Fanfics Brasil - ●●●3/3° Cap. ••●MidNight Man●•• [DyC]

Fanfic: ••●MidNight Man●•• [DyC]


Capítulo: ●●●3/3° Cap.

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O sangue já não palpitava nas veias pela antecipação e os nervos tinham deixado de chispar. Agora lhe percorria o corpo como mel quente.


 Agarrou-o com firmeza pelas lapelas do casaco precisando apoiar-se em algo, ancorar-se a si mesma. Sentiu o material suave e quente sob as pontas dos dedos. Como a sua boca.


 Essa boca que se movia devagar sobre a sua, o único ponto onde a pele tocava pele. Ele chupou, sugou com suavidade e ela o beijou languidamente. Suspirou em uma neblina de prazer e abriu ainda mais os lábios. A suave carícia da língua masculina em sua própria língua a eletrificou, enviando ondas de prazer a todo o corpo.


 Prazerosamente, Dulce abriu os olhos esperando vê-lo tão sonhador quanto ela. Deu um salto quando viu sua expressão.


 Nem sonhadora, nem terna. Seu rosto era duro, de predador, os lábios estavam úmidos. Um músculo se movia na maçã do rosto esquerdo. Os olhos brilhavam com intensidade e, sobressaltada, deu-se conta de que cor eram. De cor bronze.


 A feroz intensidade de seu olhar, tão forte que era como se a tocasse com as mãos, fez que virasse a cabeça para um lado só para voltar a sobressaltar-se. As grandes mãos crispadas contra a parede se haviam posto brancas. Ele moveu a mão e o pó do tijolo flutuou para o chão.


 Apertava com tanta força a parede que não teria sido estranho que a furasse.


 Dulce voltou a virar a cabeça e o olhou. Nunca tinha se encontrado com nada igual a isto, igual a ele. Cada célula do corpo pulsava cheia de vida.


 Aquele beijo tinha sido terno, mas tinha visto com seus próprios olhos o que custava a ele beijá-la desse modo. Aquele poderoso controle a excitou muito mais que qualquer dos beijos que lhe tinham dado outros homens.


 Podia sentir o calor do corpo masculino entrando nela feito ondas e afligindo-a. Nunca tinha acontecido algo assim.


 Gostava de beijá-lo — que mulher não gostaria?— mas era um pequeno prazer, como uma boa comida ou um vestido novo. Um beijo nunca tinha posto seu mundo ao contrário.


 Se um beijo suave, no qual apenas se roçavam os lábios, uma leve carícia das línguas, a tinha deixado ardendo de desejo, como seria que a abraçasse com força enquanto lhe devorava a boca? Já a tinha abraçado com força antes brevemente embora fosse tempo suficiente para sentir o poder de seu corpo. Também a tinha beijado com suavidade.


 Ela queria ter —tinha que ter— ambas as coisas ao mesmo tempo. Tinha que saber como era beijá-lo e abraçá-lo ao mesmo tempo. Queria sentir o poderoso peito contra seus seios, queria arquear-se contra ele, roçar-se contra ele.


 No restaurante, uma breve e leve carícia nos mamilos lhe tinha enviado ondas de choque por todo o corpo. Roçar-se com força contra o peito dele poderia fazer que a dor desaparecesse. Isto era um grau de paixão que não teria imaginado que seu corpo pudesse sentir. Queria mais. Como um drogado necessitando uma dose, ficou nas pontas dos pés, beijou-o na boca e fechou os olhos.


 Ele a tinha excitado no restaurante. Todo ele a excitava. Seu tamanho, aquele ar de perigo, que pudesse… alterá-la completamente. Quando com a enorme mão havia tocado seu seio, ela quase tinha dado um salto na cadeira.


 Queria mais.


 Às vezes beijava com um encontro ao despedir-se na porta. Muito poucos homens o haviam feito dentro ao tomar uma taça e menos ainda em seu dormitório.


