Fanfics Brasil - CAPITULO VI Verão eterno!!! (Terminada)

Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)


Capítulo: CAPITULO VI

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gente desculpa o sumiço, mas sabem como é;


Copa do Mundo... muito trabalho na faculdade, e agora MDWT... pust...


minha cabeça tava pra estoura. mas agora Brasil classificado, férias da Facu, e ingresso pra MDWT GARANTIDO, VOLTO A POSTA MINHAS WEBS AQUI COM UMA NOVA ANIMAÇÃO.


E EM DESCULPAS COM O TEMPO PERDIDO, VÁRIOS CAPITULOS PRA VCS.





Após o café da
manhã, Anahí e Poncho saíram em direção às pastagens da fazenda Vale do Sol.


-       Por onde você quer começar? - perguntou Anahí
andando ao lado de Poncho, dirigindo-se aos pastos localizados atrás do
celeiro.


-- Vamos começar a
explorar a partir da divisa ao Norte - disse ele, indicando Sierra Perdida ao
longe.


-    
Então
é melhor pegarmos um cavalo bem resis­tente. A Vale do Sol se estende por
quinze acres ao Sul e cinquenta e dois acres até a divisa ao Norte.


-    

mata na fazenda? - perguntou ele, surpreso com o enorme tamanho da Vale do Sol.


-    
Matas?
Que nada! Todas as grandes matas são de propriedade do governo. A parte da
fazenda que se estende para o Norte é toda em aclive. Existe muito mogno,
pinheiros e juníperas. Nada mais do que isso.


Poncho sorriu com
uma certa ironia, já sabendo que essa seria a resposta de Anahí:


-       Essa vegetação cobre todo o Estado, de
Nevada. O governo se apossou das melhores terras, deixando as piores para os
índios, e o restante para quem tiver forças suficientes para explorá-las.


-    
Apesar
de selvagem, é uma terra maravilhosa - falou Anahí.


-    
Muitas
pessoas não têm a mesma opinião - dis­se Poncho num tom seco. - Olham para a
vegetação ras­teira e as montanhas nuas e não vêem a hora de sair de Nevada.
Talvez seja preciso nascer aqui para se apreciar a beleza do local.


-    
Minha
mãe nasceu aqui e odiava isto tudo.


-    
Minha
mãe também - admitiu Poncho. - Talvez por ter sido criada numa reserva
indígena. Não sei...


-    
Seu
pai gostava daqui?


Poncho fez um som
que poderia ser o de uma risada, mas era alto demais para tal:


-       Ele odiava esta terra até mais do que
minha mãe. Ele nasceu no Norte, onde há florestas e lagos, mas odiava-os
também. Mas, na verdade, o que ele mais de­ testava era ser chamado de
"índio", principalmente porque o pai dele era escocês. Meu pai nunca
aceitou o fato de que o que existe é apenas o que as pessoas vêem, e elas não o
viam como branco.


Poncho encolheu os
ombros, sentindo-se oprimido pelas lembranças do passado. Havia um certo
cinismo em seu tom de voz, que assustava Anahí.


-       Quando olho para você, vejo um bom homem,
com algumas mágoas - disse ela.


Ele olhou para ela
rapidamente. Ia começar a dizer alguma coisa, quando ouviu o som de patas de
cavalos. Virando-se para ver o que era, viu Tufão que pulava a cerca do pasto
onde outro cavalo fazia a corte para duas das éguas de Anahí. Quase todo preto,
com as patas brancas, Tufão aproximou-se rapidamente dos outros animais,
movendo-se com graça e agilidade, fa­zendo com que Poncho o segurasse pelo
pescoço.


Ambos confiavam um
no outro, pois Poncho já havia li­ei com ele. Desde que viera trabalhar na Vale
do Sol, diariamente conversava com ele, afagava-lhe e lhe dava um pouco de sal
grosso, muito apreciado por cavalos.


Tufão relinchou
para Poncho e ele sorriu:


-       Você é um grande sentimental, não é
verdade? - perguntou Poncho.


Anahí não gostou
muito do que Poncho dissera e ime­diatamente retrucou:


-    

até colocar uma sela sobre ele. Aí você verá quem é o grande Tufão.


-    
Quer
dizer que ele gosta de galopar? Pois não parece - disse Poncho surpreso.


-    
Depois
que ele aceitar o cavaleiro então fica calmo como água. Mas não é qualquer um
que conse­gue amansá-lo. Ele ainda precisa de muito treino.


-    
É.
Mas você não tem tempo para ele - falou Poncho, entendendo o que Anahí queria
dizer.


-    
Mesmo
que tivesse mais tempo, não poderia me arriscar a ser atirada ao chão por ele.
Imagine se eu quebro um braço ou uma perna. . . como poderei con­tinuar a
cuidar do rebanho e da fazenda? Tufão terá que esperar pela chuva, depois sim,
poderei domar esse diabinho.


