Fanfics Brasil - ●1/2° Cap. ••●MidNight Man●•• [DyC]

Fanfic: ••●MidNight Man●•• [DyC]


Capítulo: ●1/2° Cap.

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—Mmm. Há muito espaço. As três acomodações de trás seriam mais que suficiente para mim. Em meu trabalho o horário é muito irregular e preciso estar perto do escritório. Assim que isto iria muito bem. Agora quero que telefone para as pessoas da lista da página dois.


 —Perdão? —Quando ela mudou de posição na cadeira, um perfume floral flutuou para ele. As aletas do nariz alargaram para recolhê-lo.


 —Coloquei cinco pessoas como principal referência. Telefone para eles. Chame-os antes que assinemos o aluguel. Podemos fazê-lo amanhã.


 —Estou segura de que não é necessário, comam… Chris.


 —É absolutamente necessário, Dulce — Olhou ao seu redor e depois fixou os olhos nela—Vive em um lugar bonito e tem feito um grande trabalho renovando o edifício, mas esta vizinhança é perigosa.


 Era uma das razões pelas que ele queria que os escritórios centrais da empresa estivessem aqui. Às vezes contratava gente que teria parecido muito estranha em um afetado edifício do centro da cidade. Como Jack, com piercings no nariz e uma víbora tatuada.


 —Se vai ficar sozinha em um edifício com um homem, tem que saber quem é e que está a salvo com ele — a olhou com olhos inexpressivos— Estará a salvo comigo.


 Mas não de mim, pensou.


 —Bom, suponho que você é o perito. — disse ela com um pequeno suspiro.


 —Sim, senhora. Ligará?


 Ela começou a ler o papel.


 —Claro, se você insiste. Tem uma lista impressionante de referências. Um momento. Tenente Alfonso Herreira, Departamento de Polícia do Portland. Conhece-o?


 —Ao Poncho? É claro que sim. Estivemos juntos no serviço. Depois ele o deixou e virou tira. Ligue para ele. E uma coisa mais antes que firme. Que sistema de segurança tem?


 —Sistema de segurança? Quer dizer um alarme? Deixe-me verificar. —Abriu um Filofax[1]


(Nota da revisora: Organizador pessoal em forma de carteiras, parecidos com pastas organizadoras) e repassou atentamente as páginas com a rosada ponta de um estilizado dedo—. Agora não me lembro, mas sei que foi caro. Ah, aqui está. Interlock. Conhece? OH, que tola. Claro que conhece, a segurança é seu trabalho.


 —Meu trabalho é a segurança pessoal, não a segurança nos edifícios, mas conheço — Interlock era uma empresa que deixava muito a desejar. Seus alarmes eram falsos com códigos de sete dígitos que muito bem poderiam ter saído de uma caixa de cereais. Não havia nenhuma fodida possibilidade de que ele fosse viver e trabalhar em um edifício com um sistema de segurança do Interlock. Levantou —. Eu gostaria que conectasse o alarme quando eu partir.


 —Eu… está bem — Ela também se levantou. Parecia desconcertada quando rodeou a escrivaninha—. Se insistir. Prefiro ter a porta fechada durante o dia porque é uma chateação conectar o alarme para ter que desconectar quando quero sair. Então… devo supor que chegamos a um acordo?


 —Pode apostar que sim.


 Estendeu a mão. Depois de uma leve vacilação, ela a estreitou. Era quase a metade da sua, esbelta e de ossos delicados. Ele a apertou com suavidade e se obrigou a deixá-la ir. Foi condenadamente difícil conseguir. O que queria fazer era puxá-la para seus braços e deitá-la no chão.


 Algo disso deve ter transparecido a ela porque abriu muito os olhos com uma expressão de alarme. Ele retrocedeu.


 —Amanhã começarei a mudar minhas coisas. E certamente aceitarei sua oferta para me ajudar na decoração. É obvio que eu gostaria de te pagar por desenhar meu escritório. Está claro que trabalhou muito nisso.


 Ela moveu as mãos no ar, descartando-o.


 —Não, não se preocupe. São só uns garranchos. Considere como um presente de boas-vindas — Foi para o vestíbulo e ele a seguiu tentando não comer o traseiro com os olhos e procurando que não fosse muito óbvio que estivesse cheirando o ar atrás de seu rastro. Seus homens diziam que tinha o olfato de um sabujo. Podia cheirar a fumaça do tabaco na roupa de um homem um dia depois de que tivesse fumado. O aroma de Dulce Saviñon quase o fez cair de joelhos.


