Fanfics Brasil - Verão eterno!!! (Terminada)

Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)


Capítulo: 3? Capítulo

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Poncho observou a mudança na atitude de Anahí.
Agora ele tinha certeza que aquela mulher
sozinha, jovem e de aparência
delicada realmente havia recusado Derrick James e recusaria qualquer interesseiro que dela tentasse se aproximar. A Anahí
que ele via agora era alguém que não pedia e não aceitava favores de ninguém.
Sa­bia o que queria e sua terra estava em primeiro lugar. Poncho podia
entendê-la muito bem, afinal era isso o que ele próprio sempre quisera: o
Oeste, rico e selvagem. Contudo, continuou
a conversa sem muitas explicações.


-             Sonhar
não significa ser tolo.


Anahí não respondeu. Apenas lembrou-se dos sonhos de sua mãe e de sua irmã. Sonhar não significava ser tolo, mas muitos sonhadores morriam jovens,
desilu­didos com a vida, esperando o amor de alguém que jamais encontrariam. Ela sabia muito bem como
contro­lar seus próprios sonhos,
queria apenas o possível. Seu desejo
era um simples poço artesiano, e não um sonho de amor; afinal a fazenda
era a única coisa que pode­ria durar para
sempre, mesmo com todos os problemas que ela lhe causava.


-             Converse
com Lee, e decida depois- disse Poncho calmamente.
Em seguida, virou-se e montou sua égua. Anahí reparou que o animal era
ágil, dando a impres­são de ter sido domado há pouco tempo.


"Bonito animal... ",
pensou ela, lembrando-se de seu cavalo Tufão. Achou que aqueles dois animais po­deriam ser
excelentes reprodutores, e antes que Poncho fosse embora, fez um convite:


-           
Se algum dia você quiser cruzá-la, eu tenho um lindo garanhão e...


-           
Sim, Tufão -
interrompeu ele calmamente, dando uma volta com a égua ao redor de Anahí.


Tanto o animal como o cavaleiro demonstravam graça e destreza. Anahí surpreendia-se com a
beleza daqueles movimentos.                                                                  


-             Sim,
Tufão - disse ela, boquiaberta com a harmonia da cena. Em seguida, Poncho saiu
a galope, deixando para trás o barulho da água que enchia o caminhão-pipa.


O poço de James estava quase vazio, mas Anahí não se preocupou. Sabia que o nível da água logo seria resposto, e afinal ela teria feito o mesmo para
um vi­zinho necessitado. James tinha muita água. Uma vez ele tentou
convencer o pai de Anahí que a salvação para a Vale do Sol seria fazer um
encanamento que fizesse a água chegar até lá, mas na realidade tudo o que ele queria era o corpo de Anahí, nem mesmo uma
mulher para ser sua esposa. Ele até tentara conseguir à força o que ela
não quisera entregar.


As lembranças daquela horrível noite quando ela completara dezoito anos lhe vieram à mente, mas afastou-as rapidamente. Estava com pressa, queria
chegar logo à fazenda para falar com
Lee. Talvez ele conhe­cesse Poncho e pudesse dizer algo a seu respeito. Afinal,
quem quer que tivesse passado por Nevada, Lee co­nhecia.


Estava difícil desmontar e guardar todo o equipa­mento, e Anahí já se
sentia muito cansada. Sozinha, não conseguia ser mais rápida, e além disso
ainda teria que dirigir o caminhão cheio de água de volta até o Vale do Sol. Se
ao menos Poncho estivesse lá para aju­dá-la...


Quando Anahí chegou à sua fazenda, estava morren­do de calor e exausta.
Mesmo no final da tarde o sol ainda era muito forte naquela região.


-           
Lee! - gritou ela,
ao avistá-lo entrando na ca­minhonete, que era o outro meio de transporte da fa­zenda,
além do caminhão-pipa. Ele virou-se e pode vê-la descer do caminhão, e correr
em sua direção. Recebeu-a com um sorriso:


-           
Voltou cedo hoje.
Tem limonada na cozinha pa­ra você.


-           
Gelo também? -
perguntou ela brincando, pois sabia que aquele velho homem adorava limonada ge­lada,
mas detestava encher as bandejas de gelo do congelador.


Lee tentou parecer ofendido, mas tudo o que conse­guiu foi continuar em tom
de brincadeira:


-           
Você me conhece
bem, não é menina?


-           
Também! Depois de
todos estes anos. . . - res­pondeu ela.


Anahí então passou seu braço em torno da cintura de Lee e conduziu-o à
cozinha. Há dois anos, quando decidira voltar à fazenda para morar lá, usou
parte do dinheiro que ganhara trabalhando como modelo e re­formou a velha
cozinha, transformando-a no lugar mais fresco da casa. Colocou no centro uma
grande mesa de carvalho, onde passavam as noites jogando cartas e conversando
sobre seu pai, tios, avós, bisavós, suas mulheres, seus filhos, enfim, pessoas
que já haviam vivido na Vale do Sol.


Lee era um livro de histórias vivo, e fascinava-a com o conhecimento que
tinha do Velho Oeste. Sua família trabalhara para a família da mãe de Anahí durante
muitos anos. No entanto, a mãe de Anahí jamais quis continuar a história dos Portilla,
pois detestava a Vale do Sol e tudo o que se relacionasse com ela.


