Fanfics Brasil - Verão eterno!!! (Terminada)

Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)


Capítulo: 44? Capítulo




-     Perdeu-se? - perguntou ela ao motorista, quan­do ele
parou.


-     Seu nome é Anahí?


-     É.


-     Onde você quer que eu ponha?


-     Ponha o quê?


-     As sementes.


Anahí reparou que o
caminhão estava carregado de sementes de alfafa e aveia.


-    
Não
encomendei nenhuma semente. Estas sacas não pertencem a mim.


-    
Poncho
me mandou trazer e eu trouxe. Onde você quer que eu ponha?


-    
Eu
mostro onde! Você disse que Poncho mandou tudo isso? - perguntou Lee. bastante
surpreso.


O homem não
respondeu, apenas descarregou as sacas de semente em silêncio, aceitando uma
xícara de café em seguida. Quando o caminhão partiu, Lee re­parou que as
sementes eram da melhor qualidade.


Anahí não falou
nada. Apenas observou as sementes, pensando que agora ela poderia começar a
reconstruir a Vale do Sol. Naquela noite, ela sonhou com o filho de Poncho
correndo pelos campos verdes cobertos de alfa­fa. Mas o sonho logo acabou e Anahí
acordou com o barulho do que parecia ser um trovão. Levantando-se rapidamente,
olhou pela janela e viu que não estava chovendo. A única coisa que havia lá
fora era um com­boio de caminhões cheios de cabeças de gado.


"Será
Poncho?", pensou ela.


Vestindo-se
rapidamente, correu para a varanda e viu que o sol estava começando a nascer.


-    
Você
é Anahí? - perguntou um homem gordo, enquanto descia da cabine do primeiro
caminhão.


-     Sim.


-    
Meu
nome é Martin - disse ele estendendo-lhe a mão. O cheiro do gado fazia Anahí
sonhar com seus animais.


-           Sim, você é realmente Anahí. Ele me
disse para procurar por uma mulher que tivesse sonhos nos olhos.


Anahí abriu os
grandes olhos cor de mel.


-    
Foi
Poncho quem o mandou?


-    
Foi
sim. Onde você quer que eu descarregue o gado?


-    
Mas
eu não encomendei nenhuma cabeça, Sr. Martin, deve haver algum engano. Não
tenho como pagar.


-    
Mas
a senhora não tem que pagar nada. Poncho não avisou que nós viríamos?


Ela balançou a
cabeça negativamente.


-    
Bem,
esse é mesmo Poncho. Ele estava bem nervoso quando falou comigo. Apareceu
quatro meses antes do combinado e nem mesmo, parou para uma xícara de café.
Apenas me deu seu nome e me disse para trazer para cá tudo o que eu devia a
ele.


-    
Para
cá? Mas de onde o senhor veio? - per­guntou Anahí, completamente atónita.


-    
De
Montana. Foi um trabalhão danado transpor­tar esse gado todo até Nevada e achar
a Vale do Sol. Não que eu me incomode. Se Poncho me dissesse para levá-los para
o Havaí, eu teria ido.


Ele olhou para a
pastagem atrás da casa.


-    
Será
que aquela cerca aguenta esses bezerros? Anahí fechou os olhos e suspirou:


-    
Sim!


Ela abriu a
porteira do pasto. Não sabia como iria arrumar ração para todas aquelas
cabeças, havia mais de cem, e o segundo caminhão ainda não descarregara.
Lembrou que poderia comprar feno com o dinheiro economizado com as sementes.


O barulho do gado
entrando na pastagem era um som maravilhoso para Anahí.


-           Eles são
bonitos - murmurou ela, emocionada.


-           Você é realmente uma fazendeira. Ninguém
acha­ria esses novilhos bonitos - falou ele rindo.


Anahí
hesitou por um momento. Queria muito sa­ber como Poncho estava, mas não tinha
coragem de per­guntar.


-    
Não
sabia que Montana estava atravessando uma seca - disse ela, querendo que ele
falasse sobre Poncho.


-     Não é uma seca forte. Aliás não foi por causa de água que
encontrei Poncho. Ele me salvou a vida. Três homens estavam roubando meu gado.
Quando soube, fiquei tão louco da vida que não pedi ajuda e fui so­zinho
enfrentá-los. Aquele gado era toda a minha vida. Bem, para encurtar a história,
eles me bateram tanto que se não fosse Poncho aparecer bem naquela hora, eu
teria morrido. Ele me levou ao médico, recuperou todo o meu gado e cuidou da
fazenda para mim até que eu me recuperasse. Aí eu lhe disse que metade do que
eu tinha era dele, como agradecimento por tudo que ele fizera. Ele recusou,
dizendo que nem Deus tinha tanto. Nunca me pediu nada, até agora - disse ele,
sorrindo.


 



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Autor(a): annytha

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Prévia do próximo capítulo

Martin e seus homens partiram depois de algumas horas. O resto do dia foi relativamente calmo até que chegou a hora do jantar. Anahí e Lee mal haviam co­meçado a comer quando dois caminhões enormes en­traram na estrada da fazenda. Eles se olharam em silên­cio, imaginando o que seria dessa vez. Ao ouvirem o barulho dos cam ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 467



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  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45


    NUM ABANDONA!
    posta logo

  • unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20

    Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!




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