 Fora, na porta, era um lugar agradável para despedir-se de um homem com um beijo e se você gostava dele podia ir um pouco mais longe. E se você não gostasse sussurrava só “boa noite” e deslizava para dentro e fechava a porta.


 Um beijo de despedida dizia muito de um homem e de como reagia ela diante desse homem. Uma forma segura de medir o terreno.


 Embora nada sobre Chris Uckermann parecesse seguro.


 Queria que a beijasse com força. Como seria sentir toda aquela força, todo o poder, toda a energia masculina enfocada nela, seu forte corpo abraçando-a?


 Tinha que averiguá-lo. Queria que voltasse a beijá-la. Como antes, mas mais duro, mais profundo. Ainda nas pontas dos pés e com os olhos fechados, voltou a beijá-lo outra vez. Tirou a língua para lhe acariciar os lábios e gemeu um gemido profundo na garganta.


 Tudo aconteceu em um abrir e fechar de olhos. Como um ciclone.


 Em um segundo a teve contra a parede, imobilizando-a ali com o enorme corpo. Apoderou-se de sua boca com dureza e colocou sua língua até o fundo. Em um segundo tirou seu casaco e o atirou ao chão e com um só movimento, como se tivesse uma faca, passou-lhe a mão pela parte dianteira, de acima a abaixo.


 Ouviu como os botões de pérolas caíam ao chão e um som de algo que se rasgava e logo seus seios estiveram livres. Soube por que ele a levantou e com a boca lhe agarrou o mamilo e mamou, com força.


 O prazer foi tão intenso que quase foi dor e soltou um gemido.


 Ele a segurava bastante alto para que seu montículo ficasse ao nível do pênis ereto. Com as costas apertadas contra a parede não tinha possibilidade de escapamento.


 O homem estava duro como o aço e se movia atrás e adiante, esfregando o pênis sobre ela. Uma mão dura a agarrou pelas nádegas e lhe inclinou a pélvis para frente até que ele pôde colocar-se entre as dobras de seu sexo e ela o montou. Se não tivesse sido pela roupa de ambos, o pênis teria estado dentro dela.


 Ele se moveu um pouco e lambeu o caminho que levava a outro seio. Tinha a boca quente, ávida. Chegou até o mamilo e mamou de novo. Sentiu frio no peito abandonado, ainda molhado por sua boca, e tremeu.


 Dulce não teve tempo de sobressaltar-se ou reagir de algum jeito. Muito tarde recordou as palavras rudes ditas fora do restaurante: “Quando começar a te beijar, não serei capaz de parar”.


 Abriu a boca para lhe dizer que parasse. Certamente poderia lhe dizer que parasse.


 Isto era uma loucura.


 Dado o tipo de homem que era Chris Uckermann, ela tinha se preparado para um beijo muito intenso, mas não tinha esperado isto.


 Tem que parar. Havia dito as palavras em voz alta, ou só as tinha pensado?


 E como podia lhe pedir que parasse quando o que ele estava fazendo era tão fantástico, tão extremamente erótico que a mente tinha deixado de funcionar?


 Queria mais.


 Ele levantou a cabeça, como se tivesse ouvido suas palavras tácitas e a tinha içado ainda mais acima, até que ambos os rostos estiveram quase ao mesmo nível.


 Como pôde pensar ela em algum momento que os lábios dele eram suaves? Não havia absolutamente nada suave em seu rosto. Seus traços pareciam esculpidos em pedra, exceto pelas janelas do nariz que se alargavam cada vez que respirava. Ficaram os dois olhando-se mutuamente.


 Isto era uma loucura. Tinha que parar. Ela cravou o olhar nos olhos de bronze e abriu a boca para dizê-lo. Ele baixou a cabeça outra vez apanhando sua boca. Moveu a virilha com força contra seu montículo, ritmicamente, e ela se esqueceu de tudo, inclusive de seu nome. Tudo o que sabia tudo o que era, estava concentrado entre suas coxas.


