Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)
Anahí achou aquela ideia um absurdo.
-
Ele saberá! Como se
isso fosse possível! Eu não tenho tempo para esperar que Poncho apareça
misteriosamente! Preciso de água e preciso contratá-lo logo! - retrucou ela um
tanto exaltada.
-
É, você sempre foi
um pouco apressada, menina. Nesse caso, posso dar um jeito de encontrá-lo para
você, por um precinho bem camarada - falou Lee, brincando.
-
Que precinho é
esse? - perguntou Anahí, já. sabendo do que se tratava.
-
Cubos de gelo por
uma semana - respondeu ele, sorrindo.
-
Combinado! Mas, de
qualquer maneira, sou sempre eu que encho as bandejas de água.
-
Sim, só que dessa
vez não vou ficar me sentindo culpado.
Anahí riu meneando a cabeça, fazendo com que o cabelo
macio se mexesse.
- Poncho
está domando cavalos para James - continuou Lee.
- Oh,
não! - lamentou Anahí.
A última coisa que ela queria era falar com Derrick James. Desde que voltara a viver na Vale do Sol, ele havia
tentado persuadi-la a casar-se com ele de todas as maneiras. Quanto mais Anahí
recusava, mais James insistia. Apesar de ter superado o terror que ele lhe
causava, ainda o odiava profundamente pela maneira brutal como a tratara
alguns anos atrás. Ficar perto dele já era insuportável para ela.
-
Ele incomodou você. novamente? - perguntou Lee de imediato.
-
Desde que consegui hipotecar a Vale do Sol no banco da tia dele, ele age como se fosse meu dono.
-
Posso estar com quase setenta anos, mas se ele tocar em você, Deus me ajude, porque eu mato aquele sem-vergonha - disse
Lee friamente.
Anahí acariciou a mão de Lee, demonstrando agradecimento por tanto cuidado para com ela. Mesmo quando o
pai dela ainda era vivo, Lee a protegia como se
fosse sua própria filha, principalmente de Derrick James. Muito mimado, Derrick enfurecia-se sempre que
não podia ter o que queria. O pai
dele, Jase James, havia impedido que ele pusesse as mãos em Anahí, mas
depois de sua morte ninguém mais conseguiu
controlá-lo.
Tudo acontecera quando o pai de Anahí também já
havia morrido. Tendo sido obrigada a aprender novamente a diferença entre as promessas de um homem e a realidade dos desejos sexuais, Anahí colocara de lado os sonhos
de um "bom" casamento que seu pai tinha para ela.
Mas agora, diante do fato de que sua fazenda
estava morrendo, nada mais importava. Decidida, pegou o telefone, e discou um número rapidamente;
-
Alô, Sally? É Anahí
- disse ela à governanta de James.
-
Espere um pouquinho
que eu vou chamar Derrick - disse Sally rapidamente.
-
Não, não é
preciso.. .
Mas não adiantou. Sally já havia deixado o
telefone. Com angústia, Anahí esperou que ele
viesse falar com ela. Enquanto isso, Lee observava a
expressão de Anahí e lembrava-se com muita mágoa
de quando, há seis anos, Jase James a trouxera em seus braços, muito pálida e com o rosto todo escoriado. Nem parecia
uma garota de dezoito anos!
Lee suspirou. Ele não gostava de pensar sobre o passado. A única coisa boa
daquela época era Lucy, sua mulher, Wayne, o pai de Anahí, ambos já falecidos, e Anahí, obviamente. Ela tinha sobrevivido
ao passado, e ao lado dela as esperanças se renovavam. Ele faria de tudo
para que aquele sorriso maravilhoso jamais desaparecesse.
-
Alô, Derrick? Avisei Sally que não precisava incomodá-lo - falou friamente.
-
Não é incomodo
nenhum falar com você.
- Gostaria de deixar um recado
para um de seus empregados, um homem chamado Poncho.
Por um instante, James se calou, Depois, mudando o tom de voz, perguntou:
- O que você
quer com ele?
Anahí esperou um longo momento antes de responder, e rispidamente continuou:
-
Desculpe por
incomodar. Até logo, Derrick.
-
Espere, espere boneca,
não seja tão orgulhosa. Só estou cuidando dos seus interesses.
Anahí não respondeu, e então James continuou:
- Esse Poncho
não quer saber de nada e além disso... bem... além disso ele é o tipo de homem
que adora dar uma mãozinha às mulheres.
