Fanfics Brasil - CAPITULO XIII Verão eterno!!! (Terminada)

Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)


Capítulo: CAPITULO XIII

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Anahí dirigia a
caminhonete pela horrível estrada que conduzia ao Canyon do Vento. O homem
sentado ao lado olhava para a terra seca ao redor sem demons­trar emoção
alguma. Depois, mexendo-se um pouco no assento, ele suspirou e falou:


-           Se você me dissesse que havia água
neste lugar, diria que você estava louca.


Anahí olhou para
Bill Hunter ao seu lado, voltando depois a se concentrar na estrada perigosa.


-           Muitas pessoas pensavam que eu estava
louca, inclusive o gerente do banco onde você trabalha. Foi por isso que eles
exigiram este relatório do novo poço, antes de me concederem um empréstimo.


Anahí
pensou no banco que praticamente era de James. Não se incomodara em pedir mais
um emprés­timo, pois jurara que jamais ficaria em débito com pessoas
relacionadas a Derrick James.


-    
Quem
descobriu o poço para você? - pergun­tou Bill com curiosidade.


-    
Um
homem chamado Poncho.


-    
Poncho?
Um homem alto? Parece um índio, mas tem olhos azuis?


-     Ele mesmo! - respondeu ela de modo sucinto.


-    
Bem,
se soubesse disso antes, teria economizado toda essa viagem. Quando Poncho acha
um poço, a água nunca pára de jorrar.


Ela tentou não
perguntar, mas queria muito saber notícias de Poncho. Talvez Bill soubesse de
algo.


-           Você conhece Poncho? - perguntou ela,
de modo tão casual quanto podia.


Ele
sacudiu os ombros.


-           Não posso dizer que alguém realmente
conheça Poncho. Fomos colegas de escola.


Imediatamente
Anahí fitou o geólogo.


-           Sim, sei que pareço mais velho do que
ele e real­ mente sou. Poncho mal tinha completado dezesseis anos quando
começou a faculdade de geologia e minas. Com
vinte anos já tinha se doutorado. É o homem mais bri­ lhante que conheci. . . e
o mais solitário também. Ser índio não é algo muito bom em algumas partes do
Oeste. Muitos homens teriam se transformado em fascínoras se tivessem sido
tratados como Poncho foi. Mas ele não, apesar de tudo. Quando ficava nervoso,
sim­plesmente ia para as montanhas, e depois. . . bem. . . depois voltava mais
calmo e sereno. Imagino que até hoje deve existir quem queira maltratá-lo.


Anahí
apertou o volante com as mãos de um modo bastante tenso. Não suportava a ideia
de que alguém poderia magoar Poncho, como aquela mulher que não qui­sera ter um
filho dele. Anahí desistiria até mesmo do poço para que isso acontecesse com
ela, e era com an­siedade que aguardava a possibilidade de uma gravidez naquele
mês.


-           Como
você o conheceu? - perguntou Bill.


Ele teve que repetir a pergunta para que Anahí acor­dasse
de seu sonho.


-    
Ele
ouviu dizer que eu precisava desesperada­mente de um poço.


-     Sim. Este é Poncho. É incrível! Ele poderia ser mui­to
rico se quisesse, mas, ao contrário, sempre procurou pessoas que estivessem em
má situação, mas com mui­ta garra para lutar. Como pagamento aceita um boi,
verduras, ou apenas casa e comida, jamais explorando quem quer que seja. Ouvi
dizer que ele tem animais por todo o Oeste, mas dinheiro não, jamais aceitou
dinheiro.


-    
Acho
que eles os pagam com sonhos - disse Anahí pensando alto.


-    
Como
assim?


-    
Poncho
é um homem sem sonhos. Quando ele encon­tra alguém que possa sonhar, então ele
os ajuda.


Após um longo silêncio,
Bill comentou o que Anahí dissera.


-           Nunca pensei nisso, mas agora que
você disse, acho que é exatamente o que acontece. Imagino que você deve ter
entendido Poncho muito mais que as outras pessoas.


