Fanfic: O Dia em que se encontraram!!! (terminada)

Annie congelou não estava certa de como agir.
Em um minuto ela estava lutando contra as lágrimas e examinando cuidadosamente
em sua cabeça todas as razões pelas quais ela nunca mais acreditaria em
qualquer homem e não colocaria em risco seu coração, e lá estava ela em pé a
frente deste estranho conversando com ele. E Senhor, quando ele a tocou... Ela
derreteu em uma poça a seus pés, como se nunca tivesse sido tocada em sua vida
e ansiava por isso.

Uma sensação de louco abandono arrebatou sobre ela,
e teve a vontade mais estranha de se lançar em seus braços e se recusar a
deixá-los. Para sempre. Tinha boas razões para sair dali. "Eu não quis
dizer-"

"Eu não estava certa-"

Eles dois tentaram falar de uma vez. Ele curvou
e pegou a criança em seus braços. O menino estava vestindo calça jeans e uma
camisa de Pólo amarela. Ele pareceu limitado e limpo, em todos os sentidos, um
menino pequeno não devia estar assim. Ele era a coisa mais perfeita que Annie
já viu, e seu aperto no coração com vontade ter em sua vida tudo que estava
diante dela, não podendo fazer nada a respeito disso. O homem puxou a camisa do
menino para baixo e acariciou sua barriga. "Alex Herrera, esta é a senhorita...
Uh-" Ele encontrou seus olhos. Um movimento completamente inocente que
aconteceu repetidas vezes na sua vida, mas agora tudo era diferente. Ela sentiu isto. Seu olhar, seu desejo. Ele. Deu um sorriso embaraçado e muito
doce para ser real. "-Você pode me ajudar?"

Ajudá-lo? Ela não podia respirar, mal podia
lembrar seu nome. Um momento mais tarde ela se recuperou, como uma tola, disse
"Annie Portilla."

"Annie Portilla."

Ele repetiu seu nome como se fosse sagrado. Ela
quis chorar. Por que isto estava acontecendo agora, e não ha cinco anos atrás?
Por que agora, quando ela não tinha nenhuma fé? Nenhuma confiança. Nenhuma
coragem para tentar novamente.

"Annie, este é meu sobrinho, Alex, e nós
estamos realmente procurando por seu primeiro cachorro." Ele se debruçou mais
perto, sentindo seu calor e odor. "Qualquer ajuda que você puder fornecer será
apreciada por mim, e minha irmã também, eu estou certo."

Annie sorriu e levou a mão em direção a Alex,
que lhe devolveu um sorriso alegre.

"Eu estou muito contente em conhecê-lo, Alex."
Ela deu a ele um sorriso tímido. Crianças a deixavam insegura e com o coração
dolorido ultimamente. "Eu sou Poncho, a propósito." O estranho bonito passou
sua mão em torno de seu pescoço e ajustou Alex em seu quadril. "Poncho Herrera."

Por um momento ela esqueceu que ele estava lá,
mas sua voz rica chamou sua atenção. Ela encontrou seu olhar e imediatamente
sentiu-se segura como jamais sentira. De algum modo o mundo parecia ter se
ajustado, simplesmente porque Annie havia conhecido Poncho. "A respeito de
cachorro-é somente opinião, mas algumas pessoas dizem que um cachorro mais
velho é melhor para crianças porque eles são normalmente mais tranqüilos." Ela
examinou uma gaiola vazia ao lado dela, beliscando os elos da corrente com seus
dedos. "Você precisa achar um que esteja acostumado com crianças e goste disso.
Os cachorros mais velhos geralmente já estão treinados, o que é uma grande vantagem.
Especialmente para a mãe solteira, eu imagino."

"Como você sabe sobre Maite-"

"Pelo sobrenome." Ela sorriu e olhou de
volta  para ele. Ela encolheu os ombros e
sorriu para Alex novamente. O menino descansou sua cabeça contra ombro largo do
seu tio. Ela não podia resistir, passou a mão pelas coxas do menino e puxou sua
camisa. "Você disse Alex Herrera, Poncho Herrera, filho de sua
irmã-e não irmão- apreciaria minha ajuda." Ela encolheu os ombros novamente
olhou para ele. Ela devia estar ruborizada. "De qualquer maneira, existe um
cachorro aqui que poderia ser perfeito."

Ela começou naquela direção, primeiro lançou
outro olhar em Alex não podendo resistir seu sorriso.

"É um cachorro maior, os filhotes são mais
difíceis de chegar aqui, e este já esta disponível."

Ele a seguiu sem hesitar, agachou-se para o
menino, mas não rápido suficiente para acariciar os cabelos de Alex. "Eu pensei
todos os cachorros estavam disponíveis."

Ela parou e virou, quase batendo de frente com
ele. A proximidade súbita fez prender sua respiração. Até com os latidos, ela
jurou que ele fez o mesmo.

"Não," ela disse conseguindo verbalizar.
"Quando eles vêm para cá, os donos só têm uma semana para reivindicá-los.
Depois desse prazo eles ficam disponíveis para adoção, mas os filhotes
geralmente ficam na lista de espera. Você tem que estar aqui às oito da manhã
na data listada no cartão do cachorro e ver se ele ainda está disponível. A
lista é lida, e a primeira pessoa que estiver aqui leva o cachorro. Se ninguém
aparecer, eles vão para as gaiolas."

Annie não podia parar de remexer. O olhar fixo
intenso do Poncho não fez ficar desconfortável, mas era difícil olhar fixamente
de volta nele, ainda mais com a comichão percorrendo seu estomago. Suas palmas
estavam suadas. Ela olhou abaixo neles, e seu coração doeu ao pensar nas
possibilidades que jamais teria novamente. Quando ela olhou de volta em seus
olhos, pensou ter visto a mesma luta. Incapaz de se conter, ela sorriu.

Ele sorriu de volta. Sua mão foi em direção a
ela, embora soubesse que ele iria tocá-la novamente, ela não podia se afastar.