 Um relâmpago de calor ondulou para cima, envolvendo-a. Gritou, e o selvagem grito ecoou no vestíbulo. E de repente estava perto do orgasmo, tão perto… fechou os olhos, cada sentido concentrado sob o ventre, no fogo entre as pernas, um segundo mais e explodiria.


 —Assim não. — grunhiu Chris— Quero estar dentro de você.


 Segurando-a com uma mão grande, rodeou-a com a outra para abrir o zíper da saia, e a baixou até tirá-la, logo foi subindo a mão roçando sua perna até que encontrou a beira das meias e grunhiu de satisfação quando se deu conta de que chegavam até o alto da coxa. A mão continuou para cima e com um forte puxão arrancou suas calcinhas.


 A enorme mão se moveu entre os dois e ela ficou sem fôlego quando sentiu o toque. Estava justo na beira.


 Ele liberou a si mesmo e um segundo mais tarde a penetrou.


 Dulce gritou, o som que retumbou no vestíbulo foi alto e selvagem. Brocou-a com o olhar. Um músculo da maçã do rosto começou a palpitar. O quente fôlego dele esquentou seu rosto.


 Isto era tão incrível, tão extremamente erótico. Exceto pelas meias, estava nua, completamente aberta a ele. E ele estava totalmente vestido, exceto onde estava sepultado nela. Os peitos nus roçavam o casaco, ainda molhado e frio do exterior, quase tão excitante quanto sua boca.


 Os músculos da mandíbula de Chris se esticaram e ainda imobilizando-a com o olhar a penetrou com mais força, mais profundo e, sem mais, ela explodiu, tremendo grosseiramente pela força do orgasmo, estremecendo e gritando, palpitando ao redor dele.


 Ele então se moveu com força, como se o tivessem liberado de alguma obrigação e começou um duro vaivém dentro dela. Era tão grande e tão rude que soube que a teria machucado se não estivesse tão completamente excitada.


 A noite inteira tinha sido uma forma de estimulação sexual, um passo para chegar até aqui, até este coito selvagem contra uma parede. Pulsando, tremendo, estremecendo-se, a explosão parecia não acabar, até que ele deu um grito, ficou impossivelmente maior e mais duro dentro dela e explodiu a sua vez.


 Agarrou-a tão forte que esteve segura que sairiam marcas.


 A respiração dos dois era tão forte que se ouvia no vestíbulo vazio. Aquela enorme cabeça ficou pendurando sobre o ombro dela. O amplo peito subiu e baixou e a fricção do casaco contra os mamilos continuou excitando seu corpo. Seu corpo traidor, traidor.


 O que tinha feito?


 A cabeça de Dulce foi reclinando-se lentamente para trás até dar com a parede. Chris se apoiou nela tão pesadamente que sentia nas costas todos e cada um dos tijolos. Abriu a boca para dizer algo, qualquer coisa, mas a voz ficou estrangulada na garganta.


 Ele levantou a cabeça.


 —Dulce — começou a dizer.


 Oh, Deus, Oh, Deus, não podia lidar com isto. Não.


 O que fora que estivesse a ponto de dizer —“Ei, pequena, foi genial, já o faremos outra vez em alguma ocasião”. Ou pior, “esteve bem, mas vamos fingir que nunca aconteceu”— ela estaria perdida. O que fosse que ele dissesse, ela não podia enfrentar agora isso. Seu comportamento tinha estado tão longe do que nela era habitual que não tinha nenhum instrumento, nenhum modo de lhe fazer frente.


 —Dulce — voltou a dizer ele e não podia adivinhar se na profunda voz havia pesar, satisfação ou desejo — ainda estava dentro dela, duro—, mas no fim de contas isso não mudava nada. O que piorava as coisas era que não tinha nem idéia do que ele ia dizer.


 Dulce não sabia qual seria sua reação porque não o conhecia absolutamente. Só o conhecia desde esta manhã.


