Fanfics Brasil - ●●2/1° Cap. ••●MidNight Man●•• [DyC]

Fanfic: ••●MidNight Man●•• [DyC]


Capítulo: ●●2/1° Cap.

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—Assim ligou para Poncho. Bem. — disse uma voz profunda e áspera, e ela soltou um grito.


 —Oh, Deus — E deu um pulo para trás de susto.


 Ele estava ali, de pé, diante dela, ainda maior e mais alto do que recordava.


 —Olhe — Um rápido movimento da enorme mão e um cartão de crédito, um par de ferrinhos e uma vara de aço curvada caíram sobre a escrivaninha — é a única coisa que precisei para driblar sua segurança. E porque tinha pressa. Se tivesse tido um pouco de tempo poderia tê-lo feito com uma cuspida e um arame. Assim já vê que seu sistema de segurança funciona como… ei!


 O coração de Dulce pulsava grosseiramente e parecia que ia sair do peito. Tinha que sentar-se e não havia nenhum lugar para fazê-lo. Tratando de mover-se, tropeçou e algo a puxou e a lançou sobre um enorme peito enquanto tentava enfocar a vista e fazer desaparecer os pontos luminosos que tinha diante dos olhos.


 —Certo, certo, se acalme. Sinto se a assustei. Só queria te demonstrar que precisa melhorar seu sistema de segurança. Não há nada como uma demonstração ao vivo para convencer às pessoas. Não entrava na demonstração que você desmaiasse.


 Ela ainda era incapaz de entender as palavras. Sua voz era um estrondo profundo em seu peito sem nenhum significado. Apoiou a testa em sua clavícula com as palmas das mãos sobre os peitorais.


 Ele a abraçava com força, com tanta força que até podia ouvir o batimento forte e tranquilo do coração. Um batimento por cada dois dos seus.


 Tinha estado fora, sob a chuva. Cheirava delicioso, uma mistura embriagadora de homem, chuva e couro. Dulce moveu ligeiramente a mão direita sob a jaqueta e tocou uma espécie de arnês de couro. Intrigada, moveu a mão sobre o peito, um pouco mais à frente, e encontrou madeira e um canhão de aço.


 Ele não a soltava e ela, sem fôlego, sentiu agora outra espécie de comoção. Uma mão grande cobriu a parte alta de suas costas, a outra a agarrou pela cintura. Ele apertou com força com aquela mão e o ventre entrou em contato com algo igualmente duro.


 Não era uma pistola.


 Dulce deu um coice para trás como se queimasse. Alguma parte de seu cérebro compreendeu que tinha podido mover-se só porque ele tinha aberto os braços no momento em que deu o salto. De outra maneira não teria havido maneira de poder se libertar do abraço. Os músculos que tinha empurrado ao dar um salto atrás pareciam de aço.


 Sem poder dizer nenhuma palavra, ficou olhando.


 —Precisa de um novo sistema de segurança — disse ele.


 Ela abriu a boca mais não saiu nenhum som. Um novo sistema de segurança. As palavras flutuaram por sua cabeça mais não encontraram nenhum lugar para aterrissar. Não conseguia encontrar a maneira de retê-las, nem tampouco a suas emoções.


 A expressão dele era como sempre. Decidida, séria, grave. Não era possível ler sua reação.


 Isso se tinha tido alguma. Não parecia afetado absolutamente. Embora soubesse que ao menos uma parte dele tinha sido afetada, e muito.


 A vergonha apareceu imediatamente depois do susto. Em grandes ondas. Sentiu como o calor ia subindo ao rosto junto com outro calor completamente incontrolável.


 Dulce procurou desesperada alguma maneira de lidar com a situação. Alguma frase intrascendente, neutro e elegante que a ajudasse a lutar com o fato de haver sentido o pênis de um completo desconhecido.


 Um pênis ereto, por favor!


 Um pênis enorme, ereto.


 OH, Deus.


 Cravou o olhar a uns quinze centímetros por cima da cabeça dele. Tinha a garganta seca e lhe doíam os pulmões.


 —Precisa de um novo sistema de segurança — repetiu ele. Um novo sistema de segurança. Novo. Sistema. Segurança. Ah! Precisava de um novo sistema de segurança.


 Bem… sim. Se ele podia burlar o sistema de segurança no tempo que levara para fazer uma chamada de telefone, era possível que necessitasse um novo.


 —De acordo — grasnou ela. Clareou a voz— Certo. Examinarei assim que puder. Perguntarei…


 —Não se incomode. Eu instalarei um. Um que não se possa burlar. Como agradecimento aos seus desenhos.


 —Não tem que… — Dulce olhou seu rosto. Não era um rosto que pudesse dizer que não—. Está bem. Obrigada.


 —Qual é seu restaurante favorito de Portland?


 Ela soltou um pequeno bufo tentando adaptar-se à mudança de conversa.


 —Bom, suponho… Comme Chez Soi. Mas por que…


 —Podemos falar de seu novo sistema de segurança esta noite, durante o jantar — declarou ele como se fosse um fato tão irrebatível como a gravidade.


 —O jantar?


 —Pegarei você as sete.


 Dulce tentou concentrar-se, mas não houve maneira. Nem sequer podia pensar, não com esse homem na mesma sala que absorvia todo o oxigênio junto com seu bom senso.


 E disse quão único podia dizer:


 —Está bem.


 — Traga uma chave porque não poderei instalar o novo sistema de segurança até no máximo depois de amanhã. Começarei a mudar minhas coisas amanhã. Dormirei aqui amanhã à noite. O primeiro que trarei será a cama.


 A cama. Sua cama. Dulce o podia imaginar muito bem em sua cama, um corpo grande dormindo entre os lençóis enredados.


 —Ok — sussurrou.


 Olhou-a fixamente durante uns poucos segundos, com aqueles olhos escuros e sérios que pareciam poder passear por sua mente. Logo ele assentiu e se dirigiu para a saída. Não deu a impressão de que se apressasse, mas cobriu a distância com rapidez. Em um segundo já estava na porta.


 Grande como era não fez nenhum ruído. Como podia ser? Usava botas e tinham que ter feito algum som no chão de madeira, verdade?


 Mas desapareceu tão silenciosamente como tinha vindo. Tinha aparecido diante dela tão de repente como um fantasma. E logo, já não estava.


 Dulce ficou com o olhar cravado no lugar onde ele tinha estado durante muito tempo depois de ter ouvido o som da porta ao fechar, logo procurou tateando uma cadeira. Tinha um dia muito ocupado pela frente, mas não podia ir a nenhuma parte até que as pernas deixassem de tremer.


CONTINUA



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Autor(a): linydmes

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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P.S Digamos q esse venha a ser o capitulo mais hot da história (ou não dependendo do seu ponto de vista), não se surpreendão com ele, mesmo q a autora não use um liguajar terrível ela simplesmente descreve com perfeição essa cena, é como se vc fosse a Dulce e o Chris estivesse fazendo tudo isso contigo (66’ ...


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Comentários do Capítulo:

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:59:28

    100

  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:18

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:16

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:09

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:08

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:06

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:05

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