Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

Poncho ficou em frente à porta do cubículo de
terapia intensiva onde Annie se encontrava. Seu corpo pequeno estava tão
quieto. Sons estranhos rolavam ao redor ele; Buzinas, zumbidos, e a respiração
difícil de Annie. Sem tirar os olhos dela, ele conversou com Robert que estava
atrás dele.

"O homem que fez isto." Sua garganta estava
inchada, e foi difícil fazer falar. "A pessoa que a encontrou conseguiu deter
os outros e a trouxe para cá."

"Juan Rodriguez."

Poncho engoliu.

"Veja que... eu quero dizer-" ele se virou e
olhou para Robert. "Nenhuma quantia de dinheiro pode reembolsar o que ele fez,
mas veja que ele seja bem compensado. Por favor."

Robert movimentou a cabeça, e Poncho tomou os
passos finais para o lado da cama da sua esposa.

"Eles dizem que o inchaço está diminuindo. Não
existe nenhuma razão para ela não acordar em um ou dois dias."

Poncho olhou fixamente no rosto machucado de Annie.
Ele fez isto. Se ele naquela noite ele a tivesse levado para cama e feito amor
ao invés de ir a aquela festa beneficente maldita, ela não estaria agora
deitada naquela cama de hospital. Ele olhou brevemente na pulseira de
identificação em seu pulso. Jane Doe. Uma rajada de fúria estourou dentro
dele. Pelo menos isto, ele podia consertar.

"Chame uma enfermeira aqui. Eu quero trocar isso."
Ele levantou seu pulso assim Robert pode entender de que ele estava falando.
Imediatamente o investigador fez cumprir a sua ordem. Se ao menos Annie
acordasse, facilmente o perdoaria. Ele roçou seu rosto e perguntou-se por que
ela o faria. Ele foi intolerável e cruel com ela. Ele tinha a mandado ir para o
inferno, olhando para seu rosto desfigurado, realmente ela tinha ido. "Oi. Eu
fui informada que alguém está aqui reivindicando a nossa Jane." A enfermeira
entrou toda vestida de verse água. Ela tinha o cabelo preto longo abaixo suas
costas e tinha uma atitude irritantemente alegre. Ela fechou a cortina de volta
da cama da ao redor Annie e verificou os monitores. "Eu ouvi que você queira
trocar a pulseira dela."

"Sim," ele falou sem olhar para ela.

"Infelizmente, como com tudo, isso exige
papelada. Eu posso conseguir tudo pronto para você, e quando for embora pode
parar na estação da enfermaria preenche-los." "Eu não estou partindo." Uma
escuridão, ameaçadora partiu de seu corpo.

A enfermeira pareceu sentir piedade dele. Ela
colocou suas mãos em seus ombros tensos. "Eu entendo. Mas horas de visita na
UTI são-"

"Eu não vou embora." Poncho parecia dominá-la.
Ela o estudou por um momento. Arrumou os cobertores da Annie, então
simplesmente disse. "Eu verei o que eu posso fazer." E ela deixou o quarto.

Poncho estava uma vez mais só no escuro com a
mulher que ele amou mais que sua própria vida. No entanto ele ainda não tinha
sido capaz de não magoá-la. Ele se lembrou da promessa de nunca machucar, e ele
já tinha feito isso duas vezes. Isto era algum tipo de piada cósmica? Armando
para cima dele fazendo-o parecer ridículo enquanto machuca alguém tão doce como
Annie no processo? Sua mãe sempre lhe falou de um Deus amoroso. Bem, no
momento, ele não podia ver isto.

Ele acariciou o cabelo da Annie e de volta seu
rosto. Seu olho estava tão inchado que parecia a pior coisa que ele tinha
visto. Ele se lembrou do soco que levou e o quão ruim era a dor. Ele sentiu-se
mal sabendo que tinha adicionado dor a ela, por certo haviam percebido que
estava sozinha, sem o marido para protegê-la dessa situação, mas ao invés disso
seu próprio marido a tinha empurrado para isso com palavras descuidadas.

Ele juntou suas mãos por seu cabelo. Deus, ele
se abominava. Toda sua vida ele sempre havia falhado em tudo que se propôs a
fazer. Você não pode salvar todos eles. Para sua vergonha, ele teve que
admitir, não podia nem salvar a pessoa que mais lhe importava.