Fanfics Brasil - Verão eterno!!! (Terminada)

Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)


Capítulo: 43? Capítulo

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A caminhonete
derrapava bastante naquela estrada empoeirada. Após uma subida, já se podia
avistar um pequeno lago com uma fonte artesiana jorrando no meio. O geólogo
segurou a respiração, sem acreditar que toda aquela água jorrava bem no meio de
um canyon seco e árido.


Eles saíram do
carro para apreciar melhor aquela maravilha da natureza. Depois, retirando alguns
for­mulários do bolso e fazendo perguntas rápidas, Bill começou a escrever em
seus papéis. Quando ela lhe disse quanto Poncho tivera que perfurar, ele
assobiou, es­pantado com o que ouvira.


-           Você tem
fibra, senhora. Qualquer outro teria desistido antes de chegar à metade. Não
admira que você precise de um empréstimo. Ouvi dizer que com exceção de seu
reprodutor, você vendeu tudo que havia . na fazenda para pagar a perfuração do
poço.


Anahí fechou os
olhos lembrando-se do belo gado Angus que tanto adorava.


-           É verdade.


Em seguida, Bill
Hunter mediu a altura da fonte artesiana.


-    
Quanto
a fonte desceu desde que houve o pri­meiro jorro?


-    
Ela
não desceu mais depois de jorrar por alguns minutos.


-    
Você
vai colocar uma tampa sobre o jorro?


-           Não agora, sei que deveria mas. . . Anahí
não conseguia falar.


-           Sim, eu sei o que você quer dizer. É
algo para você ver e se lembrar, não é? Você sabe que poderia fazer uma pequena
represa, aproveitando a própria inclinação das montanhas? Assim a água poderia
cor­ rer pelo solo do vale criando um riacho onde antes tudo era seco. Depois,
com a ajuda de alguns canos e da gravidade, você poderia ter água encanada além
do seu lago artesiano.


A ideia agradou Anahí.
Ela sorriu e Bill percebeu que era a primeira vez que ela sorria num espaço de
horas.


-    
Não
se preocupe com sua fazenda, senhora. Quando o banco receber minhas
recomendações, con­seguirá dinheiro suficiente para reconstruí-la. Não será nem
metade do que precisa, mas você tem muita garra. Vai conseguir!


-    
Obrigada.


-    
Não
me agradeça. Agradeça a Poncho. Para um ho­mem sem sonhos, ele se esforça
bastante para realizar o sonho dos outros.


-    
Pode
abrir! - gritou Lee, dando uma última rosqueada na ligação que iria trazer água
encanada para a fazenda.


Anahí
abriu a válvula e imediatamente ouviu o ba­rulho da água enchendo a cisterna
subterrânea. O ve­lho caminhão-pipa fizera sua última viagem do Canyon do Vento
até a fazenda. Aposentado após tanto trabalho, ele agora fora substituído por
um encana­mento novo e reluzente, que começava na casa da fa­zenda e ia até as
profundezas do poço que Poncho havia perfurado. Logo outros encanamentos seriam
coloca­dos, levando água fresca para o gado e irrigando as plantações. Mas para
isso não havia pressa, já que não havia gado também. As novas cabeças chegariam
no outono, quando as plantações de alfafa e aveia já esti­vessem crescidas.


Outono... Anahí se
lembrou de que havia sido num outono que Poncho aparecera dizendo que poderia
achar água. Fora também no outono que eles fizeram amor pela primeira vez.
Aquelas lembranças agitavam Anahí. Ela pensava que com o tempo acabaria
esquecendo aqueles momentos maravilhosos, mas, ao contrário, eles ficavam cada
vez mais fortes dentro dela. Na verdade, era em seu útero intumescido onde a
presença de Poncho era mais sentida, e ela mal podia esperar o próximo outono,
quando o filho de seu amado nasceria. Ansia­va por acalentar aquela criança nos
braços, ouvindo-lhe o choro frágil.


-           É o som mais lindo que já ouvi -
falou Lee com satisfação, ao ouvir o barulho da água que corria.


Ele
olhou para Anahí, percebendo que ela não o escutava. Anahí jamais fora a mesma
pessoa desde que Poncho partira. Ela não sorria mais como antes, e quase nunca
saía. Agora era uma mulher em sua totalidade, sem nenhum traço de menina. A Vale
do Sol sempre fora importante para ela, mas agora, significava toda sua vida.
Nos três meses seguintes após a ida de Poncho, outros homens vieram à fazenda
para convidá-la para festas ou churrascos. Contudo, sua resposta era sem­pre a
mesma: não. Uma vez Lee tentou convencê-la a-sair, mas tudo o que
ela disse foi:


-           Sou
mulher de um só homem.


Naquele instante, o
som de um pesado caminhão acordou-a de seus sonhos. Olhou para Lee, nenhum dos
dois sabia do que se tratava.



Poncho. Ele deve estar de volta", pensou ela.


Anahí se
surpreendeu com seu próprio pensamento, não imaginava que ainda alimentasse
esperanças a res­peito. Depois, ao ver um estranho ao volante do ca­minhão,
toda sua ansiedade caiu por terra.


 



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Autor(a): annytha

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-     Perdeu-se? - perguntou ela ao motorista, quan­do ele parou. -     Seu nome é Anahí? -     É. -     Onde você quer que eu ponha? -     Ponha o quê? -     As sementes. Anahí reparou que o caminh&ati ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 467



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  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45


    NUM ABANDONA!
    posta logo

  • unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20

    Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46


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  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!




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