 Aquele aroma era como um perfume, algo leve e floral, uma mistura de xampu com aroma de maçã, aroma de roupa recém lavada e algo indefinível que soube sem dúvida nenhuma que era próprio da pele. Logo, muito em breve, cheiraria essa pele de perto. Era só uma questão de tempo.


 E quanto antes melhor. Cristo, a visão das costas era tão tentadora como a das elegante curvas da parte da frente, com aquele cabelo de mel escuro que se movia com cada passo que dava.


 Nunca tinha visto uma mulher tão curvilínea, mas tão delicadamente farta como Dulce Saviñon. Tudo nela era delicado, até os ossos eram delicados. Teria que tomar cuidado. Nada de sexo duro quando a levasse para cama. Teria que entrar nela devagar, deixá-la que se acostumasse a ele antes…


 Ela se virou e lhe sorriu.


 —Então estamos de acordo.


 Bem! Os olhos se entrecerraram e o corpo acelerou até que se deteve em seco justo antes de chegar até ela. Está falando do aluguel, idiota, disse a si mesmo.


 —Prepararei um contrato e farei uma cópia das chaves para você. Quando quer se instalar?


 Agora! Gritou seu corpo. Justo neste momento. Mas tinha assuntos dos quais ocupar-se.


 —Provavelmente transfira parte de minhas coisas amanhã pela manhã. Não tenho muito. Mais que tudo arquivos e equipamentos de informática. Disso sim há muito — olhou-a sorrindo—. Se encarregará do resto do mobiliário? Gaste o necessário. Tudo me parecerá bem.


 Ela o estava contemplando, respirando com suavidade.


 —De acordo, Dulce?


 A mulher piscou e pareceu sair de um atordoamento.


 —Ah, sim, um, certo. E farei para você uma cópia das chaves.


 Ele abriu a porta. O contraste entre o que havia detrás dele —uma dama delicada em um edifício que era uma jóia— e o que havia diante —os tristes e desvencilhados comércios, as lojas de álcool e os solares vazios— o fez retroceder e virar-se para ela. A pequena Senhorita Muffet[2] (²Título de uma poesia infantil que apareceu pela primeira vez na imprensa em 1806.) tinha que saber que havia animais lá fora. Uns muito malvados.


 —Verifique quem sou Dulce. Assegure-se de que conhece quem vai meter em sua casa. Ligue para Poncho. Ligue agora.


 Os suaves lábios rosados se separaram ligeiramente, os olhos cinza muito abertos o olharam fixamente.


 —Está bem, eu… —Engoliu— O farei.


 —E conecta o alarme quando for.


 Ela assentiu sem afastar os olhos de sua cara.


 —Sabe de cor o código de sete dígitos?


 —Como sabe…? Está bem, não, não sei.


 —É um requisito indispensável para a segurança do edifício. Aprender o código de cor. Aposto qualquer coisa que tem o código escrito em uma folha em algum das gavetas da sua escrivaninha. É mão direita, assim deve estar em alguma gaveta da direita.


 Ela sufocou um pequeno ofego e voltou a assentir. Bingo.


 —Isso não está bem. A partir de agora guarde o código em uma caixa forte e memorize-o. Tem um sistema de segurança, assim use-o. Quero este edifício fechado de canto a canto quando tiver partido.


 —Senhor, sim comandante, senhor — Uma covinha apareceu por um momento e logo desapareceu. Ou algo assim.


 —A resposta correta é: sim, farei exatamente o que me diz.


 Ela estava tão perto que poderia ter visto os defeitos da pele se tivesse tido algum. Em troca, sua pele era tão lisa e perfeita como o mármore e teria apostado qualquer coisa que também era suave e morna. Ele tinha um pé a cada lado da porta, a um passo de um mundo a outro. Teve que obrigar-se a mover-se.


 —Feche a porta, Dulce — disse outra vez quando cruzou a soleira, puxando o trinco.



Gracias a los comentários sasuxsaku natyvondy ciela




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Autor(a): linydmes

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

 Uff.  Dulce se apoiou na porta e apertou um punho tremente no coração que pulsava a toda velocidade. Parecia que tinha as pernas de cera e estava a ponto de derreter-se e formar um atoleiro no chão.  Chris Uckermann… o comandante Chris Uckermann não era como ela tinha esperado.  Seu e-mail tinha sido bastante inocent ...


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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:59:28

    100

  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:18

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:16

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:14

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:11

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:10

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:09

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:08

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:06

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:05

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