Fanfics Brasil - Verão eterno!!! (Terminada)

Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)


Capítulo: 19? Capítulo

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Entretanto, o
perigo faz parte da vida e esse era também um dos motivos que fazia Anahí amar
sua terra. A Vale do Sol não era.para qualquer pessoa. Só os fortes conseguiam
sobreviver às agruras do Oeste. Só estes poderiam descobrir os prazeres de se
viver naquela terra: os raios do sol se escondendo atrás de uma colina, a
fragrância dos pinheiros recendendo dos vales, o frescor da brisa suave, o
poder de uma águia voando para alimentar os filhotes, o perfume miste­rioso de
um cactus desabrochando à noite. E a terra... a terra propriamente dita, com
sua sinfonia de tons dourados e acobreados. Estes eram apenas alguns dos
momentos de intenso esplendor que a Vale do Sol po­deria oferecer, mas apenas a
quem também se ofe­recesse a ela.


Seria Poncho capaz
de deliciar-se com aqueles momen­tos? Haveria outros prazeres que aquela terra
poderia oferecer? Conseguiria ele desfrutar daquelas belezas com Anahí?


-       Sim. Gostaria de cavalgar por estas
terras com você - disse Anahí, baixinho.


Ele observou
aqueles olhos cor de mel. Girando a cabeça lentamente, falou de seus próximos
planos:


-    
Vou
levar minhas coisas para a casa da fazenda. Ficarei no outro quarto de cima se
não houver proble­mas. Assim você e Lee não precisarão mais ficar andan­do nas
pontas dos pés toda vez que tiverem que pas­sar pela sala.


-    
Tudo
bem - falou Anahí, tentando disfarçar uma estranha sensação por saber que Poncho
estaria dor­mindo no quarto ao lado do dela. No entanto, ela bem sabia que ele
poderia até dormir em seu próprio quarto pois jamais a molestaria. Nenhuma
atitude nele indica­va que estivesse interessado sexualmente por ela. Toda­via,
ele se sentia bem em sua companhia. Até Lee co­mentara que jamais havia visto Poncho
sorrir como sorria quando estava perto dela.


-    
Você
vai encher o outro poço agora? - per­guntou ele.


-    
Vou.


-    

estou pronto para ir com você.


-    
Você
já comeu? - perguntou ela.


Poncho encolheu os
ombros como se aquilo não fosse importante. Anahí olhou para o nível do tanque.
Não estava todo cheio.


-    
O
tanque estará cheio em vinte minutos e o café da manhã fica pronto em meia hora
- avisou ela.


-      Mas você não precisa. . .


-      É melhor se apressar - disse ela, cortando qual­quer
objeção por parte dele. - Se você não estiver lá quando os ovos mexidos
estiverem prontos, jogarei tudo para os porcos que não existem. Vai ser um gran­de
desperdício.


-      Ele sorriu largamente, mostrando lindos dentes alvos em
contraste com a pele morena. Então, saudou-a com um aceno de chapéu, num tom de
voz macio e elegante:


-- Sim, madame. A
senhora é quem manda.


Anahí riu alto, não
resistindo à deliciosa brincadeira. As atitudes de Poncho eram finas e gentis,
contudo ele irradiava uma incrível masculinidade. Era impossível não se sentir
atraída por ele.


Ao virar-se para
voltar para casa, Poncho piscou para Anahí após ouvir o som de sua risada. Ele
não conse­guia se lembrar qual fora a última vez que se sentira tão sereno e
feliz. Havia algo de maravilhoso e exci­tante em estar na presença de Anahí,
pelo fato de ser a mulher que era, e por toda a esperança de um novo futuro que
significava.


Anahí também estava
bem-humorada, e continuou assim, mesmo quando a rosca da mangueira enguiçou.
Após arrumá-la e recolher a mangueira, dirigiu o ca­minhão para dentro da
fazenda e trancou o portão de entrada. Depois lavou-se e foi para a cozinha.
Imedia­tamente percebeu que Poncho também estava bem-humo-rado: seu lugar à
mesa estava posto, prato, talheres, caneca de café, guardanapo. . . e um par de
botas colo­cado sob a cadeira.


Anahí riu alto,
sentindo-se como uma adolescente. Depois de tudo que ouvira sobre Poncho, não
imaginava que ele também pudesse fazer brincadeiras. Ainda sor­rindo, ela então
acendeu o forno e colocou o prato de Poncho e uma grande travessa dentro. Em
seguida, tirou algumas grossas fatias de bacon do refrigerador e dourou-as numa
frigideira de ferro. Depois, cortou algu­mas batatas numa outra panela. Logo
que o bacon e as batatas ficaram prontos, despejou ambos na travessa,
colocando-os no forno novamente para que se manti­vessem quentes e apetitosos.
Logo após, passou uma farta quantia de manteiga em algumas torradas,
colocando-as no forno também.


Ao ouvir Poncho que
descia as escadas, pegou a cesta de ovos para retirar alguns, e com com enorme
sur­presa que descobriu ramos de flores do campo perfu­mando a cesta. Era como
se uma promessa de vida esti­vesse repentinamente se materializando. Então
fechou os olhos e aspirou aquela delicada fragrância. Ao abri-los, Poncho já
estava na cozinha, observando-a com uma expressão de fome e carinho. Sorriu
para ele, dese­jando que ele fosse sempre assim, querendo-o, mes­mo sabendo que
ele jamais a tocaria.


-    
Obrigada
- disse ela simplesmente.


 



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Autor(a): annytha

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-     Minha avó as chamava de "flores da chuva"; só aparecem quando a chuva está para chegar. Anahí tocou as pétalas delicadas, imaginando como gostaria de acariciar a pele de Poncho. -       Como seu avô as chamava? - perguntou ela, lembrando-se que Lee uma vez lhe dissera q ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 467



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  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45


    NUM ABANDONA!
    posta logo

  • unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20

    Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46


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  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!




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