Sra. Herrera." Annie se pareceu
completamente estúpida atrás de Poncho como uma criança, mas Maite e a Sra. Herrera
olhavam para ela como se tivesse lixo em seu cabelo.

Poncho amorosamente apertou sua mão novamente,
e ela ficou grata por isso.

"Annie que ajudou a encontrar meu cachorro,"
Alex disse. "Ela sabe tudo sobre cachorros."

"Verdade?" O olhar fixo intenso da Sra. Herrera
espetou Annie.

Suas bochechas arderam. "Bem não, n-não tudo.
Eu - eu só-" Não posso respirar mais. Ela começou a ofegar, e lágrimas
brotaram em seus olhos. Ela puxou sua mão de Poncho. "Se me der licença," ela
disse, saindo da sala. "Eu deixei algo no carro."

O silêncio completo caiu no ambiente.

"Bem," Finalmente disse Sharee.

"Tio Poncho, ela está nos deixando novamente?"
Alex perguntou. "‘Porque eu acho que não tem um ponto de ônibus perto. Você vai
precisar dos sapatos. Minha mãe acabou de comprar um novo par. Aposto que eles
servem."

"Sobre o que essa criança está falando?"
Sharee colocou a mão na sua fronte. "Paradas de ônibus e sapatos? Todo mundo
perdeu o juízo?"

"Ela parece um pouco desnorteada, Poncho," Maite
falou indecisamente.

Cérebro do Poncho começou a funcionar em ordem
de trabalho, e ele começou depois dela.

"Poncho! Onde você está indo?" Sua mãe exigiu.
"Você acabou de chegar aqui."

"Atrás de Annie." Ele usou um tom que ele nunca
usaria na frente de sua mãe. A dor relampejava em seus olhos. "Bem, parece que
ela o tem enrolado em torno de seu dedo mindinho."

"Sim, Mãe. Ela tem." Poncho parou no foyer. "O
dedo que eu coloquei uma aliança em Las Vegas cinco noites atrás. Agora se você
me der licença, eu preciso encontrar minha esposa."

* * * * *

O coração do Poncho não se acalmou até
encontrar Annie aguardando na fonte em frente da casa. Ele retraiu uma
respiração lenta e apertou sua mão contra seu tórax. Ela não tinha nenhum lugar
para ir. Realmente não havia ponto de ônibus perto, mas o medo que ela o
deixasse se transformou em pânico, quando ela abandonou a sala de estar. "Annie."

Ele suavemente falou, ela o ouviu perscrutado
acima de seu ombro, as luzes da fonte refletiam em seu cabelo, fazendo parecer
mais como parte de um sonho que realidade.

"Eu tive medo de tocar isto." Ela gesticulou
para o Jaguar. "Os alarmes poderiam disparar e eu seria arrastada para fora
daqui antes de poder me explicar." Poncho pegou a chave para destrancar o carro
e abriu a porta.

"Venha se sentar comigo um pouco."

Sem vacilação, ela flutuou acima dele. Ele a
acomodou dentro do carro, então entrou e a pegou no colo. "Eu podia ter tido
mais tato para lidar com isso."

"Não é sua culpa sua esposa ser uma vergonha
social."

"Ei." Ele correu seu dedo acima de seu nariz.
"Você não fale sobre minha esposa assim." Seu tom suavizou, e ele sorriu para
ela. "Ela é meu mundo, sabe."

Seus lábios mornos foram contra os dele, e como
sempre Poncho sentiu o universo se tornando mais perfeito toda vez que ela o beijava.
"Elas são pessoas boas, Annie. Elas não julgarão você; Elas se preocupam
comigo. Eu já te contei sobre Maite. O que eu nunca te contei foi sobre uma
menina que eu conheci no segundo grau. Seu nome era Michelle, e ela e eu nos
tornamos defensores da ecologia, então começamos a angariar fundos para
protegermos as focas marinhas.

Ela me disse que agora é uma bióloga marinha,
ela era bonita e engraçada e-eu pensei- ela é realmente doce. "Nós
começamos a namorar, e alguns meses mais tarde, ela disse estar grávida de um
filho meu."

Annie prendeu a respiração e começou a sufocar.
Poncho deixou ela se sentar e a  puxou de
volta, segurando seu cabelo.

"Você esta bem?"

Ela movimentou a cabeça que estava, mas o
pânico enchia seus olhos.

"Esta tudo certo, mas ela não estava. Eu não
percebi que era um plano para me tirar dinheiro até que eu aceitasse no meu
coração a idéia de ser pai." Ele riu severamente dele mesmo. "Lembra quando eu
te disse para não se preocupar comigo a respeito de ter um berçário instalado
em casa?" Ela movimentou a cabeça insegura. "Bem, eu fiz então. Não na casa em
que eu estou agora. Era um apartamento em Brent Wood, realmente. Ah, Annie, eu
era tão bobo. Tão apaixonado pela idéia de ser pai que não notei como ela
estava me enganando."

Annie tocou seu rosto, suavemente a princípio,
então pousou sua palma contra sua bochecha inteira. Ele se debruçou contra ela
antes de arrastá-la para outro beijo abrasador. Quando ele puxou de volta, ele
a dobrou contra seu lado.

"Quando a verdade apareceu, eu fiquei perdido
por meses. Eu me senti estúpido, envergonhado, e acima de tudo, eu lamentei por
algo que nunca existiu, nunca esteve ali. Eu não posso explicar isto, mas doeu
tanto como quando perdi meu pai. Ridículo?" O gorjear dos grilos e o espirrar
da fonte eram os únicos sons dentro do carro. Annie aconchegou sua cabeça
contra o tórax do Poncho, e ele a apertou mais em seus braços. "Não é ridículo,
Poncho," ela finalmente disse. "Você é a melhor pessoa que eu conheci. Eu sinto
muito pelo que aconteceu a você."

"Foi ha muito tempo atrás." Ele beijou o topo
de sua cabeça. "Mas talvez ajude que você entender por que elas querem me
proteger tanto."

"Claro, mas eu não sou um tipo suave e
encantadora que pode entrar lá e livrá-las de todos os seus medos. Eu sou um
desastre. Depois de hoje à noite, acima de qualquer coisa, elas vão se
preocupar sobre sua estabilidade mental por se casar com uma garota como eu, em
primeiro lugar." "Ah,  amor,  elas sempre se preocupam  com minha estabilidade mental." Ele a abraçou
novamente,  passando sua mão ao longo de
seu braço. Seu riso se tornou uma coisa tangível, e Annie se embrulhou nisto.
Ela desejava não ter que deixar a segurança do carro, mas embora ela fosse
muitas coisas, covarde ela não era, ao menos esperava não ser. "Certo, eu estou
pronta agora."

Poncho a ajudou sair do carro e o trancou, mas
no caminho Annie vacilou um pouco. Poncho a beijou tanto até ela não sentir
mais nada além de seu amor. Então juntos, eles caminharam de volta para casa de
Maite.