Fanfics Brasil - Verão eterno!!! (Terminada)

Fanfic: Verão eterno!!! (Terminada)


Capítulo: 9? Capítulo

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Anahí sorriu com
tristeza, e depois continuou:


-    
A
menos que a água esteja perto da superfície, porque não tenho dinheiro
suficiente para descobrir e perfurar um novo poço.


-    
Primeiro,
temos que descobrir o lugar certo. Só depois nos preocuparemos em como tirar a
água de lá. Até que eu termine meu trabalho com James trabalha­rei para você à
noite e nos fins de semana. Depois, poderei trabalhar durante todo o dia
diariamente. Meu salário será casa e comida para mim e meu cavalo.


-    
Isso
não é justo para você - disse Anahí, mas Poncho continuou a falar sobre seus
planos, sem dar im­portância ao que ela havia dito.


-  Vi um velho equipamento de perfuração no seu
celeiro. Vamos consertar o que for possível. Tenho al­gumas peças que poderei
trazer, assim não gastaremos muito. Sua despesa maior será encanamento e combus­tível.


-  E seu pagamento! Não é justo que você
trabalhe apenas por casa e comida - retorquiu Anahí com fir­meza.


Poncho sorriu
levemente. Seus olhos estavam mais es­curos agora, tão misteriosos e radiantes
como a luz do amanhecer, e foi olhando para ela que ele continuou:


-       Também não é justo que você faça o
trabalho de dois homens apenas para salvar sua fazenda.


Anahí não
respondeu. Não tinha outra saída a não ser aceitar a proposta de Poncho.


-    
Você
acha que conseguirá fazer tudo sozinha até que as chuvas cheguem? - perguntou
ele.


-    
Não
sou diferente das outras pessoas... Tam­bém me canso, mas farei tudo que
estiver ao meu al­cance para salvar meu rancho - declarou ela.


Poncho se lembrou
das pessoas que conhecia, de como faziam tão pouco e de como reclamavam por não
con­seguirem o que queriam. Ele evitava aquelas pessoas. O outro tipo de
pessoa, como Anahí, que lutava muito para tornar um sonho realidade, fazia com
que Poncho se ligasse a ela como chuva em terra seca. Estas eram as pessoas a
quem ele ajudava, dava tudo o que estivesse a seu alcance, aceitando apenas o
que elas podiam ofe­recer. Quando seus sonhos se realizavam, então Poncho
partia como o vento, em silêncio, pelo Oeste selvagem, na busca de algo que nem
mesmo ele sabia bem o que era.


-       Eu vou te ajudar, e juro por Deus como
casa e comida já me serão suficientes. Não quero dinheiro como pagamento. Se eu
descobrir um poço, trarei dez éguas para serem cruzadas com Tufão. Você cuidará
delas e dos filhotes como se fossem seus, e de vez em quando virei à Vale do
Sol, pegarei os cavalos que quiser e sempre deixarei as éguas para serem
cruzadas com o seu melhor reprodutor. Desde que a água do poço que eu descobrir
continue a jorrar. . . e até hoje nenhum dos poços que descobri secaram - disse
Poncho, olhando-a profundamente nos olhos.


Anahí fechou os
olhos, mas ainda tinha a imagem de Poncho em sua mente, com a pele dourada, os
olhos claros e profundos e a voz macia como veludo acariciando-lhe a pele.


-       Sim, Poncho. Dez éguas para Tufão. E mais
se você quiser. Cavalos, gado, seja lá o que for. Tenho muita terra, mas
nenhuma água. Pelo menos por enquan­to. . . - disse ela com voz calma.


Poncho observou Anahí,
e viu que ela estava sendo sin­cera e que confiava nele. Só que ele não podia
garan­tir que aquele sonho se tornaria realidade:


-       Às vezes não há água para ser encontrada
- falou num tom bastante real.


Ela esboçou um
sorriso.


-    
Sim,
eu sei. Mesmo nesse caso suas éguas serão cruzadas e eu cuidarei dos filhotes
enquanto a Vale do Sol existir.


-    
Se
não houver água, o trato fica desfeito.