Anahí não
respondeu.


-    
É
uma pena que ninguém tenha ajudado Poncho quando ele ainda era bem jovem para
sonhar. Ele teve uma infância terrível. Pais alcoólatras, solto pelas ruas.
Depois, quando começou a ficar muito selvagem, seus avós o pegaram.


-    
Quantos
anos tinha ele naquela época?


-    
Doze
ou treze. - Bill então tragou uma bafo­rada de seu cigarro e continuou: - Não
sei o que o avô dele fez para conseguir que ele se endireitasse. Ele era um
índio muito bom, pelo que ouvi dizer. Também era forte e seguro como uma rocha.


Anahí queria se
concentrar na estrada, mas tudo que conseguia ver em sua frente era Poncho
quando jovem, sozinho e maltratado.


-           Os pais
dele ainda vivem?


-           Não. Morreram ao bater o carro num
poste quando saíam de um bar. Poncho tinha uns quinze anos quando tudo
aconteceu.


Anahí
se perturbou ao ouvir aquilo.


-           Que estrada péssima! - comentou Bill,
sendo chacoalhado dentro da caminhonete.


Dirigindo em
silêncio, ela queria muito que Bill con­tinuasse a falar sobre Poncho. Era como
se pudesse cole-cionar pequenos fragmentos dele em sua mente.


-           Você deve ser amigo dele, já que sabe
tanto sobre sua vida - finalmente falou Anahí.


Bill
deu mais uma tragada no cigarro.


-    
Digamos
que eu seja um admirador dele. Saber sobre a vida de Poncho é quase um hobby para mim.


-     Por quê?


-    
Minha
tese de doutoramento foi sobre localiza­ção de água em terrenos áridos. Até
então aquilo era para mim um assunto meio desinteressante, mas Poncho ouviu
falar sobre meu trabalho. Uma vez fomos os dois a um deserto a Oeste daqui.


Bill sorriu ao se
lembrar:


-           Ele tinha uns dezessete anos, mas já
era bem desenvolvido para a idade. Antes que eu pudesse ter­ minar a análise
das rochas, ele já havia localizado água.


Bill olhou pela
janela e continuou:


-           Achar água é minha profissão, mas o
que eu mais gostaria era de sentir a presença dela como Poncho faz. Como não
posso, coleciono histórias sobre o as­ sunto e o nome de Poncho sempre aparece
nessas histórias. Ele sabe achar água desde que tinha treze anos.


Anahí
surpreendeu-se:


-    
É
verdade! - disse Bill, apagando o cigarro.


-      Sei muita coisa sobre ele: seus pais, avós, os poços que
perfurou, as pessoas que ajudou, os cavalos que domou, os homens com quem
brigou, as mulheres que pôde ter, mas não quis. Bem, sei bastante sobre coisas
e pessoas relacionadas a ele, mas, na verdade, não sei absolutamente nada sobre
ele. Nem mesmo seu nome. Aliás ninguém sabe. É um homem bastante re­servado e
não participa seus segredos a ninguém.


"Meu
verdadeiro nome é Irmão do Vento."


Aquelas palavras de
Poncho ecoavam na mente de Anahí, fazendo com que ela tivesse de se controlar
ao máximo para não chorar. Agora Anahí tinha certeza absoluta de que Poncho
repartira com ela suas coisas mais mais profundas e secretas.


 


 




se quiserem mais comentem ok!!!


agora só se tiver muitos comentarios!!!


acham que Annie pode esta gravida???


 



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Autor(a): annytha

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Prévia do próximo capítulo

A caminhonete derrapava bastante naquela estrada empoeirada. Após uma subida, já se podia avistar um pequeno lago com uma fonte artesiana jorrando no meio. O geólogo segurou a respiração, sem acreditar que toda aquela água jorrava bem no meio de um canyon seco e árido. Eles saíram do carro para apreciar melhor ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 467



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  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45


    NUM ABANDONA!
    posta logo

  • unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20

    Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!


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