Fanfic: ••●MidNight Man●•• [DyC]
P.S Digamos q esse venha a ser o capitulo mais hot da história (ou não dependendo do seu ponto de vista), não se surpreendão com ele, mesmo q a autora não use um liguajar terrível ela simplesmente descreve com perfeição essa cena, é como se vc fosse a Dulce e o Chris estivesse fazendo tudo isso contigo (66’ , já viram q divido um capitulo em dois néh? Dessa vez dividirei em três, pois como a web-novela está cadastrada como romance não posso postar uma parte super hot, por isso cada um decide se acha apropriado ler , assim a parte hot é 3/3°, vc pode ler ou pode ignora-la, A boa noticia é q vou postar um atrás do outro, assim fica todo mundo feliz *_*
-----[Liny.DMES]----
As sete em ponto, Chris tocou a campainha da entrada principal de Dulce e as sete e um minuto ouviu o som leve dos saltos. Tinha que reconhecer que ela era pontual.
Chris supôs que não deveria surpreender-se. Afinal de contas, Dulce Saviñon era uma mulher de negócios, e com êxito. As pessoas não sobreviviam nos negócios se não cumprissem com a agenda.
Deu-se conta que o mundo dos negócios, a sua maneira, era tão exigente como a marinha.
Esperou pacientemente aí fora se abstendo, por piedade, de voltar a forçar a fechadura e abrir a porta. Já se havia feito entender.
Não, ele estava aí fora na porta e tocando a campainha pela ridícula idéia que devia ter ela do que faria um homem normal esperando uma mulher. Para sair. Para ter um encontro.
Supunha que era assim como se fazia. O homem esperando a mulher por trás de uma porta. Sua experiência nestes assuntos era bastante limitada. Normalmente quando queria sexo ia a um bar de encontros e jogava a rede até que alguém mordia o anzol. Às vezes tinha que esperar cinco minutos, às vezes dez.
As mulheres não andavam procurando corações nem flores e ele não pretendia dá-los.
Dulce Saviñon era um assunto completamente diferente. Meter-se em sua cama ia requerer alguma delicadeza e que sacudisse o pó de suas oxidadas habilidades sociais. Teria que manter alguma classe de educada conversa intrascendental, algo que raramente tinha com civis.
Por que não poderia ir diretamente ao ponto? Deu de ombros sob o casaco de lã de caxemira, que era o disfarce de homem de negócios, desejando haver-se metido já em sua cama e reconhecendo quão insólito era estar tão impaciente.
Uma vez tinha se ocultado por trás de uma rocha em um dos mais perigosos Stans[1] (Termo para referir-se a algum dos países acabados no STAN, como Afghanistan, Kazhakhstan, Kyrgyzstan, Pakistan, Tajikistan, Turkmenistan, Uzbekistan, etc.) durante quatro dias e quatro noites sem mover um músculo para poder disparar em um dos tenentes de Abdul Rashemm. Esta coceira era diferente daquela.
Ia ter que acontecer esta tarde. E possivelmente por algumas de outras tardes iguais a esta. Pedir que saísse com ele para jantar — ou seja, ter encontros— era necessário. Tinha que haver algo entre conhecê-la e deitar-se com ela. Não podia simplesmente dizer “Vamos para a cama”. A coisa não funcionava assim, não com damas.
Ou ao menos isso era o que supunha. Não tinha muita experiência com essa espécie. Assim ali estava ele, encadeado a uma tarde de conversação.
Não queria ser agradável.
Não queria ter que dar sua opinião sobre como decorar o novo escritório. Quão único queria era plantar todo o enorme problema que tinha na virilha naquelas preciosas mãos e deixá-la que se ocupasse disso. E seguro como o inferno que não precisava que ela soubesse que sistema de segurança precisava o edifício. Ele era bom nessas coisas.
O que ele queria era saltar o jantar e ir diretamente à cama. Sentir essas pernas longas e esbeltas ao redor da cintura. Afundar-se nela. Certamente que seria ardente e apertada…
Suspirou e mudou de postura com a mandíbula tensa. Era muito provável que meter-se em seu edifício fosse mais fácil que meter-se em sua cama.
A porta se abriu de repente e ali estava ela, Dulce Saviñon, desde aquela manhã sua nova caseira e quase a mulher mais desejável que tinha visto jamais, emoldurada na porta, o fragrante e quente ar interior condensando-se na fria noite.