-           
Você já ouviu falar
num homem chamado Poncho? - perguntou Anahí
rapidamente, querendo pensar em outro assunto. Ela jamais amara alguém
como amara sua mãe, mas também jamais odiou
alguém como a ela.


-           
Um
homem forte, calmo, parecido com índio?


-           
Sim, e com um
sorriso encantador - respon­deu ela.


 Lee olhou-a de um modo diferente:


-           
Então ele deve ter gostado de você. Poncho não é homem de muitos sorrisos.


-           
Talvez ele estivesse rindo de mim - disse ela, lembrando-se dos comentários que ele fizera sobre
seus planos.


-           
Hum! Não acredito!


-           
Mas você não falou
que ele não é homem de muitos sorrisos?


-           
Poncho só ri dos tolos.
Você pode ser muito teimo­sa, mas com
certeza não é tola - respondeu Lee, seria­mente.


Anahí então afagou-lhe o ombro carinhosamente.
Apesar da idade, ele ainda era seu braço direito e me­lhor amigo, da mesma forma como fora com o pai
dela.


-           
Em que ele trabalha? - quis saber ela, tomando sua limonada e sentando-se perto dele.


-           
Ele doma cavalos selvagens.


-           
Só isso?! -
exclamou ela desapontada.


-           
Se você fosse ele,
veria que isso é bastante. A vida dele é estar entre os animais. Sabe cuidar
muito bem deles. Não conheço ninguém melhor
para fazer o que ele faz.


Anahí tomou um gole da limonada e suspirou. De­pois continuou:


-             Ele
disse que pode descobrir água. Falou para
conversar com você e decidir depois.


Lee olhou-a então com muita atenção e falou pausa­damente:


-              Ele
gostou de alguma coisa em você..
Ela olhou-o de modo desconfiado.


-           
Não, Anahí, não é
nada do que você está pen­sando. Não há
dúvida que você é muito bonita, e ele bastante
homem para notar isso. Mas se falou que pode achar água na Vale do Sol,
é porque você fez algo que ele gostou.


-           
Ele estava perto do
poço de James. Tudo o que eu fiz foi tentar fazer aquela maldita bomba
funcionar - respondeu ela.


Lee fitou Anahí atentamente. Aquela menina que ele
conhecera havia se tornado uma mulher tão bonita quanto a mãe, só que com uma diferença: ela não
odia­va a fazenda, e se considerava
parte dela. Seus cabelos ruivos e
seu sorriso delicioso faziam com que os homens suspirassem por ela. Mas no coração de Anahí parecia haver lugar só para
uma coisa: a fazenda Vale do Sol. Enquanto
a irmã mais velha, Julie, fugia do trabalho, Anahí dedicava-se a ele com
empenho.


-           
Poncho gostou da sua coragem. Esta é a única coisa que ele respeita... coragem - falou Lee, lentamente.


-           
Bom, isso eu tenho
e muito. .. Você acha que ele pode fazer o serviço para nós?


Lee olhou fundo nos olhos de Anahí e depois res­pondeu pensativamente:


-           
Menina, se houver água nesta fazenda, pode ter certeza de que Poncho a encontrará


-           
Como?


-           
Não sei como, mas sei que ele conseguirá. Ouvi dizer que ele é como um
feiticeiro para descobrir água. Aliás, ele é neto
de índios. Ouvi dizer também que já foi
soldado e fez muitos mapas. Conhece a região como ninguém. Foi criado
numa reserva indígena, do outro lado das montanhas de Sierra Perdida.


-          
Você acredita nisso tudo? - perguntou Anahí curiosa.


-          
Acredito sim, e
digo mais.. . Poncho é mais rápido e
esperto do que uma cobra. Não se esqueça de que ele é meio índio. Quando
briga, ganha sempre. Uma vez eu o vi bater em três homens de uma só vez.


-          
Que horror! Então ele deve ser um selvagem!


-          
Selvagem é Derrick James,
que gosta de magoar as pessoas.


Anahí sabia que aquilo era verdade porque ela tam­bém conhecia aquele lado de James.


-            Poncho
é camarada quando as pessoas são boas pa­ra ele. Anahí, aqueles três homens
estavam.armados com facas e criaram uma
grande discussão porque não queriam que índios se misturassem com homens brancos. Eles bem mereceram aquela surra! - explicou
Lee.


Lauta ouviu atentamente e depois falou:


-          
Você realmente
gosta dele, não é?


-          
Se Deus tivesse dado
filhos a mim e a Lucy, ele é o filho que eu gostaria de ter tido.


Por um instante, Anahí ficou sem palavras. Ela nun­ca ouvira Lee falar com tanto carinho de alguém co­mo de Poncho.


 


 


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Autor(a): annytha

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capitulos novamente dedicado a minha leitora Jeh que anda comentando em todas minhas web, gracias por todos seus comentários de verdade.   Por um instante, Anahí ficou sem palavras. Ela nun­ca ouvira Lee falar com tanto carinho de alguém co­mo de Poncho. -             Onde ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 467



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  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45


    NUM ABANDONA!
    posta logo

  • unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20

    Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!


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