Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)
Entretanto, o
perigo faz parte da vida e esse era também um dos motivos que fazia Anahí amar
sua terra. A Vale do Sol não era.para qualquer pessoa. Só os fortes conseguiam
sobreviver às agruras do Oeste. Só estes poderiam descobrir os prazeres de se
viver naquela terra: os raios do sol se escondendo atrás de uma colina, a
fragrância dos pinheiros recendendo dos vales, o frescor da brisa suave, o
poder de uma águia voando para alimentar os filhotes, o perfume misterioso de
um cactus desabrochando à noite. E a terra... a terra propriamente dita, com
sua sinfonia de tons dourados e acobreados. Estes eram apenas alguns dos
momentos de intenso esplendor que a Vale do Sol poderia oferecer, mas apenas a
quem também se oferecesse a ela.
Seria Poncho capaz
de deliciar-se com aqueles momentos? Haveria outros prazeres que aquela terra
poderia oferecer? Conseguiria ele desfrutar daquelas belezas com Anahí?
- Sim. Gostaria de cavalgar por estas
terras com você - disse Anahí, baixinho.
Ele observou
aqueles olhos cor de mel. Girando a cabeça lentamente, falou de seus próximos
planos:
-
Vou
levar minhas coisas para a casa da fazenda. Ficarei no outro quarto de cima se
não houver problemas. Assim você e Lee não precisarão mais ficar andando nas
pontas dos pés toda vez que tiverem que passar pela sala.
-
Tudo
bem - falou Anahí, tentando disfarçar uma estranha sensação por saber que Poncho
estaria dormindo no quarto ao lado do dela. No entanto, ela bem sabia que ele
poderia até dormir em seu próprio quarto pois jamais a molestaria. Nenhuma
atitude nele indicava que estivesse interessado sexualmente por ela. Todavia,
ele se sentia bem em sua companhia. Até Lee comentara que jamais havia visto Poncho
sorrir como sorria quando estava perto dela.
-
Você
vai encher o outro poço agora? - perguntou ele.
-
Vou.
-
Já
estou pronto para ir com você.
-
Você
já comeu? - perguntou ela.
Poncho encolheu os
ombros como se aquilo não fosse importante. Anahí olhou para o nível do tanque.
Não estava todo cheio.
-
O
tanque estará cheio em vinte minutos e o café da manhã fica pronto em meia hora
- avisou ela.
- Mas você não precisa. . .
- É melhor se apressar - disse ela, cortando qualquer
objeção por parte dele. - Se você não estiver lá quando os ovos mexidos
estiverem prontos, jogarei tudo para os porcos que não existem. Vai ser um grande
desperdício.
- Ele sorriu largamente, mostrando lindos dentes alvos em
contraste com a pele morena. Então, saudou-a com um aceno de chapéu, num tom de
voz macio e elegante:
-- Sim, madame. A
senhora é quem manda.
Anahí riu alto, não
resistindo à deliciosa brincadeira. As atitudes de Poncho eram finas e gentis,
contudo ele irradiava uma incrível masculinidade. Era impossível não se sentir
atraída por ele.
Ao virar-se para
voltar para casa, Poncho piscou para Anahí após ouvir o som de sua risada. Ele
não conseguia se lembrar qual fora a última vez que se sentira tão sereno e
feliz. Havia algo de maravilhoso e excitante em estar na presença de Anahí,
pelo fato de ser a mulher que era, e por toda a esperança de um novo futuro que
significava.
Anahí também estava
bem-humorada, e continuou assim, mesmo quando a rosca da mangueira enguiçou.
Após arrumá-la e recolher a mangueira, dirigiu o caminhão para dentro da
fazenda e trancou o portão de entrada. Depois lavou-se e foi para a cozinha.
Imediatamente percebeu que Poncho também estava bem-humo-rado: seu lugar à
mesa estava posto, prato, talheres, caneca de café, guardanapo. . . e um par de
botas colocado sob a cadeira.
Anahí riu alto,
sentindo-se como uma adolescente. Depois de tudo que ouvira sobre Poncho, não
imaginava que ele também pudesse fazer brincadeiras. Ainda sorrindo, ela então
acendeu o forno e colocou o prato de Poncho e uma grande travessa dentro. Em
seguida, tirou algumas grossas fatias de bacon do refrigerador e dourou-as numa
frigideira de ferro. Depois, cortou algumas batatas numa outra panela. Logo
que o bacon e as batatas ficaram prontos, despejou ambos na travessa,
colocando-os no forno novamente para que se mantivessem quentes e apetitosos.
Logo após, passou uma farta quantia de manteiga em algumas torradas,
colocando-as no forno também.
Ao ouvir Poncho que
descia as escadas, pegou a cesta de ovos para retirar alguns, e com com enorme
surpresa que descobriu ramos de flores do campo perfumando a cesta. Era como
se uma promessa de vida estivesse repentinamente se materializando. Então
fechou os olhos e aspirou aquela delicada fragrância. Ao abri-los, Poncho já
estava na cozinha, observando-a com uma expressão de fome e carinho. Sorriu
para ele, desejando que ele fosse sempre assim, querendo-o, mesmo sabendo que
ele jamais a tocaria.
-
Obrigada
- disse ela simplesmente.
Autor(a): annytha
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- Minha avó as chamava de "flores da chuva"; só aparecem quando a chuva está para chegar. Anahí tocou as pétalas delicadas, imaginando como gostaria de acariciar a pele de Poncho. - Como seu avô as chamava? - perguntou ela, lembrando-se que Lee uma vez lhe dissera q ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 467
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unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41
Por favor, não abandona! Continua postando.
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unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40
Por favor, não abandona! Continua postando.
-
meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45
NUM ABANDONA!
posta logo -
unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20
Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!
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meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00
NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA! -
meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56
NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA! -
meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51
NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA! -
meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46
NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA! -
meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39
NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA! -
meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34
NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!