Maldição! Sentiu retorcer seu estômago. É que todo aquele peculiar edifício cheirava como ela?
Ficou olhando, com um pé dentro e um fora, aturdida e inquieta, como se pudesse ler seus pensamentos, o que, graças a Deus, não podia fazer. Levava o comprido abrigo desabotoado revelando uma blusa de um rosa pálido com botões de pérola o bastante aberta para mostrar a elevação redonda de uns seios de marfim. As mãos foram fechando-se até transformar-se em punhos.
—Olá — Dulce não podia ler a mente, mas aparentemente uma parte de sua energia sexual chegou até ela porque o olhou um pouco apreensiva. Talvez devesse ter tomado duas duchas frias.
—Boa noite — Retumbou sua voz ao responder e ela sorriu e pareceu relaxar um pouco.
Resposta correta.
Bem.
Podia fazê-lo. Seguro que podia. Ao menos durante umas horas.
Ela se inclinou para passar cuidadosamente o ferrolho à porta que ele tinha deixado inutilizada em três minutos. Endireitou-se e quando virou a cabeça para ele, finas mechas de cabelos perfumados de cor mel encostaram à lã escura do casaco de caxemira. Ele os levantou com suavidade e escorregaram pela mão como se fossem de seda. Olhou-o com os olhos cinza muito abertos como se ele estivesse a ponto de comê-la inteira.
Nada gostaria mais. Agarrá-la, prepará-la antes de montá-la…
Agarrou-a pelo cotovelo e inspirou profundamente. Vamos por partes. Tinha que alimentá-la e obrigar-se a um pouco de conversa antes de subir em cima dela.
Ia ser uma longa tarde. A primeira de muitas longas tardes.
—Obrigado por tocar a campainha e não forçar a fechadura —Dulce olhou para cima —muito para cima—, ao homem que caminhava junto a ela pelo caminho de entrada.
A boca dele se curvou em um meio sorriso.
—De nada.
—Estou segura de que se viu tentado a fazê-lo.
—Não. Já tinha demonstrado meu ponto de vista.
Sim, certamente que o tinha feito.
Estava tão perto dela que podia ver a gotas de chuva no cabelo negro cortado bem curto. Que surpresa teve ao abrir a porta uns minutos antes. Aquela manhã tinha parecido perigoso e de má reputação. Tinha decidido assinar o aluguel só porque era um oficial, embora não um cavalheiro.
Esta tarde não supunha nenhum problema acreditar que dirigia uma empresa com êxito. Com certeza, estava muito bonito. Via-se tão poderoso como pela manhã, mas vestido com um traje elegante e com um casaco cinza de lã de caxemira, parecia… respeitável. Como alguém com quem poderia sair para jantar sem necessidade de preocupar-se que a comesse inteira e cuspisse os ossos.
Ofereceu-lhe o braço quando desceram as escadas, detendo-se no pórtico que cobria a porta. Agora chovia o bastante, algo habitual em Portland essas nuvens plúmbeas e cinzas.
Chris tinha aberto um resistente guarda-chuva bastante grande, mas se deteve um momento esperando que minguasse um pouco o aguaceiro. Dulce deu uma olhada para baixo. Não usava botas de combate como esta manhã, mas calçava uns sapatos robustos, elegantes e muito limpos, adequados para o aguaceiro que caía.
A diferença de seus sapatos de verniz Rossetti. Suspirou. Os sapatos de verniz haviam custado bastante e iriam se danificar.
Não importava. Elevou o olhar e automaticamente examinou a rua, como fazia sempre.
Duas quadras mais abaixo havia uma nova galeria muito moderna e três blocos mais à frente, pelo outro lado, um restaurante especializado em comidas asiáticas que tinha a abertura prevista para a semana seguinte. Pearl estava civilizando.
Mas esta área em particular do Rose Street estava escura e desmantelada. Frequentemente Dulce vacilava antes de meter-se apressadamente na rua e ir para seu carro e nunca saía sozinha depois do anoitecer.
Em troca agora não estava assustada. Com a mão no poderoso braço de Chris Uckermann, indo a seu lado, não sentia nenhum medo. Nenhum absolutamente.
