Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

A voz suave da mulher flutuou acima dele junto
com seu aroma feminino, que o agarrou e o fez ofegar. Ele olhou as longas
pernas e vislumbrou sua pele nua. Ela tinha o abdômen firme, bronzeado, com uma
jóia cintilante refletindo de seu umbigo, usava um top de azul pálido que cobria
seus seios generosos e arredondados. arredondados.

Poncho cerrou os punhos em um esforço não a
tocar.  Olhou para seus ombros nus
sardentos, seguindo pelo rosto ele esperou sua vida inteira para ver. Ela tinha
os cabelos na altura dos ombros, era castanho com reflexos dourados, com ondas
suaves. Poncho queria saborear seus lábios carnudos, mais que qualquer coisa, e
então ele encontrou seus olhos. Eles eram castanhos escuros e...sérios? Quase
temerosos.

Percebendo que ele estava olhando fixamente por
algum tempo, ele continuou. "Uh. Com licença?"

Ela engoliu e respirou fundo. Suas bochechas
ficaram pálidas, e sua respiração parecida ter se protelado. Ela teria
percebido qualquer coisa próxima do que ele fez? Ela estaria disposta a fazer
as coisas que se passavam pela mente dele intensamente e em alta definição? Ela
podia querê-lo do modo como ela a queria? 
Seria possível? Sua mão chacoalhou em um espasmo contra as barras de
ferro para conter a sua libido. Ele queria tocá-la, sentir toda sua pele, toda
polegada gloriosa. Ele queria enterrar seu nariz no seu cabelo, enlaçar suas
pernas e corpos até não existir começo e fim seriam simplesmente um só.

"Eu disse, um cachorro." Ela piscou, e
ele impeliu sua mente para o presente. "Um mais velho. Seu filho é muito
jovem-"

Alex deu uma risadinha, lembrando Poncho de sua
presença. Ele olhou até achar a criança sentada com as pernas cruzadas
apertando a bochecha contra a gaiola e sendo lambido até a morte. Ele estava
completamente inconsciente para qualquer outra coisa ao redor dele.

"Sobrinho," ele corrigiu, erguendo seus olhos
para ela.

"Oh. Certo."

Ela estava visivelmente agitada, mas talvez
fosse do calor do dia. Talvez que fosse seu problema também. Não tinha
sido uma atitude inteligente vestir um Versace sob medida para visitar um
abrigo de cães. Ele procurou os olhos dela e sentiu no coração uma sensação de
familiaridade, percebeu que o calor que sentia não era culpa do terno.

"Bem, um filhote de cachorro pode ser muita
responsabilidade para uma criança." Ela fechou seus olhos e esfregou sua mão bem
cuidada delicada com suas unhas rosa perolado acima de sua fronte. "Esqueça
isto. Foi rude de minha parte invadir sua privacidade como se eu fosse uma
autoridade no assunto." Ela enrubesceu e virou-se para partir, mas Poncho não
podia deixar. Ele agarrou seu braço acima do cotovelo, um arco como fogo
derretido surgiu entre eles. Ele soltou sua mão. Que diabo era isto?

Olhando fixamente abaixo seus dedos formigavam
como nunca havia acontecido antes, ele teve necessidade súbita de prender sua
respiração, como se ele tivesse que nadar cinqüenta metros. Finalmente ele
ergueu sua cabeça, recuperando sua compostura de Herrera infame, e pegou sua
expressão chocada antes dela dar dois passos para trás.

"Eu sinto muito." Sua voz tremulou chamejada em
seus olhos, espelhando a sensação única naquele momento. Choque, maravilha, e medo.
Ela, entretanto o estava deixando. Ele podia sentir isto. Como um coelho, ela
estava para escapar. Ele precisava decidir deixar ou não, ele não tinha muito
tempo para pensar. Sua política de examinar cuidadosamente até o último
detalhe- os prós e os contras-antes de tomar uma decisão não o serviriam bem
neste momento. Ele sentiu-se a beira de um abismo, sentia-se atraído a cair
apesar de querer evitar isso. Era agora ou nunca.   Afogar-se ou nadar. Pular ou morrer. No fim,
ele seguiu o instinto.

"Por favor," ele suavemente disse. "Não vá."