Fanfics Brasil - Verão eterno!!! (Terminada)

Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)


Capítulo: 39? Capítulo

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-     Lee, preciso ir à cidade agora cedo e gostaria que você
ficasse em casa tomando conta de tudo. Muita gente estranha tem aparecido por
aqui ultimamente. Poncho, você acha que dá para ficar sem Lee por um dia?


-    
Vou
tentar - disse ele, querendo dizer que a presença de Lee era muito importante.


Ela agradeceu-lhe
com os olhos, percebendo que ha­via entendido suas intenções. Lee, por sua vez,
achou ruim ficar em casa quando havia tanto para ser feito. Em seguida, com
muita preocupação, Poncho entregou à Anahí uma lista de peças novas que
precisavam ser ad­quiridas. Ela leu o papel, tentando disfarçar a conster­nação
que sentia em relação aos novos gastos. Parte do dinheiro da hipoteca já havia
sido gasto e tudo in­dicava que continuaria a ser usado. Na realidade, aque­le
era o verdadeiro motivo de sua ida à cidade naquela manhã. Tentaria negociar
com o banco um novo prazo para aquela prestação. Queria conseguir tempo sufi­ciente
até que a água fosse encontrada.


Anahí sabia que a
água estava lá e que Poncho queria achá-la para ela. Podia até perceber que
aquele poço estava se transformando num sonho para ele, que ja­mais tivera
algum sonho.


-    
Você
não vai nem me perguntar se estamos mais perto da água? - indagou Poncho, com
ansiedade nos olhos azuis.


-    
Você
sabe?


-     Não.


-    
Então
não há razão para perguntar - respondeu ela, sorrindo.


Poncho pegou-lhe a
mão e a beijou gentilmente num gesto de agradecimento.


-    
Depois
de quatro semanas de perfuração e en­contrando apenas rochas duras, muitas
pessoas já esta­riam desesperadas. . . - disse ele.


-    
Muitas
pessoas não têm esperanças - retrucou ela.


-    
Sonhadora,
minha linda sonhadora - falou ele, beijando-lhe a palma da mão.


O
calor daquele beijo permaneceu em Anahí duran­te todo o trajeto para a cidade.
Lá, ela encomendou as novas peças, pagando adiantado metade do preço. De­pois,
dirigiu-se ao pequeno banco onde o gerente já a esperava. Ele sabia que muito
dinheiro vinha sendo retirado da conta de Anahí no último mês. Homem paciente,
deixou que ela lhe contasse toda a história, para finalmente lhe responder não.
Disse-lhe que ela estava baseando o futuro pagamento num sonho e que eles não
aceitavam sonhos como dinheiro. Em seguida, explicou-lhe que a única saída
seria arrumar um ava­lista que aceitasse arcar com aquela dívida. Naquele
instante o telefone tocou e o gerente o atendeu, ouvin­do atentamente o que a
pessoa do outro lado da linha falava. Depois, pediu licença e retirou-se da
sala por alguns minutos.


Anahí o aguardava,
sentindo que estava perdendo as forças. Afinal, não esperava que seu pedido
fosse re­cusado e tudo indicava que o gerente não mudaria de ideia.


Um barulho na sala
chamou a atenção de Anahí. Vi-rando-se para a porta quase desmaiou ao ver que
não era o gerente, mas sim Derrick James.


-  E agora? Como é que você vai tratar o .homem
que vai salvar sua fazenda? - perguntou ele, rindo. - Vamos fazer um trato,
você e eu. Eu assino sua hipoteca e você vem a mim sempre que eu estalar os
dedos. Não quero mais saber de andarilhos já que estou pagando muito por você.
Ou você manda-o em­bora ou eu. . . Bem, a escolha é sua, nené. Eu e sua
fazenda, ou nada. E também não quero mais saber da­quele velho vagabundo que
vive por lá.


A
cabeça de Anahí parecia que ia explodir com tan­tas pressões. Poncho demorava
para achar água e a aban­donaria quando o poço jorrasse, e agora, James. To­mada
de ira, ela se levantou abruptamente com os olhos duros e frios como gelo:


-  Saia do meu
caminho - falou entre dentes.


James andou até ela, parando tão perto dela que podia até
sentir o perfume daquele corpo macio.


-     Quer uma caneta? - perguntou ele, quase en­costando o
braço nos seios dela.


-     Que tipo de flores você prefere? - retrucou ela.


-    
Flores?
- indagou ele sem entender.


-   É. Para o seu enterro.


James
corou de raiva.


-           Não encostei um dedo em você, e, se
você disser algo diferente para ele, você é uma grande mentirosa.


- Você não terá que
esperar por Poncho. Não sou sua vítima para rastejar a seus pés. Se você me
tocar nova­mente, eu mesma vou te caçar, só que não usarei a faca da cozinha.
Dessa vez usarei meu rifle.


Em silêncio, James
se contorceu num sorriso cruel:


-    
No
dia dezesseis de janeiro, estarei no seu ran­cho acompanhado do delegado. E
neste dia, vou ado­rar ouvir você implorar, ajoelhada aos meus pés.


-    
Isso
não vai acontecer. Não sou como as outras mulheres que você usa e depois joga
fora. Nem sou como as pessoas a quem você empresta dinheiro, que preferem
entregar tudo a ter que lutar. Por acaso você já quis alguma coisa que não
pertencesse a outra pes­soa? Uma vez sequer nessa sua vidinha mimada?


A única resposta de
James foi o rubor em seu rosto.


-   Foi o que pensei - disse Anahí com
segurança. - Você ainda é um bebé. Enterrado em brinquedos, mas sempre quer o
que está na mão de outra pessoa. Você fica obcecado enquanto não o consegue. Aí
você tira aquele brinquedo à força e olha em volta para ver com o que as outras
pessoas estão brincando. Você não cresceu, James, mas isto é problema seu, não
meu. Não importa o que aconteça à fazenda, a Poncho ou a qualquer outra coisa,
jamais serei mais um de seus brinquedos.


James saiu, batendo a porta atrás de si. Muito
páli­da, lentamente Anahí começou a recuperar a respira­ção. Quando não mais
tremia, pegou a bolsa e saiu. No banco, poucas pessoas pareciam ter dado impor­tância
ao que acontecera naquela pequena sala. Em seguida, dirigiu-se à casa de um
vendedor de artigos de prata, onde encomendou seus presentes para Lee e Poncho.
Ela nem podia acreditar que só faltavam alguns dias para o Natal, pois jamais
se sentira tão sem von­tade de festejá-lo.


 



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Autor(a): annytha

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Prévia do próximo capítulo

Logo que chegou à fazenda, Anahí correu ao pasto para checar o rebanho de gado Angus. Um bezerrinho caminhou até ela, belo e vigoroso. -   Você é tão lindo que faz com que eu me sinta pavorosa - falou ela, acariciando-o com a mão. De­pois de distribuir ração a todos, olhou-os cuidadosa­me ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 467



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  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45


    NUM ABANDONA!
    posta logo

  • unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20

    Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!


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