—Vamos — Segurando o guarda-chuva sobre ela com a mão direita, pôs o braço esquerdo ao redor da cintura e foram rapidamente para o carro.
Mas bem um caminhão. Dulce olhou consternada a porta aberta do co-piloto do Yukon e logo olhou para ele. Daquele ângulo e na escuridão quão único via era uma grande mandíbula.
Mal teve tempo para contemplar a distância e a impossibilidade de subir com a saia negra estreita que usava quando Chris a pegou nos braços e a colocou com suavidade no assento.
Era uma mulher adulta e ele a tinha pego com o mesmo esforço que teria empregado para segurar uma criança.
De novo teve que maravilhar-se pela rapidez com a qual se movia o homem. Ainda estava colocando o casaco quando a porta do condutor se abriu e fechou rapidamente deixando entrar um redemoinho de ar frio. Pôs o carro em movimento.
—Aonde vamos? —perguntou ela quando chegaram a Brandon Avenue.
Dirigiu-lhe um rápido olhar de superioridade.
—Aonde você quiser — Embora não disse as palavras em voz alta, ficou flutuando um “é obvio”.
Dulce piscou.
—Ao Comme Chez Soi?
Ele deu de ombros.
—Exato.
Ela quase riu.
—Pôde fazer uma reserva no Comme Chez Soi numa sexta-feira à noite? —Havia uma fila de espera permanente de duas semanas. Uma reserva no último momento em uma sexta-feira de noite era impossível.
Foram pela área do centro da cidade e podia ver com mais claridade o perfil de traços limpos e duros. Seu rosto era forte, decidido.
—Persuadi-os para que fizessem lugar a mais dois, sim.
Tinha persuadido… ela ofegou. Tinha estado armado. Tinha apontado uma pistola?
Dulce levou o punho à boca.
—OH, meu Deus, Chris, o que fez para convencê-los de que nos dessem uma mesa?
Ele riu um som áspero e baixo.
—Não o que está pensando, querida. Entrei tranquilamente e dei ao maître uma nota com um bilhete.
Feliz de que a escuridão não deixasse ver o rubor nas bochechas, Dulce olhou às cegas pela janela.
“Querida”. A tinha chamado de querida. Isso não significava nada absolutamente, certamente. Mas o coração tinha dado um selvagem tombo no peito. Pôs uma mão sobre a outra e respirou profundamente várias vezes para tranquilizar-se.
Era como estar em uma caverna, os dois sozinhos. Uma caverna escura separada do resto do mundo. Havia pouco tráfego e as calçadas estavam vazias. A enorme máquina rodou silenciosamente pelas ruas deixando um arco de água a seu caminho. O suave zumbido do pára-brisa ia ao mesmo ritmo dos batimentos de seu coração.
Ele conduzia rápido, mas seguro e Dulce sentia-se completamente a salvo como se estivesse envolvida em um casulo.
—Está chovendo muito forte — disse ela rompendo o silêncio. Ele não havia dito uma palavra nos dez últimos minutos. Tinha que aprender a falar com esse homem sem que tremesse a voz nem as mãos. O clima parecia um assunto seguro.
—Não é que faça muito bom tempo por aqui. — Se queixou ele— Sempre chove.
Por um momento se sentiu encantada ao pensar em Chris Uckermann, grande e mau, descontente por um pouco de chuva, como se fosse feito de açúcar e pudesse desfazer-se.
—Bom… — Brincou ela com suavidade— Nem sempre. De vez em quando faz um dia de sol. Ou dois. Não é daqui, verdade?
Não podia situar o acento de sua profunda voz. Não era do oeste, isso seguro.
—Não, senhora.
Olhou-a e seus olhos se encontraram. Aquele olhar teve tal poder sobre ela que Dulce teve que afastar o olhar. Foi como se tivessem dado um murro no estômago.
Dava algo, idiota.
—Então, um, de onde é?
Ele guardou silêncio um momento enquanto conduzia pela difícil intercessão do Harrison.
—De todas as partes em geral e de nenhuma em particular. Meu pai estava na marinha e cresci nas bases navais. Quando fui o bastante velho para me alistar, segui seus passos. Vivi em quase todas as bases navais deste país e em muitas do estrangeiro. A maior parte delas com sol — acrescentou ironicamente— Quando tomei a aposentadoria antecipada, fez-me falta uma base de operações. Tanto me dava um lugar como outro.