Acho que você me entendeu, não é boneca?
- Obrigada, Derrick.
Eu sei cuidar de mim mesma - respondeu ela, seca.
E sabia mesmo. Não tivera condições de impedir o que houve quando tinha
dezoito anos, mas agora as coisas eram diferentes e já não era mais a mesma
tola e ingênua de outrora. James então insistiu na conversa:
- Pensei que você
e Lee domesticassem seus cavalos sozinhos. Os que sobraram, quero dizer. Mas
se quisesse, eu te daria três dos melhores cavalos que o dinheiro pode comprar.
E se é o Tufão que está dando problemas, terei muito prazer em domá-lo. Ele é
selvagem demais para uma mulher.
Anahí se calou por alguns segundos. Quando respondeu, falou num tom bem
impessoal, sem dar resposta à nenhuma das propostas de James:
- Se por acaso
você encontrar Poncho, diga-lhe que telefonei.
- Talvez ele não
apareça por alguns dias. Ele se acha muito independente. Acho melhor você me
dizer qual é o problema. Ele vai querer saber. .. `iM
- Ele já sabe o
que é - respondeu Anahí, cortando a conversa.
- Espere! Você
vem ao meu churrasco amanhã?
Anahí teve que se conter para
não ofendê-lo, e foi com grande esforço que ela respondeu num tom educado:
- Desculpe,
tenho muito o que fazer.
- Você está trabalhando demais, boneca. Não precisa fazer isso. Posso
cuidar de você. Ê o que eu mais quero. Colocarei até água encanada na sua
fazenda. Será o meu presente de casamento. Que tal?
-
Obrigada por dar
meu recado a Poncho - respondeu Anahí firmemente, colocando um fim àquela conversa
inconveniente.
-
Tudo bem, boneca.
Mas sei que algum dia você ainda vai me aceitar - respondeu James rindo.
Anahí desligou e virou-se para Lee, que a fitava com olhos
preocupados:
- Ele ainda está te
perseguindo?
- É apenas o velho jogo dele.
Se eu aceitasse, tenho certeza de que ele
desistiria na hora.
Lee abanou a cabeça:
- Não acredito.
Anahí sorriu e continuou:
-
Nem eu acredito,
mas, de certa forma, é o que ele faria. Se
me tivesse, depois de algumas semanas já estaria cansado de mim. Ele é
assim.
-
Tem razão. E é assim que vai morrer. Aliás, ele vai morrer bem cedo se tentar pôr as mãos em você novamente.
-
Não sei o que teria
feito se não fosse você. Eu te amo, Lee - disse Anahí, abraçando-o.
Lee afagou os olhos de Anahí com sua mão grande e calosa; depois, num tom paternal
olhou-a com carinho.
Se por acaso Poncho telefonar...
- continuou Anahí.
- Menina,
você não quer me acreditar - Lee falou
paciente. - Poncho vai encontrá-la. Ninguém precisa avisá-lo de que você
quer falar com ele. Acredite!
Anahí então terminou sua limonada e saiu. Lee tomou mais um pouco e saiu apressado à varanda para avisar Anahí:
-
Vou fazer feijão e carne
para o jantar.
-
Faça uma salada também - gritou ela, entrando na cabine do caminhão. - Tem alface, tomate e cebola na geladeira.
- Isso é comida
de coelho, e eu não vou. . .
O som do motor do caminhão impediu que Anahí ouvisse o que Lee estava dizendo.
Sabia que ele detestava preparar salada, mas
sempre acabava cedendo. Além disso, não era
possível ir sempre à cidade para comprar
legumes frescos, o que significava que o que fosse comprado precisaria
ser usado até o fim.
Autor(a): annytha
Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Enquanto dirigia, Anahí observava seu gado empoeirado no pasto. Ao longo da estradinha, havia um encanamento velho recoberto por areia que indicava que naquele local já houvera água no passado. O poço que abastecia a fazenda havia secado há mais de vinte e cinco anos. Seu pai o perfurara profundamente até chegar às ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 467
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unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41
Por favor, não abandona! Continua postando.
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unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40
Por favor, não abandona! Continua postando.
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meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45
NUM ABANDONA!
posta logo -
unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20
Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!
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meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00
NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA! -
meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56
NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA! -
meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51
NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA! -
meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46
NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA! -
meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39
NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA! -
meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34
NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!