Fanfics Brasil - Verão eterno!!! (Terminada)

Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)


Capítulo: 18? Capítulo

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Imediatamente Anahí
corou de raiva:


-       Isto é uma grande mentira!!


Pela fúria das
palavras de Anahí, ele teve certeza de que ela dizia a verdade:


-  É por isso que você tem levado esse rifle com
você ultimamente?


-    
Lee
disse para eu levá-lo porque com esse calor há muitas cobras perto dos poços...
- respondeu ela, não querendo prolongar o assunto.


-    
É,
Lee é um homem experiente. Sabe o que diz - falou Poncho secamente. Depois, de
modo direto, dis­parou a pergunta que Anahí tanto temia:


-    
Por
acaso James tentou alguma coisa contra você?


Anahí olhou para Poncho,
e viu que havia violência naqueles olhos azuis e profundos. Ela olhou para as
montanhas sem nada dizer. Não queria criar confusão, mas também não tinha
coragem de mentir para ele.


-    
Anahí?
- perguntou Poncho novamente, mas de modo carinhoso.


-    
Não
foi nada sério - respondeu ela finalmente, para depois continuar. - É que
aquele cabeça-dura não aceita a palavra "não" muito facilmente.


-    
Da
próxima vez, tente usar a chave de fenda pa­ra convencê-lo - disse Poncho,
pegando a ferramenta do caminhão.


-    
Esta
ideia também me passou pela cabeça - respondeu ela, olhando de lado para ele.


Poncho percebeu que
Anahí estava sendo sincera e sor­riu. Ao mesmo tempo, prometeu a si mesmo que
ja­mais a deixaria transportar água sozinha.


Ele se lembrou de
que não estaria sempre por perto para protegê-la. Anahí notou uma ponta de
preocupação no semblante de Poncho. Não sabia porque ele se alte­rara tanto com
as atitudes de James. Tentando desa­nuviar o ambiente, imediatamente mudou de
assunto:


-    
Eu
também tenho dinheiro para pagar seu salá­rio. Não tanto quanto James, mas. . .


-    
Não!
- Poncho interrompeu-a abruptamente. - Nada mudou no nosso trato. Casa e comida
para mim e meu cavalo, pasto e um reprodutor para minhas éguas.


-    
Desde
que haja água na Vale do Sol.. .


-    
Eu
vou achar essa maldita água, custe o que custar - disse Poncho, arrancando o
chapéu da cabeça.


Anahí viu que ele
observava as montanhas de Sierra Perdida. Abanou a cabeça lentamente e então
colocou o chapéu novamente:


-    
Haverá
chuva esta noite. Uma boa chuva! Não o suficiente para encher os poços, mas
água para en­cher os buracos naturais e reviver regatos secos. Dentro de mais
ou menos uma semana, já poderemos trans­portar água apenas uma vez por dia,
duas no máximo. Entretanto, teremos que transportar feno para os ani­mais -
disse Poncho, com voz segura.


-    
Eu
farei o transporte da água. Não contratei você como um simples empregado da
fazenda.


-    
Isso
é verdade, acontece que estou me oferecendo como voluntário para o trabalho -
acrescentou Poncho.


-    
Não
posso permitir que. . .


Poncho cortou-lhe
as palavras com um olhar sério e pro­fundo, deixando bem claro que ele também
era tão de­cidido quanto ela. Além do mais, havia um outro mo­tivo que impelia Poncho
a acompanhar Anahí até a fazenda de Tiirner...


-                 Se nós dividirmos o trabalho do
transporte da água, você terá tempo para me acompanhar na procura do poço -
continuou, surpreendendo-se com suas pró­prias palavras.


Sabia que essa era
mais uma das razões pelas quais havia se oferecido para trabalhar na Vale do
Sol. A ideia de cavalgar por aquela terra ao lado de Anahí não lhe saía da
mente. Ele não poderia tê-la, mas ao menos poderia fazer parte de seu sonho por
algum tem­po,  preenchendo o enorme vazio
que havia nele desde quando deixara de acreditar em sonhos.


- Aposto que há
lugares na Vale do Sol onde você jamais pisou. É sua terra, Anahí, seu sonho e
seu fu­turo. Você deve conhecer cada palmo da terra que é sua - disse Poncho
gentilmente.


Ela então olhou
para aqueles olhos de um azul tão profundo como a noite, percebendo toda a
solidão que havia neles, solidão de quem estava habituado a falar apenas com as
profundezas de sua mente. Anahí queria muito saber dos segredos escondidos
naquele coração solitário, e que riquezas e águas doces haveriam naque­le
homem, riquezas jamais tocadas por alguém.


Mas ela não era uma
tola, e sabia que, por outro lado, também haviam perigos escondidos nele, como
um terremoto prestes a desmoronar tudo.


 



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Autor(a): annytha

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Entretanto, o perigo faz parte da vida e esse era também um dos motivos que fazia Anahí amar sua terra. A Vale do Sol não era.para qualquer pessoa. Só os fortes conseguiam sobreviver às agruras do Oeste. Só estes poderiam descobrir os prazeres de se viver naquela terra: os raios do sol se escondendo atrás de uma colina, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 467



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  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45


    NUM ABANDONA!
    posta logo

  • unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20

    Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!




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