Fanfics Brasil - Verão eterno!!! (Terminada)

Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)


Capítulo: 45? Capítulo

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Martin
e seus homens partiram depois de algumas horas. O resto do dia foi
relativamente calmo até que chegou a hora do jantar. Anahí e Lee mal haviam co­meçado
a comer quando dois caminhões enormes en­traram na estrada da fazenda. Eles se
olharam em silên­cio, imaginando o que seria dessa vez. Ao ouvirem o barulho
dos caminhões estacionando em frente à casa, abriram a porta e saíram à
varanda:


-           Onde
colocamos o feno?


Os motoristas eram
marido e mulher, e estavam acompanhados de seus quatro filhos adolescentes, to­dos
muito queimados de sol.


Lee lhes mostrou o
barracão onde o feno era guar­dado, conversou com eles por alguns minutos e
voltou para explicar a Anahí quem eram e porque estavam ali.


- Poncho os mandou.
Vieram do México.


Eles
eram a família Webster. Depois de tudo descarregado, tomaram café e disseram
que aquilo era uma pequena parte do que deviam a Poncho. Falaram também que Poncho
quisera só aquilo, mas que se Anahí precisasse de mais feno para o gado, era só
avisar.


Na tarde seguinte,
mais dois caminhões transpor­tando gado apareceram na Vale do Sol para descarre­gar
os animais lá. Anahí pensava que nada mais a surpreenderia, mas estava
enganada. Quando leu nos caminhões o nome Gado Preto - McNally, sentiu um
grande arrepio. Fora dele mesmo que ela comprara sua vaca Violeta, e depois a
vendera com seus bezerros novamente a ele.


-    
Bob?
Bob McNally? - perguntou ela, ao ver o homem magro descendo do caminhão.


-    
Eu
mesmo. Que belo lugar esse aqui, hein? - disse ele olhando ao redor. - Ouvi
dizer que estava meio seco, mas Poncho me disse que resolveu esse probleminha.


Bob então se
espreguiçou como quem tivesse passa­do várias horas ao volante. Depois, quando
o outro motorista desceu, ele perguntou:


-           Bem,
onde quer que eu deixe o seu gado Angus?
Atrás de Anahí, Lee segurava uma gargalhada. Ele então fez um gesto ao outro
motorista, mostrando a porteira da pastagem. Quando o primeiro caminhão passou,
Anahí começou a discutir com Bob McNally.


-    
Meu
Angus? Se eles pertencem a alguém, são de Poncho e não meus.


-    
Não
foi bem isso o que ele disse. Poncho disse que são todos seus - explicou ele,
apoiando-se no ca­minhão.


-    
Não
posso ficar com eles. Não fiz nada para ganhá-los.


Bob olhou para Anahí,
percebendo a honestidade daquela mulher:


-   Não foi isso o
que ele disse. Ele falou que você vendeu seu gado, seus cavalos, seu futuro,
tudo porque acreditava nele. Quando todo mundo teria desistido, você continuou.
E você fez isso sabendo que as chan­ces estavam contra você. Isto tocou Poncho
de uma forma que ele jamais havia sentido. Isso o abriu para a vida. Sim, Anahí,
eles são todos seus.


-     Mas...


-    
Cuidado
para não ser pisoteada, senhora - disse o outro motorista enquanto soltava o
gado no pasto.


Anahí não criou
mais objeções. Ela não podia, mes­mo porque reconhecera entre o rebanho seu
animal de estimação.


-   Violeta!


A
vaca abaixou a cabeça, reconhecendo a voz que lhe era tão familiar. Seus
filhotes vinham atrás dela, fortes e vigorosos.


-   Não posso aceitá-los. Eles nunca foram de Poncho
- disse ela emocionada.


Bob
balançou os ombros.


-   Sem Poncho, eu
não teria absolutamente nada do que tenho agora. Ele tinha apenas quinze anos
quando encontrou água para mim. Em troca, eu lhe dei duas novilhas e o uso para
reprodução do meu melhor touro. Ele nunca voltou para pedi-los até agora. Com o
tem­po, o touro teve muitos bezerros e então eu decidi que metade do meu
rebanho pertencia a ele. Agora, se você não concorda, fale você mesma com ele.
Eu não tenho intenção nenhuma de discutir com Poncho - falou Bob, sorrindo.


Sem se decidir de
modo consciente, Anahí afagou a cabeça de Violeta.


-     Eles são de Poncho. . . enquanto a água jorrar.