 Ele era um completo desconhecido.


 Ao que acabava de lhe deixar ter um sexo explosivo com ela contra uma parede. Deixar? Virtualmente o tinha suplicado.


 Tinha que sair dali, rápido.


 Deixou cair as pernas e o empurrou pelo peito, com força.


 Chris elevou a cabeça e retrocedeu apenas alguns centímetros.


 —Está bem? —começou a dizer e ela deslizou para baixo. Não podia lhe responder, simplesmente não podia.


 Milagrosamente tinha ainda a chave na mão. Ele, com uma mão, apoiava-se com firmeza na parede, respirando com força, com a cabeça girada para ela, olhando-a.


 Uma torção de pulso e pôde escorregar pela porta aberta e fechá-la atrás dela. Apoiou-se ali, ofegando e com os olhos cheios de lágrimas.


 —Ei! —A voz profunda fez que vibrasse o estômago e logo outra vibração —seu punho— na porta.


 —Dulce! Dulce! Abre!


 Menos mal que tinha usado madeira de boa qualidade para aquelas portas.


 —Dulce! —bramou ele— Deixe-me entrar!


 Provou mover as pernas. Por um instante pensou que não suportariam seu peso. Tinha as pernas doloridas por ter estado tão abertas e sobretudo o interior das coxas pelos ataques duros e bruscos do homem.


 Deu um passo com cautela, agradecida de poder sustentar-se em pé. Ao passar diante de um espelho se deteve paralisada pelo que viu. Seus olhos se abriram assombrados.


 Nua, exceto pelas muito finas meias negras que chegavam até o mais alto da coxa e os saltos, o cabelo ondeando grosseiramente ao redor da cara, o rimel deslocado e os lábios inchados e avermelhados, parecia-se com as que saíam na revista de contatos Gatas Sexuais.


 Outro ruído surdo fez que a porta se estremecesse em seu marco.


 —Dulce! Diga-me que está bem ou entrarei! Vou dar três segundos. Um…


 Ela tremeu sobressaltada. Bem?


 Como ia dizer-lhe que estava bem?


 —Dois!


 Acabava de ter sexo selvagem. Com um desconhecido. Contra uma parede. E tinha tido o orgasmo mais explosivo de sua vida.


 —Três! —Sons metálicos. Estava forçando a fechadura.


 —Estou… — A garganta tensa mal podia fazer um som. Tossiu—. Estou bem. Estou, hum, bem — Respirou profundamente e elevou a voz—. Estou bem. Agora vá.


 Esse, certamente, era o momento Scarlett O’Hara, decidiu ela enquanto ia na direção do banheiro. Já pensaria em tudo isto manhã.


                                       **********


 Maldição!


 Chris ficou ali de pé com o punho levantado. Baixou-o e logo apoiou a testa na porta.


 O que lhe pôs em uma posição em que olhava para baixo e viu a si mesmo, molhado pelo orgasmo, ferozmente intumescido e tão duro que o poderia ter usado para derrubar a porta. Ainda a desejava, com ferocidade, mas havia feito tudo errado.


 Tinha estado levando-o tão bem, esforçando-se tanto para beijá-la com suavidade. O beijo de um perfeito cavalheiro, embora houvesse usado o que pareciam as reservas de controle de todo um ano. E então ela tinha gemido, moveu-se e ele… esteve perdido.


 As roupas de Dulce estavam amontoadas no chão. O casaco, a preciosa blusa com todos os botões arrancados, a saia, o sutiã e as calcinhas rasgados. Inclinou-se, recolheu os objetos e as pendurou, uma por uma, no trinco da porta. Logo fechou o zíper, estremecendo.


 Tinha perdido a batalha esta noite. Mas não a guerra.



CONTINUA



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Autor(a): linydmes

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Comentários do Capítulo:

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:59:28

    100

  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:18

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:16

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:14

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:11

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:08

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  • natyvondy Postado em 08/06/2010 - 20:58:05

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