Poncho sorriu ao
imaginar Anahí sendo jogada ao chão. Não que ele achasse que ela fosse má
amazona, já a havia observado cavalgar Fiel. Mas Tufão era grande, forte e
ainda tinha um temperamento bastante agres­sivo.


-    
Ele
é bom para trabalhar no campo? - pergun­tou Poncho.


-    
Ele
nasceu nas colinas perto daqui e foi selva­gem até os três anos de idade -
explicou Anahí.


-    
Fiel
também. Ela correu livre pelas colinas até dois anos.


-    
Foi
você quem a pegou?


-    
Sim,
mas ela também me deu muito trabalho.


Poncho então olhou
as montanhas distantes e se lem­brou:


-    
A
mãe dela foi domada para ser cavalo de fa­zenda. Era uma bela égua com sangue
árabe, incrivel­mente forte e resistente. O pai também tinha boa linha­gem.


-    
Como
você a pegou? - perguntou Anahí.


-    
Usando
o método mais antigo que existe, inven­tado pelos índios há mais de cem anos,
quando os ca­valos nem eram tão conhecidos na América. Eu sim­plesmente a
montei.


Anahí virou-se e
fixou seus olhos em Poncho. Já ouvira Lee lhe contar muitas histórias de homens
que doma­vam cavalos selvagens usando apenas as mãos. Se­guiam os animais
incessantemente até que os cavalos estivessem tão cansados que não mais
pudessem andar. Era cruel para o animal, mas para o cavaleiro também.


-    
Não
foi assim tão ruim - disse Poncho adivinhan­do os pensamentos de Anahí. - Eu a
seguia e ia dei­xando pedaços de sal grosso no caminho de modo que ela
confiasse em mim até deixar montá-la. No dia que coloquei uma corda em seu
pescoço, já éramos amigos e ela não me temia mais.


-    
Quanto
tempo demorou até que ela confiasse em você?


-    
Dois
meses. Três talvez, não sei. Eu não estava preocupado com o tempo. O campo é
bom para isso...


-    
Isso
o quê? Perder a noção do tempo? - per­guntou Anahí, sem entender bem o que ele
queria dizer.


Os olhos azuis de Poncho
olhavam para o nada. De re­pente, notou novamente Tufão que cavalgava junto com
as éguas.


-    
Posso
montar Tufão hoje?


-    
Se
você está querendo quebrar um braço, tudo bem - consentiu Anahí com uma certa
ironia.


-       Vou tentar não cair.


Então Anahí
lembrou-se que Poncho sempre trabalhara como domador de cavalos selvagens.


-       Na verdade, gostaria muito que você o caval­gasse
- disse Anahí com franqueza. - Quanto mais você lidar com ele, mais fácil será
para eu montá-lo depois.


Poncho não perdeu
tempo com mais conversas. Ime­diatamente colocou sua mochila no chão,
dirigiu-se para Tufão, e antes que Anahí pudesse mudar de ideia, ele já o havia
selado. Depois, segurando as rédeas for­temente, montou-o com decisão, apesar
do protesto do animal.


Imediatamente Anahí
subiu na cerca temendo que Tufão viesse atrás dela. Contudo, Poncho não
permitiu que o animal a seguisse; ao contrário, manteve-se firme sobre o
cavalo, apesar de todas as tentativas de atirá-lo ao chão ou na cerca.


Sorrindo levemente,
Anahí observava o homem e o animal que se testavam mutuamente, ambos querendo
demonstrar sua força e vigor. Tufão pulava incessan­temente como se quisesse
deixar claro que não aceita­ria seu novo cavaleiro com facilidade. Poncho
poderia ter usado as esporas, mas preferiu não fazê-lo.


Depois de algumas
voltas pelo curral, Tufão acalmou-se.


-    
Um
ponto para você - disse Anahí.


-    
É,
mas alguma coisa me diz que eu não posso me descuidar nem por um segundo -
falou Poncho.


-    
Não
se preocupe, você já conseguiu.


-    

tive um cavalo como ele.


-    
E
o que aconteceu com ele? - perguntou Anahí com curiosidade.


-    
Eu
o troquei por um cachorro e depois dei o cachorro. Afinal, ele era feio como o
diabo! - disse Poncho num tom de brincadeira.


Anahí riu alto, não
acreditando numa palavra do que ele dizia.


Com um suspiro, Poncho
afrouxou as rédeas, encostou as esporas levemente em Tufão, esperando para ver
como o animal reagiria. Imediatamente o garanhão em­pinou a cabeça, deu um
grande pinote, exigindo de Poncho toda a destreza e habilidade para manter-se
na sela. Anahí sabia que não seria nada fácil conseguir domar Tufão, mas depois
de alguns momentos de apreensão, percebeu que nem o cavalo nem o cavaleiro
sairiam machucados. Descendo da cerca e já mais cal­ma, simplesmente apreciou a
bela cena, homem e ani­mal numa maravilhosa demonstração de força e poder.


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 467



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  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45


    NUM ABANDONA!
    posta logo

  • unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20

    Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46


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  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!


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