—Então… por que Portland?
—A verdade é que não sei — Deu de ombros— Muitos me falaram de quão grande era este lugar. Fazia anos que conhecia Poncho, de quando ele era marinheiro. Disse que havia boa caça e pesca e que se podia navegar. Parecia um lugar tão bom como qualquer outro.
—Poncho disse que não sabia que estava na cidade.
—Sim. Tinha planejado expandir o negócio pouco a pouco, ter tempo para ver os amigos, talvez ir alguma vez pescar e caçar. Em lugar disso, o negócio subiu como a espuma e fui de um lado a outro após. Mal tive tempo de recuperar o fôlego. Deveria ter procurado um local maior já faz tempo. Mas… — A olhou de esguelha com olhos tão cintilantes que cortou o fôlego—, estou realmente contente de ter esperado. Realmente contente — Fez uma manobra e estacionou— Já chegamos.
Outra vez, moveu-se muito rápido para um homem tão grande. Uns segundos depois de ter parado o SUV já estava em sua porta. Nesse momento não chovia e o ar estava silencioso. Passou um carro e os faróis deram a ele de cheio na cara.
Ela reteve o fôlego ante a intensidade de sua expressão, das profundas linhas que englobavam uns traços sombrios. Tinha aberto os braços para descê-la. Pôs-lhe as mãos nos ombros e se inclinou para frente. Ele também se inclinou. Os narizes se tocaram.
Algo nos olhos dele disse que estava a um fio de…
—Não me beije. — sussurrou ela.
—Não — A voz era baixa e áspera— Quando começar a beijá-la não pararei. E a primeira vez que fizermos sexo será em uma cama, não no assento dianteiro de um carro no meio de uma rua. Assim poderemos tomar todo o tempo que quisermos.
Estendeu aquelas mãos tão grandes, tirou-a do assento e a deixou no chão sem nenhum esforço.
Ficaram ali de pé quietos durante uns instantes, dos amplos carvalhos gotejava água que caía sobre eles. Ainda tinha as mãos sobre ela abrangendo quase toda a cintura. O coração de Dulce ia a toda velocidade. Deveria escandalizar-se. Escandalizou-se. Pelas rudes palavras e por seu significado. Deveria dizer… algo. Algo como… “Em seus sonhos, cara” ou “Quer apostar”?
As imagens que traziam aquelas palavras tão rudes — amplos ombros nus elevando-se, quentes e fortes, sobre ela, beijos febris e sexo forte e ardente— a deixaram sem respiração.
O poder e o sexo surgiam desse homem em ondas tangíveis completamente invencíveis e incansáveis.
Nunca em sua vida havia sentido algo parecido. Estava tremente, perdendo a compostura, como um bebê que está dando seus primeiros passos. Ficou olhando-o em silêncio com a respiração formando nuvens brancas no ar frio da noite e logo se afastou.
—Como se atreve a dizer isto, embora pense? Dormir comigo não entra no aluguel — tremia a voz— Não me deito com qualquer um.
Pôs a mão nos rins quando abriu o guarda-chuva, grande e negro, sobre sua cabeça e começaram a andar para o restaurante.
—Não — disse com voz profunda— Estou seguro de que não o faz.
Dulce jogou um rápido olhar ao seu rosto. Não mostrava nenhum desses sorrisos fátuos como de alguns tipos desagradáveis quando estavam tentando flertar. Sua expressão era dura, séria e perigosa. Um soldado que acabava de declarar um objetivo militar.
Vamos tomar aquela colina. Vamos ter sexo em uma cama.
Era um soldado multi-condecorado. Provavelmente por conseguir seus objetivos. Que Deus a ajudasse. Onde se colocou?
...
Autor(a): linydmes
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Quando chegaram ao restaurante Dulce lançou um inconsciente suspiro de alívio, como se tivesse deixado atrás algo mais que uma tarde fria. Movendo-se naqueles espaços familiares e elegantes sentiu que pisava em terreno seguro, no que conhecia as regras. Onde poderia manter-se firme. Ali estava no século XXI em vez de em uma caverna onde o v ...
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Comentários do Capítulo:
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natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:59:28
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natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:18
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natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:16
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natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:14
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natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:11
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natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:10
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natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:09
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natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:08
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natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:06
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natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:05
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