-       Tem mais um aqui. Eu acharia melhor que ele ficasse no
estábulo, mas a escolha é sua - disse Bob, dirigindo-se para a parte de trás do
caminhão. Anahí e Lee o seguiram, e viram um belíssimo touro preto des­cendo a
rampa do caminhão. Vigoroso e cheio de músculos, era fácil de ver a magnífica
linhagem do animal. Contudo, muito manso, ele parou calmamente, como que
aguardando uma ordem do que deveria fazer. Anahí se emocionou profundamente ao
ver aquele touro Angus olhando para ela.


-    
Não
posso! De forma alguma posso aceitar esse touro. Sozinho ele vale mais do que
todo o rebanho Angus reunido.


-     Você quer que eu diga a Poncho que não há lugar para ele
no estábulo? - perguntou Bob com alguma ironia.


-    
Sim!
Não! Oh, Poncho! Eu não pedi para você se sentir culpado por minha causa! -
bradou Anahí num tom de desespero.


Ela então se virou
e saiu correndo em direção à casa. Lee e Bob se olharam e conduziram o touro ao
estábulo.


Naquela noite,
quando Anahí se deitou, sua mente parecia um turbilhão. O vento trazia até ela
o balido do gado e o delicioso perfume do feno. Só que, para ela, tudo aquilo
era um sonho. O gado, o feno, as se­mentes, tudo pertencia a Poncho, mas o
sonho era dela. Dela e do homem que não tinha sonhos, e que ela tanto amava.


Quando os primeiros
raios do sol despontaram, Anahí acordou assustada com o som de uma porta de ca­minhão
sendo batida e a voz de um homem chamando por alguém.


-    
"Seria
Poncho?", pensou ela, pulando da cama e olhando pela janela. Mas tudo o
que viu eram cinco caminhões que transportavam cavalos. Após vestir-se, desceu
as escadas correndo e dirígiu-se à varanda na frente da casa.


-    
Bom-dia,
a senhora é Anahí? - perguntou um dos motoristas, com sotaque do distante
Estado do Tennessee.


-     Sim, sou eu.


-       Muito prazer - disse ele, tocando com a mão a aba do
chapéu. Depois, virou e assobiou, chamando um dos outros motoristas:


-   Hei, Jake! Essa aqui é a mulher de Poncho!


Jake aproximou-se
dela, cumprimentou-a e per­guntou:


-    
Onde
a senhora quer que a gente descarregue?


-     Como?


-    
Onde
a gente coloca os cavalos? Poncho disse que a senhora precisa de ajuda.


-    
Mas
eu não tenho como pagar vocês - falou Anahí com preocupação.


Jake sorriu
gentilmente:


-     Isso não faz diferença, senhora. Nós também não tínhamos
como pagar Poncho e isso não impediu que ele nos ajudasse. Não vai impedir que
a gente ajude a senhora também.


-    
Mas...


-     Senhora, eu realmente espero que não nos crie uma
encrenca com Poncho. Nesse momento, ele tem cer­teza que nós estamos aqui
fazendo essa entrega.


Para
terminar com a discussão, Lee mostrou a eles o segundo barracão. Pareciam
homens acostumados a lidar com gado e cavalos.


-     Senhora? - chamou Jake.


-     Sim?


-     Este aqui é especialmente para a senhora - dis­se ele,
tirando Fiel do caminhão. - Poncho disse que a senhora gostava de cavalgá-lo e
que ficará preocupado se a senhora montar um cavalo selvagem.


-     Obrigada - agradeceu ela sem alternativa. Des­de que
vendera suas éguas, não mais cavalgara com me­do de perder seu bebé numa das
investidas de Tufão.


Nas
semanas que se seguiram, gado de corte e gado reprodutor continuaram a chegar
de quase todos os Estados do Oeste. Anahí desistira de se opor, uma vez que
todos os motoristas eram unânimes em afirmar que deviam algo a Poncho e jamais
fariam algo diferente do que haviam combinado com ele.


 


 


 


 


 


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Autor(a): annytha

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Prévia do próximo capítulo

Fazia cinco meses que Poncho partira, e Anahí achava que teria realmente de aceitar aquele fato: a perda de Poncho e o ganho do poço, do gado, e principalmente de seu filho que se mexia em seu ventre. Eia queria ser forte o suficiente para não se destruir com as saudades que sentia dele. Ao contrário, procurava ver Poncho em cada amanhecer ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 467



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  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45


    NUM ABANDONA!
    posta logo

  • unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20

    Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!


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