Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

"Ela deve ter o melhor de tudo. Me fiz claro?"

 O médico
movimentado a cabeça da Annie. Poncho finalmente estava satisfeito, ela
receberia os melhores cuidados agora que tinha sido transferido para um
hospital particular que orgulhosamente havia colocado o nome Herrera na ala de
tratamento de câncer, esse hospital tinha recebido muitas doações da Fundação Herrera.
A manobra foi mais fácil que ele imaginou. A ambulância privada chegou algumas
horas depois que ele havia solicitado junto com um médico, e agora ela estava
acomodada em um lugar onde ele tinha influência onde podia dar ordens e ser
atendido. Na realidade não era muito, mas assim ele não se sentia tão impotente
quanto se sentiu ao encontrá-la em um hospital publico abarrotado de gente "Se
você tiver quaisquer perguntas, você pode contatar meu assistente. Eu estou
certo que ela vai superar tudo muito bem." Sem aguardar uma resposta, Poncho
caminhou em torno do doutor e do novo quarto da Annie. Ele ganhou uma
satisfação sabendo que agora ela usava uma pulseira que orgulhosamente
proclamava que era Sra. Annie Herrera.

Ele foi perto de sua cama e suavemente tocou o
medalhão e o depositou amorosamente ao redor seu pescoço, embora os enfermeiros
tentassem impedi-lo. Ele pediu que a Sra. Herrera comprasse uma nova corrente
para ele, pois a original havia se rompido. Olhou para pescoço de Annie, o
medalhão estava lá novamente, a mecha de cabelo da sua filha estava segura
dentro dele. Ele tocou sua bochecha ligeiramente.

"Esta de volta e a salvo, amada." Ele esfregou
seu pescoço. "Deus, Annie. Se você tivesse me contado."

Ela gemeu. Era um som cauterizado com dor, mas
era um som.

Poncho puxou uma cadeira para a extremidade da
cama e olhou fixamente para ela como se ela pudesse se levantar e dançar para
ele. Ele passou toda noite lutando com os demônios das palavras de sua mãe,
quando o sol nasceu, ele tomou uma decisão. Ele tocou em sua bochecha
novamente, mas ela não respondeu.

"Está tudo bem, meu amor." Ele aproximou sua
cabeça perto da dela. "Descanse."

Poncho deitou-se ao lado dela durante algum
tempo, segurando-a em seus braços e escutando ela respirar. Às vezes, parecia
que ela estivesse tendo pesadelos. Ela ficava inquieta e agitada, gritava
ocasionalmente em seu sono, principalmente coisas que não faziam sentido para
ele. Ele a ansiou a chamar por ele, mas ela nunca o fez. Ele ficou ao seu lado
por toda noite e na escuridão, ela choramingou.

"Annie." Ele saiu da cama, tocando sua
bochecha, e apertou seus lábios nela. Então ele notou lágrimas em seu rosto.
Ela estava chorando. "Annie?"

Ela não se mexeu, não fez nenhum som.

"Não meu anel." Ela chorou dolorosamente. "Por
favor." Sua cabeça virava de um lado para o outro no travesseiro, e finalmente
ficou claro para ele o que aconteceu.

A polícia disse a ele que o porteiro da noite
no motel e seu irmão tinham sido presos por assalto e violência, entre outras
coisas. Eles encontraram quase dez mil dólares que os dois haviam roubado, e
que o porteiro planejou o assalto quando Annie tinha se registrado na entrada.
Ele não a tinha registrado oficialmente, por isso foi internada como Jane Done
quando chegou ao hospital. Poncho agora tinha certeza que a haviam surrado por
que ela se recusava a entregar sua aliança de matrimonio. Ele estremeceu,
pensando nela tomando soco depois de soco o tempo todo chorando e se recusando
dar a eles o anel. Ela deve ter idolatrado a aliança como idolatrava o
medalhão. Ela o amava, embora novamente ele 
tivesse falhado com ela.

"Oh, Annie. Eu sinto tanto."

Ao longo da noite, enquanto Annie chorou por
seus pesadelos e reviveu a surra terrível todos os seus detalhes, Poncho tomou
uma decisão. Um ele colocaria em ação na manhã seguinte.

Reba correu para lado da cama da sua filha,
enquanto Sharee puxou Poncho em um canto.

"Por que você a está deixando?"

Poncho pegou sua jaqueta e pescou suas chaves
do bolso.

"Eu não estou -" Ele moeu seus dentes. "Eu não
a estou deixando. Eu tenho algo para fazer." Ele soltou um suspiro. "Eu tenho
que cuidar disto, Mãe. Se ela acordar antes de eu voltar, não diga a ela que eu
fui, somente-"

"O que? Evitar discutir que vocês estão juntos?
Não seja ridículo, Poncho. Assim que ela acordar, vai querer saber onde você
está."

O coração do Poncho se apertou. Por todas as
palavras que Annie clamou durante as vinte quatro horas passadas,  mesmo murmurando ela havia chamado até pelo Christopher,mas
nunca por ele.

"Não, Mãe. Eu não acho que ela irá." Ele a
evitou. "Eu não sei quanto tempo isso pode demorar. Se ela tiver alta, leve-a
para sua casa. Por favor."

Ele deu um beijo na fronte da sua mãe e então
examinou seus olhos, silenciosamente ele rogou que ela o confiasse, embora ele
não tivesse nenhuma idéia por que ela o faria neste momento. Ele assistiu sua
troca de olhares frustradas com Reba, mas quando ela não disse nada, ele abriu
a porta e se foi. Sharee colocou a mão na testa. "Estas crianças são tão
complicadas."

"Eu sei. Eles esperam que a vida seja sempre
perfeita uma vez que encontram o amor." "Mas raramente é."

"Não, perfeição não é para esta vida. Mas está
certo que é muito melhor quando você tem um companheiro."

Só então Annie se mexeu, lançando sua cabeça de
um lado, e então do outro.

"Poncho," ela chorou.

Reba apertou mão da Annie e deu a Sharee um
olhar preocupado. "Você pensa que eles resolverão isso?"

"Eu rezo que sim." Sharee fechou seus olhos.
"Eu não acho qualquer um deles será completamente inteiro sem o outro."

Reba olhou para o pálido rosto contundido de
sua filha. "Eu acho que você esta certa."