Fanfics Brasil - Verão eterno!!! (Terminada)

Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)


Capítulo: 2? Capítulo

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Agora Poncho entendia por que Derrick James havia ten­tado persuadir Anahí
a casar-se com ele. Desde que voltara para sua fazenda há dois anos, nenhum
envol­vimento amoroso estava nos planos de Anahí, e Poncho queria muito saber
quem era aquela mulher que se importava mais com uma fazenda seca do que com um homem, mesmo que ele fosse um rico fazendeiro como
James. Qualquer outra mulher teria cedido em troca da água tão preciosa.


Mas não Anahí. Sozinha, ela tentava fazer com que seus sonhos se tornassem realidade. Após colocar o
chapéu, Anahí ligou a bomba de água para encher o balde. Aquela máquina também
era antiga e funcio­nava com dificuldade; o
gerador demorava a pegar, obrigando Anahí
a movimentar a alavanca várias vezes seguidas.
Foi nesse momento que Poncho decidiu intervir:


-             Posso
ajudar?


Aquela voz máscula assustou Anahí, entretida que estava com a bomba de água. Ao soltar a alavanca re­pentinamente,
quase foi atingida por ela na altura do rosto
se Poncho não a puxasse rapidamente. Ele a segurou com um braço, impedindo com o outro que a
alavanca continuasse a se movimentar. Anahí, quase instintiva­mente,
apoiou suas mãos nos ombros dele. Foi então que ela percebeu a força daqueles
braços vigorosos e os músculos rijos que formavam os ombros largos.


-             Eu...
obrigada - disse Anahí, ao sentir-se se­gura no chão novamente.


Então observou Poncho fazer a velha máquina
funcionar com uma facilidade que a fascinou. Alto, com uma
constituição física adequada à altura, ele era um ho­mem atraente. Apesar de
estar com chapéu de vaquei­ro, podia-se perceber os cabelos lisos, de um preto
azulado muito brilhante. Anahí também notou que as roupas estavam limpas, e o
par de botas era de couro da melhor qualidade. A fivela do cinto de prata gra­vada coma imagem de um feiticeiro indígena
pedindo chuva. A pele era bastante escura, e olhando a cor do cabelo com a fivela, podia-se dizer que o
sangue indígena corria em suas veias.


Naquele instante, a mangueira começou a espirrar água pela junção entre a
bomba e o tanque do cami­nhão. Tentando deter o vazamento, Poncho ficou todo
molhado, o que provocou uma reação de constrangimento em Anahí.


- Desculpe, esqueci de avisá-lo que a junção está com defeito!


Ele então tirou a camisa para melhor executar o serviço.


Anahí notou o peito musculoso, peludo e bronzeado com o mesmo tom dourado
do rosto. Não, ele não era um simples vaqueiro, pois vaqueiros queimam o rosto
sob o forte sol de Nevada, mas quando tiram suas camisas, a pele é branca como
leite. Era muito atraente sem camisa.


Quando terminou o trabalho, ele falou com voz cal­ma e um ligeiro sotaque
do Oeste:


- Em certos casos, até um acidente pode ser provi­dencial.


Em seguida, checou o equipamento para ver se tudo estava em ordem. Anahí o
observou cuidadosamente e depois falou:


-             Você
não é um vaqueiro...


Surpreso, Poncho olhou para ela com seus grandes olhos de um azul tão
intenso que parecia ofuscar. Anahí en­tão explicou-se:


-             Ê que
vaqueiros não queimam a testa devido ao uso do chapéu, e o peito e as costas
são sempre brancos por causa da camisa.


Ele sorriu. De início, Anahí pensou que fosse ape­nas um guardador de gado,
mais alto e mais forte que a maioria deles, mas apenas isso. Mas ao vê-lo sem
camisa mostrando a pele toda dourada, e também inte­ligência e destreza,
concluiu que havia algo mais nele.


-             Anahí Portilla
- disse ela, tirando sua luva de trabalho e estendendo-lhe a mão direita.


-      Poncho


A mão forte envolveu a de Anahí, e ela fôde sentir todo o
calor e segurança que aquele homem transmi­tia.
Reparou que os dedos dele eram longos, com unhas limpas e bem-cuidadas,
mas havia algumas cicatrizes ao redor das juntas. Ele não parecia ser um homem
rude, ao contrário, muito gentil e educado.


Suspirando quase sem perceber, ela voltou a
colocar a luva de couro, sentindo-se muito
bem na presença daquele homem. Anahí se lembrou
então de que já ou­vira aquele nome antes. Poncho.
Sem um primeiro nome ou sobrenome. Simplesmente Poncho. Um homem dife­rente.
Talvez Lee, um velho amigo da família da mãe de Anahí, já o tivesse mencionado.


-           
Acho que já ouvi
seu nome antes - disse ela.


-           
Talvez... nos mapas...
rio Colorado, rio Gran­de - continuou ele,
sorrindo.


-           
É, talvez...
-concordou ela, percebendo que ele não tinha intenção de falar sobre si mesmo.


  Poncho então continuou:


-             Há muitos rios cujos nomes você deve ter ouvido falar...
Os índios foram os primeiros habitantes des­te
lugar, depois o homem branco veio e deu novos no­mes aos mesmos rios. Ouvi dizer que você está pro­curando água...


Anahí mal conseguia prestar atenção ao que falava, tão fascinada que estava
por ele.


Deveria ser difícil para ele lidar com o
preconceito indígena que as pessoas da região
demonstravam. Só então ela se deu conta do que ele falara:


-             Sim, é verdade. Estou precisando de um bom geólogo.


- Um geólogo que queira se arriscar, assim como você? - Depois de alguns segundos, ele continuou: - Você é uma
sonhadora, e eu... eu sei achar água.


O sorriso de Anahí desapareceu. É claro que Poncho havia lido o anúncio que
ela colocara no jornal, mas aquela atitude
indicava que não pensava como ela. Por alguns
instantes, Anahí desapontou-se, e pensou ser ele mais um explorador interessado apenas no dinheiro que pudesse conseguir. E mesmo que ele não fosse um explorador, o que o fazia pensar que poderia achar
água na Vale do Sol, quando geólogos profissionais não haviam
conseguido? Que experiência tinha ele? Com que direito fazia comentários sobre
seus planos e seus sonhos? Sim! Era exatamente isso o que ele estava fa­zendo. Poncho estava se oferecendo para trabalhar
com ela e ao mesmo tempo dizendo que todo o trabalho seria inútil.
"Sonhadora." Então era isso o que ele pensava.


-             Não - Anahí
respondeu de modo frio e impes­soal. E
depois continuou: - Eu nem gosto de me arriscar e nem sou uma tola.
Acredito que há condições de se construir um poço artesiano no solo da Vale do Sol.
Uma boa chance!


 



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Autor(a): annytha

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Poncho observou a mudança na atitude de Anahí. Agora ele tinha certeza que aquela mulher sozinha, jovem e de aparência delicada realmente havia recusado Derrick James e recusaria qualquer interesseiro que dela tentasse se aproximar. A Anahí que ele via agora era alguém que não pedia e não aceitava favores de ningué ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 467



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  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45


    NUM ABANDONA!
    posta logo

  • unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20

    Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!


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