-    
De
modo algum, suas éguas serão cruzadas em qualquer circunstância. Traga-as
quando quiser - dis­se ela com firmeza, para depois continuar: - Tufão ficará
contente com a ideia. Tenho usado minhas qua­tro éguas para cuidar do gado e há
mais de um ano que elas não reproduzem.


O sorriso de Poncho
parecia iluminar a escuridão da noite. Ele estendeu a mão para Anahí, e ela
pegou-a sem hesitação, selando o trato que haviam feito. Aque­la mão forte
passou-lhe uma agradável sensação de calor, como se o sol a estivesse
aquecendo. Aquele toque mágico parecia dar vida a todos os sonhos de Anahí, e
ela, sonhando com o futuro novamente, pôde sentir o coração batendo
aceleradamente.


-        Enquanto o poço der água - reafirmou
suave­mente, enquanto apertavam-se as mãos.


As palavras de Anahí
ecoaram nos ouvidos de Poncho como o vento nas colinas. Queria dizer-lhe para
não confiar tanto, entretanto, não era isso o que ele real­mente queria. Quanto
a encontrar água, ela podia acreditar nele, mas os sentimentos de Anahí eram um
outro assunto e era isso que fazia com que Poncho sentis­se o pulso dela
acelerado. Ela não se apercebera daquele fato, mas Poncho sabia disso com tanta
certeza como sabia que poderia encontrar água. Anahí achava que a possibilidade
de seu sonho se realizar é que a estava excitando, mas ele sabia que não era só
aquilo, pois também podia sentir uma incrível sensação de sensua­lidade
invadindo-lhe o corpo.


Poncho não podia
mais desligar-se de Anahí. O sonho de encontrar água era tão forte e
arrebatador quanta ela. Era por isso que ele queria e devia ajudá-la. Há muito
tempo que ele não sonhava e -o vazio deixado dentro dele pela ausência de
sonhos era tão grande que nem mesmo o vento ou o ar poderiam preencher.


-    
Quando
você pode começar? - perguntou Anahí, sentindo a segurança e o calor que o
corpo de Poncho transmitia.


-    

comecei.


-    
Já!?


-    
Andei
dando uma olhada nos seus poços secos.


-    
Ah!


Anahí não disse
mais nada. Nem Poncho. Não havia mais nada para ser dito, já que os poços da
Vale do Sol estavam mortos.


-    
Entendi.
Então já é mais do que hora de cumprir minha parte do trato. Lee já deve estar
esperando para o jantar. Não há nada de especial, apenas carne, feijão, salada
e pão.


-       Salada? - perguntou Poncho com os olhos arrega­lados.


-       Não venha me dizer que você é mais um
desses vaqueiros que acham que salada é comida de coelho - disse Anahí
brincando.


O riso de Poncho
envolveu-a como uma carícia, da mes­ma forma que sua voz máscula e macia.


-    
Pelo
contrário. Às vezes tenho vontade de comer só legumes frescos - comentou ele,
rindo.


-    
Que
bom! Então vamos para casa exigir nossos direitos de coelhos.


Poncho recolheu a
mangueira que tinha enchido o tan­que dos animais. Anahí ajudou no que pôde.
Depois de guardarem tudo, ambos estavam molhados e sujos.


-       Fique à vontade para dar um mergulho no
tan­que antes de ir jantar - disse Anahí, limpando as mãos sujas nas calças de
brim. Depois, continuou: - É o que eu faço normalmente; acho mais divertido do
que tomar banho na banheira e, até a próxima ida à fazenda de James, isso é tudo
o que teremos: uma bucha e uma pia com água. Mas. . . a bucha é da melhor quali­dade
- Anahí falou com um sorriso maroto.


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 467



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  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:41

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • unposed Postado em 05/08/2010 - 22:29:40

    Por favor, não abandona! Continua postando.

  • meybely Postado em 02/08/2010 - 12:55:45


    NUM ABANDONA!
    posta logo

  • unposed Postado em 19/07/2010 - 22:53:20

    Adoro todas as suas webs. Não para não, posta mais, please!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:50:00


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:56


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:51


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:46


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:39


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!

  • meybely Postado em 08/07/2010 - 14:49:34


    NÃO ABANDONA NÃO! CONTINUA!


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